domingo, 27 de dezembro de 2009

REENCARNAÇÃO SEGUNDO KARDEC


Outro dia minha filha perguntou: “-O que acontece com o Espírito enquanto aguarda o nascimento? Onde o Espírito ficava e se tinha consciência da vida que iria viver na Terra?”. Como não tinha certeza da resposta, procurei informações no Livro dos Espíritos e lá, como sempre, encontrei respostas. Percebi que essa dúvida não pertencia só a minha filha e por isso resolvi transcrever o que lá encontrei.





Prelúdio da volta

Os Espíritos sabem que terão que reencarnar, mas, assim como nós sabemos que vamos morrer um dia, e não sabemos quando, eles também possuem essa dúvida, ou seja, ignoram quando isso se dará.
Assim como a morte é uma necessidade da vida corporal, a reencarnação é da vida espírita.
Todos nós sabemos que vamos morrer, porém alguns por serem mais adiantados espiritualmente, procuram informações a respeito da vida fora do corpo. Isso também acontece no mundo espiritual, alguns espíritos mais adiantados sabem a respeito da reencarnação e encaram isso como uma oportunidade de aprendizado e outros como uma punição. Por receio, alguns espíritos podem retardar a reencarnação devido ao medo do desconhecido, também segundo Kardec,  existem espíritos covardes e indiferentes, só que esse recuo trás conseqüências. Também há os que querem antecipar a volta ao corpo. Na verdade retardar a reencarnação é possível, evitá-la não, pois, está serve para que o Espírito progrida, evolua.  
Kardec diz que a escolha do corpo a ser utilizado pelo Espírito depende da prova ou provação a  que este Espírito deseja submeter-se para sua evolução. As imperfeições deste auxiliarão para o progresso, caso vença os obstáculos durante sua encarnação. Só que essa escolha nem sempre é possível. Assim como quando encarnados, existem pessoas que não conseguem seguir sozinhas, digo, sem ajuda ou alguém para lhe dizer o que fazer, o mesmo acontece com os Espíritos, há aqueles que precisam ter suas reencarnações impostas, pois, não conseguem sozinhos decidir sobre sua evolução. Existem casos em que vários espíritos desejam encarnar em um mesmo corpo, por isso, essa decisão que define qual espírito encarnará em determinado corpo cabe as entidades superiores que designam segundo provas que o mesmo irá passar na Terra e se o corpo escolhido o ajudará em sua trajetória.
Kardec também fala das perturbações sofridas pelo Espírito ao reencarnar. Estas são maiores que com o desencarne, pois, pela morte, o espírito sai da escravidão, pelo nascimento entra para ela. A encarnação procede como o viajante que embarca para uma travessia perigosa, sem saber se esta será vitoriosa e se alcançará seus objetivos. A ansiedade do Espírito é bem grande, pois as provas que enfrentará em sua existência o farão avançar ou não em sua evolução.
Dependendo do nível de evolução do Espírito que irá encarnar, digo, se este já habita mundos onde a afeição existe, os amigos espirituais o acompanham até o último momento, o animam e alguns o seguem, muitas vezes pela vida. Lembre-se que durante a vida, temos sonhos e encontros, onde amigos nos visitam, matam a saudades, dão conselhos. Nossa família espiritual.  



União da alma e do corpo

A união da alma ao corpo começa no momento da concepção, mas só se completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado pra habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até o instante em que a criança vê a luz. (interessante: o grito que o recém nascido solta anuncia que ela, a alma, se encontra no mundo dos vivos).
A união do Espírito com o corpo é insubstituível, porém como os laços que o prendem ao corpo ainda são muito fracos, facilmente se rompem, e pode romper-se por vontade do mesmo, se este se acovardar diante das provas que escolheu. (Nesse caso a criança não vinga).  Existe também o caso em que o corpo, por motivo de imperfeição da matéria não sobrevive e aí, a alma escolherá um novo corpo. Para o espírito, essas encarnações que não vingam não são importantes, nesses casos a morte prematura do feto é uma prova para os pais.  (É tudo muito complexo). Quando a reencarnação falha por qualquer motivo, nem sempre acontece outra imediatamente para o espírito, na maioria das vezes é dada a ele, um tempo para proceder nova escolha, a menos que a reencarnação imediata corresponda à anterior determinação. (Já tiver sido determinada).
Às vezes escutamos pessoas dizerem: Eu não queria essa vida, essa não foi à vida que pedi a Deus. Na verdade, não sabemos qual foi a nossa escolha, o que planejamos para nossa evolução. Entretanto, alguns Espíritos não suportam as provas dessa vida, acham pesada demais, superior as suas forças. E quando isso acontece acabam recorrendo ao suicídio.
No intervalo entre a concepção ao nascimento, existem momentos de maior, menor ou nenhuma lucidez do Espírito. A partir do instante da concepção, começa o espírito a ser tomado de perturbação, que o adverte que está próximo a sua nova existência corpórea. Essa perturbação cresce de continuo até o nascimento e nesse intervalo, o seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o sono. À medida que a hora do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim com a lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência na condição de homem, logo que entra na vida. Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao estado de Espírito.
Ao nascer, à plenitude de suas faculdades se desenvolvem gradualmente como os órgãos. O Espírito se acha em uma existência nova e  é necessário que se adapte.
Mesmo a união do espírito com o feto não sendo completa até o nascimento, pode-se  afirmar que o espírito que vai habitar o corpo já existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem propriamente uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se. Acha-se, entretanto, ligado à alma que virá a possuir.
A vida intra-uterina é como da planta ou vegetal. A criança vive a vida animal. O homem tem a vida vegetal e a animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida espiritual.
Existem alguns casos de crianças que não são vitais no útero materno, (podemos citar crianças anencéfalo, sua vida pode durar poucos minutos, algumas horas, alguns dias, às vezes algumas semanas). Depende da gravidade de sua anencefalia. Freqüentemente isso se dá e é permitido como prova, quer para os pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.  Há alguns casos, a cujos corpos nunca nenhum espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças só vêm por seus pais, como prova. Segue-se então que toda criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito.

O Aborto

O Aborto tem para o Espírito a conseqüência de uma existência nulificada e que ele terá que recomeçar. E para quem o praticou, constitui crime, pois transgride a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, e é claro que depois também, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento ao corpo que se estava formando.
Agora se esse nascimento puser em perigo a vida da mãe, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda? Preferível é que  se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.

Bom!! Aqui tem algumas respostas às perguntas feitas pela minha filha, mas, se você tem outras dúvidas, leia o Livro dos Espíritas, lá encontrará respostas.



sábado, 17 de outubro de 2009

Trabalho x Filhos




Dúvidas de uma dona de casa!!!

Sempre me pergunto!Qual seria a minha função nessa vida? Será que encarnei para ser mãe, dona de casa, esposa? E se fosse? Qual seria o problema nisso?
Tudo começou quando me casei, trabalhava em um banco e fiquei nesse emprego por nove anos, até que nasceu minha primeira filha. Devido a forças das circunstâncias, na época, fui morar longe do meu trabalho e preocupada com a hipótese de ter de deixar minha filha na creche e ir trabalhar em outra cidade, optei por sair do emprego. Nesse período, meu marido ganhava o suficiente para nós três. Foi muito bom, pois pude acompanhar todo o desenvolvimento da minha menina, sempre fui muito independente no trato com as crianças, cuidei do umbigo, fraldas, doenças e da casa, enfim tudo que uma dona de casa precisa fazer.
Mas logo vieram as primeiras críticas: você não acha que vai sentir falta do seu emprego?
Você só quer ser dona de casa? Você não faz nada?!!. Até a mídia parece ter um pouco de preconceito ao mostrar por exemplo, nas novelas, a mulher que não trabalha fora como uma “dondoca”. Parece que a mulher de valor é somente aquela que tem jornada dupla, trabalha fora e em casa.
A pior de todas é quando lhe perguntam: Qual a sua profissão? Envergonhada, respondo:
Do Lar. Nossa, Triste........
Mas será que realmente temos que nos sentir tão envergonhadas por essa opção?
Analisando!!!
Dedicar-se exclusivamente a cuidar do lar é, antes de tudo, optar por abrir mão de muitos de seus planos, sonhos, realizações, para enfrentar uma jornada que não termina apenas com oito horas de trabalho, que não tem remuneração e, como digo acima, tem muito pouco reconhecimento. Porém, como tudo na vida têm dois lados, existe uma recompensa acalentadora.
Hoje tenho 3 filhas, por isso fui adiando a minha volta ao mercado de trabalho, optei por dar as outras duas o mesmo tratamento e cuidado que tive com a primeira. Posso dizer que conheço minhas filhas, sei quando existe algum problema, estive por perto quando começaram as primeiras brigas entre elas e com isso pude corrigir e aproximar uma da outra. Tive tempo para estudar soluções para as diversas crises surgidas entre elas e na cabeça de cada uma, tive a oportunidade de conhecer seus amigos, de ajudar em suas indecisões, de ser amiga e mãe, quando necessário.
Meu marido podia trabalhar tranqüilo, pois sabia que eu estava em casa! Que eu cuidava das meninas. Quando adoeciam eu estava lá, dedicada e atenta, ajudava nos diversos trabalhos escolares e também nos problemas que surgem na escola, procurava interagir com seus amigos, deixando que os trouxessem para nossa casa.
Mas e eu?
Como me sinto em relação a minha vida?
Fico procurando algo que realmente me preencha o tempo, sou hiperativa, além de cuidar da casa, faço artesanato, cuido do meu jardim, escrevo em blogs, leio, ajudo minhas filhas com a banda de rock que elas fazem parte, aliás, eles ensaiam em minha casa. Tento ajudar minha filha mais velha, a encontrar seu caminho e também, meu marido a segurar as barras financeiras que todos nós passamos nessa vida.
Aí sem querer volto ao meu passado. Quando ainda era bem pequenina, lembro-me que ficava imaginado ser uma dona de casa, administrar meu lar, cuidar de meus filhos que na época eram apenas bonecas. Acho que no fundo da minha alma, já sabia que essa seria a minha missão nessa vida.
Por isso lhe digo, se por algum motivo já teve as mesmas dúvidas não se culpe, cada um tem o seu caminho, suas próprias escolhas. O importante é não julgar, não se achar melhor nem pior, pois embora possa parecer fácil a escolha do outro, só ele é quem sabe o quanto isso lhe custa.
E assim, vamos descobrindo nosso caminho.



PENSAR PARA ENTENDER

Em matéria de trabalho, aceitemos o lugar de serviço que o Senhor nos conedeu, no campo terrestre, evitando a perda de tempo com queixas denescessárias.
Muitas vezes, é preciso raciocinar com calma, a fim de compreendermos com segurança.
                                Francisco Cândido Xavier - Emmanuel

sábado, 10 de outubro de 2009

A Fé




Às vezes ouço as pessoas falando:
-“Depois que comecei a freqüentar aquela igreja, minha vida mudou!!”.
Aí penso: Será que não foi ela quem mudou? Que ao invés de ficar sentada esperando, passou a acreditar, arriscou-se mais, empreendeu melhor?.
Isso sim eu acredito. As orações, a fé, podem mudar o homem por dentro, dar-lhe confiança, pois acredita que está sendo protegido, amparado.
Falta às pessoas uma crença maior em si mesmas, em seu próprio potencial, em sua divindade, em sua própria capacidade de resolver seus problemas e ai, surgem os espertos, que se aproveitam do desespero de alguns e da fé de outros.
Esses chamados “líderes espirituais’, tomam para si os méritos das vitórias alcançadas por essas pessoas, tirando vantagens financeiras e enriquecendo em nome de Deus, enquanto o incauto, o tolo, descrente de seu próprio potencial, delega ao “líder” toda a responsabilidade da “vitória”.
E assim a vida segue, surgem novas igrejas, novas seitas, novos líderes, cada um se intitulando o dono da “palavra”, da sabedoria divina, o verdadeiro intermediário entre Deus e essa pobre raça humana. Para os mais atentos surgem também perguntas: “ -Será que Deus se importa mesmo com isso? Ou será que o que vale mesmo é a fé do homem no homem, do homem em seu próprio espírito? Porque milagres acontecem em todas as religiões?
Quando ouvimos aquela máxima que diz: “A Deus agrada que soframos”, Nos perguntamos, que Deus é esse que fica feliz com nosso sofrimento? Mas a verdade é que escolhemos o nosso carma, nosso caminho na Terra e ao cumpri-lo, algumas vezes com muito sofrimento, nos desesperamos e passamos a acreditar em qualquer coisa que alivie nossa dor.

Ao pensarmos na palavra justiça, seria totalmente descabido acreditar que uns seriam ajudados mais que os outros, só porque freqüentam essa Igreja ou seita, essa ou aquela religião. O que parece lógico e importante, é entender que temos uma missão que assumimos ao reencarnarmos e, para que isso ocorra, seja qual for a religião que professamos, recebemos a ajuda necessária.
Infelizmente, para a maioria dos homens, a felicidade se resume em ganhos materiais e esquecemos que somos espíritos, que estamos aqui para evoluir.
Passar por certos dissabores na vida significa que vencemos. Sei que nem sempre é fácil, mas a vida é como uma escola ou passamos de ano, ou repetimos.
Afinal, somos todos alunos e temos muito que aprender.

Segundo Kardec:
Pense bem!


“Deus não vende os benefícios que concede. A justiça de Deus é como o sol, existe para todos, para o pobre como para o rico”.


“Antes de pedir que o outro ore por você, faça-o também”.

“Os espíritos levianos, mentirosos, brincalhões, inferiores, são os que realmente se interessam por benefícios e são esses que correm para responder, sem se preocupar com a verdade. Por isso, peça em oração com fé e se for possível será atendido”.


“A mediunidade séria não será nunca uma profissão. A mediunidade não é uma arte, um talento, por isso não pode tornar-se profissão.
“Explorar a fé de alguém com mediunidade é dispor de algo que não lhe pertence”.

“A mediunidade é coisa divina e deve ser praticada com responsabilidade”.

“O médium curador transmite o fluido salutar dos bons Espíritos e não tem o direito de vendê-lo”.

“Procure o médium que viva de seu trabalho e não da mediunidade, os bons espíritos se afastam dos que esperam fazer deles uma escada para ascensão financeira”.
Ana Maria  e Eduardo

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Telefone Toca de Lá para Cá......




Você acredita em mensagens psicografadas???
Eu acredito! 

Alguns anos atrás eu fui a um Centro Espírita no Rio de Janeiro, e fiquei impressionada com que vi e ouvi. Uma Senhora bem idosa, de nome Célia, psicografava. Ela citava nomes, endereços e telefones. Nunca vi uma coisa assim. Os espíritos se comunicavam com ela e davam detalhes, nomes de parentes, contavam casos, coisas que só a pessoa poderia saber.
Certa vez,  dona Célia lia as mensagens recebidas  e de repente parou, disse que havia um espírito que acabara de chegar e pedia que ligassem para o telefone que afirmava ser de sua casa, infomando que  havia sofrido um acidente minutos atrás e tinha desencarnado. Implorava para  que algum parente fosse até o local, o espírito descreveu onde o acidente havia ocorrido. O pessoal do Centro ligou para a família e tudo se confirmou.
Em outra ocasião, minha sogra que havia perdido a filha com 16 anos e também freqüentava o mesmo Centro,  disse  que certa manhã, ao tomar café, sentiu um forte e carinhoso abraço reconhecendo ser de sua filha (desencarnada). Não contou para ninguém apenas sentiu, foi para a sessão e lá, em meio a tantas mensagens, dona Célia chamou-a pelo nome e disse que sua filha estava ali ao lado dela e que mandava dizer que havia tomado café da manhã com ela naquele dia. Minha sogra chorou muito, tudo que ela havia sentido e não contado para ninguém se ela ouvia ali, dita pela médium. Não restava dúvidas sôbre o dom maravilhoso dessa senhora especial.
No livro de Marcel Souto Maior, "Por Trás do véu de Ísis", que trata de um trabalho de investigação, de muita qualidade e isenção desse repórter, versando sobre a comunicação entre vivos e mortos, ele cita o Centro de dona Célia, como um dos que mais lhe impressionou. Evita porém, a pedido da mesma, citar seu nome mas, quem a conhecia, sabia muito bem que era dela que o mesmo falava.  Neste belo trabalho, Marcel conta também histórias sôbre  Francisco Candido Xavier e outros médiuns de renome.
Diante destes e de tantos outros fatos, de mensagens cheia de detalhes, falando sôbre coisas que eram só de meu conhecimento, vindas  inclusive de meu pai, de parentes e de amigos, não posso deixar de acreditar.
Infelizmente dona Célia não está mais nesse mundo, sua bela missão continua agora em outro "plano". Cito porém aqui mais uma de suas lições. Ela afirmava sempre, quando pessoas desesperadas pela falta de algum ente querido pediam que entrasse em contato com o mesmo, uma frase que nunca esqueci.." O telefone toca de lá para cá..." O médium é como um aparelho que somente recebe as chamadas e tem o dom de poder transmití-las para amenizar a dor de quem fica e de quem partiu, mas sempre dependendo da permissão, que vem do mundo espiritual.

Ana Maria





quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Alma Gêmea








O amor e o ódio continuam existindo além da morte porque são atributos do Espírito. O amor puro e desinteressado conduz sempre a alma para planos superiores do astral. O ódio, ao contrário, leva aos inferiores. O encontro das almas gêmeas se dá nos planos superiores. Existirão mesmo as almas gêmeas? Sim. Na maioria das vezes, elas podem não se encontrar na mesma encarnação tudo depende do ritmo da evolução espiritual de cada um, pois esse,  não se processa igualmente em todas as almas. " A cada um segundo as suas obras".


A história das almas gêmeas começou na mitologia grega. Júpiter, o rei dos deuses do Olimpo, resolveu certa vez tornar imortal uma criatura da Terra, o jovem Pólux. Este tinha um irmão gêmeo, Castor, a quem dedicava profunda amizade. Apesar de ter obtido a graça da imortalidade, Pólux não se sentia feliz porque estava separado do irmão e, principalmente, porque este estava sujeito à morte, o que um dia aconteceu, quando foi assassinado por Idas. Imensamente triste  Pólux pediu a Júpiter que anulasse a sua imortalidade, pois desejava morrer e fazer companhia ao irmão querido em sua sepultura. Penalizado, Júpiter resolveu ressuscitar Castor e tornou-o imortal. Reuniram-se, assim, no céu as almas gêmeas Pólux e Castor.
Platão, em uma de suas obras, O banquete, conta a história das almas gêmeas. No começo do mundo os seres eram assexuados, andróginos, os dois sexos reunidos em uma só pessoa. Ambiciosos, resolveram um dia atacar o Olimpo. Júpiter zangou-se e, como castigo, os cortou ao meio para enfraquecê-los. Praticada a cirurgia divina, suas partes se afastaram e foram espalhadas pelo mundo. Desde essa época os seres humanos procuram encontrar, com ansiedade, as suas metades. Por essa razão é que os homens e as mulheres experimentam muitos amores, mas quase sempre vivem melancólicos e se sentem infelizes.  

Kardec, no Livro dos Espíritos ( Pergunta 298, e comentários), diz que não temos em qualquer parte do universo uma metade à qual nos reuniremos um dia. Não existe união particular e fatal entre duas almas. Existe a união entre todos os Espíritos, em graus diversos, segundo a posição que ocupam, isto é, segundo a perfeição adquirida. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males da humanidade; da concórdia resulta a felicidade completa. Aparentemente, parece que Kardec é contrário à idéia das almas gêmeas, mas o próprio codificador da Doutrina Espírita assegura que as informações dos espíritos não devem se consideradas definitivas, perfeitas, pois só Deus é onisciente.
 
Os Espíritos são ínfimas partículas da energia divina lançadas pelo Criador, em diferentes ocasiões, nos mundos. Almas gêmeas são, justamente, as que foram geradas no mesmo sopro de vida, e no mesmo instante lançadas nos mundos materiais para a evolução espiritual. Todavia, a evolução de cada uma não se faz igualmente. Umas evoluem mais rapidamente que outras e, assim, podem ficar afastadas de suas almas gêmeas, reencarnadas em planetas mais adiantados. É por isso que nós, ainda habitantes da Terra, nos sentimos muitas vezes, tristes, melancólicos, infelizes, saudosos de alguém que nossa consciência física pode até não conhecer, mas por quem nosso Espírito nutre profundo amor. Não o amor no sentido vulgar do termo, sentimento ilusório e inferior que liga sexos opostos e se extingue com o tempo, mas o amor puro, divino, sublimado, como o que vibras nas entidades angélicas.
 
Emmanuel, sobre as almas gêmeas, diz: “No sagrado mistério da Vida, cada criação possui no infinito a alma gêmea da sua como divino complemento da sua personalidade. A união, porém, é-lhes a aspiração suprema, indefinível”

Tirado do Livro: Reencarnação e Emigração Planetária de Dinkel Dias da Cunha.


No Site Momento Espírita:

A parte do mito sobre a origem da Humanidade perdeu-se ao longo das eras, mas a idéia de que o homem é um ser incompleto, em sua essência, perdura até hoje.
Talvez seja em função disso que o ser humano busca, incessantemente, por sua alma gêmea para preencher sua carência afetiva.
Embora o romantismo tenha sustentado esse mito por milênios, e muitos de nós desejemos que exista nossa metade eterna, é preciso refletir sobre isto à luz da razão.
Se fôssemos seres incompletos, perderíamos nossa individualidade.
Seríamos um Espírito pela metade, e não poderíamos progredir, conquistar virtudes, ser feliz, a menos que nossa outra metade se juntasse a nós.
É certo que vamos encontrar muitas pessoas na face da Terra com as quais temos muitas coisas em comum, mas são seres inteiros, e não pela metade.
O que ocorre é que, quando convivemos com uma pessoa com a qual temos afinidades, desejamos retê-la para sempre ao nosso lado.
Até aí não haveria nenhum inconveniente, mas acontece que, geralmente, desejamos nos fundir numa só criatura, como os andróginos do mito.
E nessa tentativa de fusão é que surge a confusão, pois nenhuma das metades quer abrir mão da sua forma de ser.
Geralmente tentamos moldar o outro ao nosso gosto, violentando-lhe a individualidade.
O respeito ao outro, a aceitação da pessoa do jeito que ela é, sem dúvida é a garantia de um bom relacionamento.
Assim, a relação entre dois inteiros é bem melhor do que entre duas metades.
As diferenças é que dão a tônica dos relacionamentos saudáveis, pois se pensássemos de maneira idêntica à do nosso par, em todos os aspectos, não teríamos uma vida a dois.
Pessoas com idéias diferentes têm grande chance de crescimento mútuo, sem que uma queira que o outro se modifique para que se transformem num só.
Assim, vale pensar que, embora o romantismo esteja presente em novelas, filmes, peças teatrais, indicando que a felicidade só é possível quando duas metades se fundem, essa não é a realidade.
Todos somos Espíritos inteiros, a caminho do aperfeiçoamento integral.
Não seria justo que nossos esforços por conquistar virtudes fossem em vão, por depender de outra criatura que não sabemos nem se tem interesse em se aperfeiçoar.
Por todas essas razões, acredite que você não precisa de outra metade para ser feliz.
Lute para construir na própria alma um recanto de paz, de alegria, de harmonia e segurança, como Espírito inteiro que é.
Só assim você terá mais para oferecer a quem quer que encontre pelo caminho, com sua individualidade preservada e com o devido respeito à individualidade do outro.
Pense nisso!


Michael Jackson



Um menino cheio de talento, com um pai severo, que de modo certo ou errado, o levou a praticar sem descanso até atingir a perfeição.


Segundo Dr. Penna Ribas,” encarnamos num círculo duma mesma família, Espíritos afins, amigos de outrora, que se comprometeram a prestar mútuo auxílio nas provações necessárias à evolução espiritual; e Espíritos inimigos, comprometidos, não raro, em graves crimes, no passado".

Com o tempo, a rebeldia do filho ou a intolerância do pai acabaram vinda à tona. Pelo que sabemos o menino Michael, sofreu com os maus tratos desse pai, intolerante e exigente.

Dotado de extremo talento, seu sucesso era inevitável. .

Michael, também tinha uma saúde frágil, precisava tomar remédios fortes para suportar a dor de uma doença violenta.

Nos espantamos em ver toda a transformação física que sofreu, parece que queria mudar o que via no espelho, ser outra pessoa.

Nós simples mortais, não entendemos como uma pessoa que aparentemente tem tudo, pode ser tão infeliz, tão só.
 
TALENTO


O Aurélio: "Dom natural ou a adquirir". A Bíblia designa como bens materiais, não confundindo com dons (Mt 18.24; Lc 20.46). As tendências ou talentos nascem com o indivíduo (talento musical, por exemplo) por herança genética, isto é, transmissão dos caracteres hereditários. O Espiritismo ensina que esses talentos justificam-se em razão de vidas passadas, isto é, porque o espírito da pessoa passou por outras existências corpóreas e de lá trouxe boas experiências
Será que sabemos quando e como vamos morrer?


Geralmente essas percepções do futuro são um aviso, uma advertência que algo  poderá acontecer e que as coisas ficarão piores se não houver uma mudança de rumo.
 
Kardec diferencia uma profecia de um pressentimento (também chamado de premonição). Segundo o codificador da doutrina espírita, “O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados” – O Livro dos Médiuns. Conforme nos orientou Kardec, o pressentimento é mais um aviso de caráter pessoal, muitas vezes, uma inspiração que o espírito protetor da pessoa transmite a fim de guiá-la em sua tarefa no plano físico.


Michael Jackson, teve a intuição do que iria acontecer?


Li em uma entrevista publicada pelo site Ego que: Lisa Marie Presley publicou em sua página no site MySpace um texto em homenagem ao cantor Michael Jackson, com quem foi casada. A filha do cantor Elvis Presley disse que Michael sabia como iria morrer: "Ele sabia. Anos atrás, eu e Michael estávamos tendo uma conversa profunda sobre a vida em geral. Não me lembro da conversa exatamente, mas ele estava me questionando sobre a morte do meu pai. Em um momento ele me parou, me olhou intensamente e disse com muita certeza: 'Tenho medo de acabar como ele, do mesmo jeito que ele'", escreveu.


E a música que ele escreveu, seria pressentimento?


Há 12 anos, Michael Jackson lançou uma música chamada "Morphine" (morfina), que foi incluída no álbum de remixes "Blood on the dance floor - HIStory in the Mix".

O refrão diz:

"Relaxe, isso não irá machucá-lo

Antes que eu injete isso em você

Feche os seus olhos e conte até dez

Não há necessidade de se sentir desencorajado

Feche os olhos e flutue para longe

Demerol, Demerol

Oh, Deus, ele está tomando Demerol

Demerol, Demerol

Oh, Deus, ele está tomando Demerol"

O Modo de sua morte, seu espírito já sabia?

A música acima levanta essa suspeita, mesmo que inconscientemente ele já sabia.

Site Ego

As principais suspeitas acerca da morte de Michael Jackson apontam para o abuso de remédios, principalmente analgésicos. Mas, ao que parece, o astro já esteve à beira da morte pelo mesmo motivo, em outra ocasião.

O site do jornal inglês Daily Mail publicou uma entrevista com um médico, não identificado pela publicação, que alega ter atendido  o cantor em 29 de dezembro de 2003, após Michael ter entrado em colapso por overdose de morfina.

Brincadeira ou pressentimento?


Outra notícia que li e que me deixou pensativa a respeito foi que ele, Michael, tinha mania de brincar com as crianças, filhos do cantor, de morto. E a sua morte se deu da forma que brincava. Será isso também uma informação que o seu espírito já sabia?
 
 
Site Ego


Uma fonte do jornal, que trabalhava para Michael disse:  ele costumava brincar de se fingir de morto com as crianças para depois dar um susto nelas.
          Mas dessa vez, o susto foi de verdade.
"Quando eles viram a ambulância chegar, isso os abalou. As crianças ficaram apavoradas e começaram a chorar", contou a fonte.

O motivo pelo qual ele não conseguiu mudar seu destino, nós não sabemos. Mas vemos que durante a vida temos muitas premunições e nem sempre percebemos ou damos importância.


Ele não é o único!!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os animais tem alma? Existem animais no mundo espiritual?

                  

Recebidas no Grupo Espírita Bezerra de Menezes e Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec

Evocação nº 01
Espírito: São Luís
Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec
Data: 30.03.99


Perguntas

Existem animais na erraticidade?
"Analisemos a questão. Sabeis através dos estudos realizados e dos ensinamentos deixados pelas Entidades Superiores que trabalharam no advento do Consolador, que as almas dos animais não têm utilidade e nem razão de ser no mundo espiritual mais elevado. Entretanto, nas colônias transitórias próximos ao vosso orbe  eles são encontrados e têm a utilidade parecida com a encontrada na Terra. Razão pela qual encontram-se relatos de cantos de pássaros, bem como de latidos de cães e caravanas de animais que a vós vos parece tão familiar. Certamente que tudo regido pelas leis de Deus e vontade dos Espíritos que trabalham em Seu nome.
Sabeis que as colônias transitórias são como uma projeção mais bem elaborada de vossa morada terrena e tudo o que nela existe tem alguma correlação também alhures ( algum lugar), inclusive nos planos astrais mais inferiores. Entendei, porém, que tudo se dá em outra dimensão. Não têm, portanto, a mesma importância que se dá aos eventos da carne. Deveis compreender que a Codificação foi elaborada visando moradas mais elevadas onde não mais existem ambientes materializados como se encontram nas colônias e mundos semelhantes. Moradas, onde os Espíritos já atingiram um grau superior de adiantamento moral. É a esta situação que as obras primeiras se referem. Foi a esse respeito que o Espírito de Verdade deixou instrução.
“Vosso pouco conhecimento vos torna embotados ao ensino mais profundo do que é a Verdade. Buscai na humildade e na sinceridade a chave para adentrar num campo mais afortunado do aprendizado e vereis que conheceis muito mais do que pensais, pois os Espíritos do Senhor buscam aqueles que, de boa-vontade e de coração aberto, têm a sede sincera do saber" – São Luís.


Evocação nº 02
Espírito: Erasto
Grupo Espírita Bezerra de Menezes
São José do Rio Preto, SP
Data: 02.04.99


Evocação de um Espírito instrutor para falar sobre os Espíritos de animais
  • Aqui estou para auxiliardes dentro dos meus conhecimentos sobre o tema pretendido.
Poderíeis nos esclarecer se os animais possuem erraticidade e se mantêm suas individualidades?
·        Sim, eles possuem certa erraticidade, pois suas individualidades são mantidas após a morte do corpo físico. Porém, é necessário compreenderdes que não se pode considerar seu estado como aquele que passa os Espíritos dos homens. São duas condições diferentes. Numa, o Espírito tem inteligência e vida moral. Noutra, apenas os rudimentos da inteligência e completa inconsciência de si mesmos. Os primeiros aguardam a reencarnação para expiar o passado delituoso. Os segundos, apenas um novo corpo para seguirem desenvolvendo-se no processo que lhes é próprio.
Poderia nos explicar melhor esta diferença?
  • Um deles, o Espírito do homem, encontra-se em determinada região do plano espiritual devido a sua condição moral, que determina a posição na hierarquia espiritual. O outro, o espírito do animal, é projetado após o desencarne em regiões apropriadas ao seu grau de evolução. Como não possuem as mesmas condições mentais, ou seja, de estrutura psicológica, não podem ocupar a mesma situação no mundo dos Espíritos.
Mas, o mundo espiritual não é semelhante ao mundo terreno?
  • Depende do que se entende pela palavra "semelhante". Determinadas regiões astrais são muito parecidas com a superfície terrena e elas freqüentemente abrigam Espíritos de homens e de animais. Mas não na mesma faixa vibratória. Quando encarnados, eles vivem na mesma dimensão devido o aprisionamento que o corpo lhes proporciona, mas, uma vez libertos da matéria, cada um é atraído para as regiões que lhes são próprias. Não deveis fazer confusão entre esses dois estados. Quando desencarnados, não vereis a Jesus, pois entre vós e Ele há uma diferença vibratória considerável, determinada pela alta condição moral e intelectual do seu Espírito. Os animais estão para os Espíritos dos homens, assim como os homens vulgares estão para o espírito do Senhor. Pensai e entendereis.
Mas os Espíritos de animais podem ser vistos em regiões denominadas colônias espirituais?
  • Sim, eles podem ser vistos em ambientes que se delimitam com as regiões astrais onde suas almas estacionam, numa espécie de erraticidade, aguardando serem conduzidos por Benfeitores dedicados à tarefa de os transportar à experiência carnal.
Mas, já se ouviu dizer que alguns Espíritos de animais são utilizados em caravanas socorristas feitas em regiões umbralinas. Isso é verdade?
  • Sim, esses Espíritos de animais podem ser guiados por entidades esclarecidas de modo a procederem de determinada maneira. Mas sua ação no plano invisível limita-se a certas faixas vibratórias e à vontade desses Espíritos que lhes impõem o desejo à vontade.
Eles sabem que estão fazendo um serviço junto a outros Espíritos?
  • Como vos foi dito. Animais são sempre animais. Não possuem consciência de que agem por vontade de Entidades superiores.
Mas, sem a ação dessa vontade superior, como ficaria o Espírito desses animais?
  • Estacionados nas faixas que lhes são inerentes, aguardando seu renascimento na matéria; um tempo que poderá ser mais ou menos longo, conforme o plano dos Espíritos diretores do orbe.
Tem-se ouvido falar que em regiões trevosas Espíritos de animais ferozes e de aparência horripilantes, aparecem a visitantes que "viajam" a essas regiões. Como pode ser isso? Esses Espíritos são verdadeiros?
  • Pensais e encontrareis a resposta facilmente. Como determinar se o Espírito de um animal é bom ou mal, se ele não tem vida moral? Qual lei determinaria sua situação no plano invisível, se ele não pensa ou se conduz por atos morais? Assim, podeis compreender que tais formas horrendas, que atormentam almas ou Espíritos que vão a estas regiões são, em verdade, Espíritos maus transfigurados, ou projeções mentais provocadas por eles. Já afirmamos e repetimos: As formas espirituais que animam os animais e as plantas possuem cada uma, as faixas vibratórias das "regiões espirituais" que lhes são apropriadas. Nos mundos transitórios, "as colônias", só são observadas tais formas caso esses ambientes estejam em relação direta com essas faixas. De outro modo, plantas ou animais que ali são vistos são produtos da projeções mentais de Espíritos superiores que cuidam de administrar esses lugares reservados a desencarnados a caminho da luz.
Os Espíritos afirmaram na Codificação que as formas espirituais que animam os animais são utilizadas quase que imediatamente para novas reencarnações. Que tendes a dizer a respeito?
  • Afirmo-vos que as coisas não se passam tão rapidamente como imaginam. Considerai que o tempo entre o plano material e espiritual possui significativa diferença. Já não foi dito que um ano para Deus são mil anos para os homens? Pensais e obtereis a resposta.
                                                      


601 Os animais seguem uma lei progressiva, como os homens?– Sim, por isso, nos mundos superiores, onde os homens são mais avançados, os animais também o são, tendo meios de comunicação mais desenvolvidos; mas são sempre inferiores e submissos ao homem, são para ele servidores inteligentes.



734 Em seu estado atual, o homem tem direito ilimitado de destruição sobre os animais?–Esse direito é regido pela necessidade de prover a sua alimentação e segurança. O abuso nunca foi um direito. 

735 O que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança? Da caça, por exemplo, quando tem por objetivo apenas o prazer de destruir sem utilidade?– Predominância dos maus instintos sobre a natureza espiritual. Toda destruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais destroem apenas de acordo com suas necessidades; mas o homem, que tem o livre-arbítrio, destrói sem necessidade; ele deverá prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, porque cede aos maus instintos.

593 Pode-se dizer que os animais agem apenas por instinto?
– Ainda assim é um sistema. É bem verdade que o instinto domina na maioria dos animais, mas não vedes que muitos agem com uma vontade determinada? É inteligência, porém limitada.

595 Os animais têm o livre-arbítrio de seus atos?
– Eles não são simples máquinas, como se pode supor; mas sua liberdade de ação é limitada às suas necessidades e não se pode comparar à do homem. Sendo muito inferiores ao homem, não têm os mesmos deveres. Sua liberdade é restrita aos atos da vida material.

597 Se os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria?
– Sim, e que sobrevive ao corpo.

597 a Esse princípio é uma alma semelhante à do homem?– É também uma alma, se quiserdes, depende do sentido que se dá a essa palavra; mas é inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem tanta distância quanto há entre a alma do homem e Deus.




1. Nos livros de André Luis e Chico Xavier e outros autores há citações sobre a presença de animais no mundo espiritual. Onde há na codificação o ponto que fala sobre os animais no mundo espiritual?
R: Leia o capitulo “Os Animais e o Homem”, que é todo sobre este assunto. A codificação espírita não diz que não existem animais no mundo espiritual. O que há é apenas a citação de que não há espíritos errantes de animais na erraticidade. Aqui neste enunciado é que se cria a confusão, pois a palavra erraticidade serve para designar a vida do espírito liberto do corpo físico, enquanto a palavra errante é apenas sinônima de nômade. Não deveria haver esta confusão, pois são termos completamente independentes. Um espírito pode estar na erraticidade e ser errante ou pode estar na erraticidade e NÃO ser errante, isto é ter a liberdade de ir para onde quiser naquela dimensão. Kardec pergunta ao Espírito de Verdade se os animais, tendo em vista sua inteligência e liberdade de ação, possuem alma. A resposta positiva não deixa dúvida de que os animais têm alma e complementa dizendo que em cada ser há apenas uma única alma. Kardec pergunta se a alma dos animais conserva sua individualidade ao chegarem a espiritualidade e a resposta novamente é positiva. Portanto na Codificação encontramos a concordância sobre a literatura espírita sobre a existência de espíritos de animais no mundo espiritual.
2. As obras de Chico Xavier (André Luiz), que falam da existência de animais no mundo espiritual estariam em contradição com a Codificação?
R: Não. Não há contradição, há apenas falta de compreensão de nossa parte, pois além da confirmação do espírito da verdade de que há espíritos de animais na espiritualidade, a própria ciência já demonstrou isso, bem como os relatos espontâneos de pessoas que viram espíritos de animais (Ver. Espírita – 1865)
3. Depois de desencarnarem, as almas dos animais vivem no mesmo plano espiritual que os espíritos humanos?
R: No Universo somente existem os planos espiritual e físico. Ou estamos em um ou estamos em outro. Como diz o Espírito de Verdade sobre o espírito dos animais, estando desligados dos corpos físicos, eles se encontram na erraticidade, isto é no plano espiritual. Ao serem colocados (“utilizados”) para reencarnarem retornam ao plano físico. Portanto a morada dos espíritos é a morada de todos os espíritos, não importando se de animais, vegetais, minerais ou humanos. Todos somos espíritos.
4. Por que se verifica que alguns animais têm mais sorte que outros. Enquanto uns sofrem outros tem vidas tranqüilas? Os animais têm Carma?
R: Não. Os animais não têm carma ou dívidas morais com o passado. As alegrias e dificuldades porque passam os animais são para o seu aprendizado. Os espíritos desta fase se revezam em situações difíceis e alegres. Em um momento podem ter uma vida boa (feliz), noutra cheias de amarguras e tristezas para aprenderem sobre alegrias e tristezas e não para resgatarem algum mal feito no passado.


Postado por: Marcel Benedeti em: Espiritualidade dos Animais



 O Homem e o animal


Às vezes ouvimos algumas pessoas dizerem que existem homens que parecem animais e muitos animais que agem como se fosse gente. O homem é um ser dotado de consciência, porém, às vezes desce muito baixo, por isso acaba comparado com um animal. Existem outros que se elevam e diferem da maioria, pela sua grandeza de espírito. O homem tem capacidade de se adaptar ao meio em que vive e possuí inteligência para transformar o meio ambiente em seu favor. O corpo do homem se destrói como os dos animais, mas, seu Espírito, tem livre arbítrio e pode traçar seu destino. Já a liberdade de ação que desfrutam os animais é limitada dentro de suas necessidades e não pode se comparar a do homem. O animal tem uma alma, porém inferior a do homem. A distância da alma do homem e do animal se equivale à mesma do homem em relação a Deus. O animal não pode escolher a espécie em que vai reencarnar, pois, não possuí o livre arbítrio, depois de sua morte ele é classificado pelos Espíritos que se incumbem dessa tarefa, e são utilizados (reencarnam) quase que imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas. (Esse tempo entre a morte e a reencarnação não é definido, Conheci uma médium de reputação ilibada que em reunião espírita falava dos animais das pessoas que ali estavam contando detalhes e situações. Isso eu presenciei).
Segundo Kardec, sobre a evolução dos animais, existem coisas que o homem ainda não tem inteligência para compreender por estar muito limitado em seus sentimentos. O importante é que o homem saiba que Deus não se contradiz. Existem leis gerais que regem a natureza, e mesmo que o homem não as compreenda, essas leis, correspondem à sabedoria de Deus.
A inteligência é um ponto de contato entre a alma dos animais e a do homem, porém os animais têm a inteligência da vida material e o homem a inteligência moral, ou seja, espiritual.
O corpo do homem tem instintos que são resultado das sensações de seus órgãos, por isso possuem dupla natureza, a animal e a espiritual, a primeira é a natureza do corpo e a segunda a do Espírito.
Quanto menos evoluído for à alma do homem, maiores são os traços que o ligam a matéria. O homem e o animal só possuem uma alma e são diferentes as almas destes, uma não pode encarnar no corpo do outro. (Este processo chama-se METEMPSICOSE, esta é uma palavra que se oriunda do grego “metempsycosis” que significa transmigração do espírito de um corpo para outro. Como doutrina filosófico-religiosa oriental tem, entretanto, outro sentido, a reencarnação de uma alma humana em corpo de animal. Para os antigos egípcios a alma teria de reencarnar inúmeras vezes em corpos de animais, em um período de três mil anos, até adquirir a forma humana Para os antigos gregos, segundo Platão, esse prazo era menor, apenas de 1.000 anos. Para os indianos a reencarnação da alma pode acontecer, indiferentemente, em corpos humanos ou em animais. É por isso que na Índia não se matam as vacas. No animal pode estar reencarnado um parente ou amigo. O Espiritismo não aceita a hipótese de metempsicose oriental. A reencarnação em um animal seria um retrocesso na evolução do Espírito). Porém, mesmo o homem tendo uma natureza animal e outra espiritual, às vezes na vida a natureza animal fala mais alto, levando-o a atitudes que o rebaixam, agindo animalescamente.
Vemos hoje em dia nos noticiários da televisão e nos jornais, notícias que nos chocam por tamanha crueldade. Sendo essas atitudes resultado do homem que permite que sua natureza animal sobrepuje a sua natureza espiritual.

O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
Reencarnação e Emigração Planetária - Dinkel Dias da Cunha
Ana Maria

A cadela preta e branco é a minha amada Pretinha que nos deixou hoje. A marrom é a Mel, minha amada tb. 

domingo, 4 de outubro de 2009



TRAGÉDIA DO VOO 477

Como aceitar a morte que ocorre de maneira tão brutal, que chega sorrateira e nos pega de surpresa, destruindo planos, sonhos, expectativas. É nesse momento que vemos que não sabemos nada da vida, e deveríamos viver o agora, pois, não sabemos se existirá o amanhã. Quando uma tragédia como a do vôo 477 da Air France acontece, nos damos conta que perdemos muito tempo nos preocupando com pequenos problemas, e deveríamos curtir mais nossa família, amigos, maridos, esposas, enfim tudo aquilo que consideramos eternos, mas que na verdade não são.
Para a maioria das pessoas é muito difícil entender a morte, principalmente quando não há corpo para a despedida, para concretizar o fim. O homem não consegue acreditar no que não vê. E se pergunta, será tudo destino? Será que todas aquelas pessoas escolheram aquele fim? São tantas dúvidas, tantas perguntas sem respostas.
Nós espíritas sabemos que esse mundo é só uma etapa, que na verdade voltaremos para o nosso verdadeiro lar. Mas é muito difícil cortar o laço, principalmente quando muita coisa deixou de ser dita e tantos planos ficaram inacabados. Aceitar que em breve todos nós nos encontraremos, para essas famílias, parece muito distante.
Cada um reage de um jeito, depende de sua fé ou da forma que encara a vida. Mas tenha certeza que só recebemos o que nos foi destinado devido as nossas próprias escolhas, que fazemos antes e durante nossa vida corpórea, o caminhar nada mais é do que uma sequência de passos.
Nos surpreendemos ao nos depararmos com casos de pessoas que iriam pegar aquele vôo e por algum motivo não o fizeram. O que seria isso? Será que por alguma mudança em seus carmas elas foram desviadas daquele fim?, Às vezes por terem tomado caminhos diferentes, fruto do livre arbítrio que nos é concedido, quem sabe?. Cada caso é um caso.
( escrito por Ana Maria)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Espiritualidade: ABORTO

http://www.bomespirito.com/2007/06/junte-se-ns-nesta-iniciativa-to.html

ABORTO




A incompreensão, o medo, a frustração, a dor, a ignorância, o preconceito e muitos outros sentimentos negativos servem como desculpa para que pessoas cometam o grave erro de interromper uma gravidez; façamos a nossa parte e enviemos este material a todos os nossos conhecidos, para que esta campanha abranja o maior número de pessoas possível, e assim, possamos nós também dar a nossa parcela de contribuição para a prevenção desta ilusão que se alastra em nossa sociedade.

BLOG BOM ESPÍRITO
http://www.bomespirito.com/2007/06/junte-se-ns-nesta-iniciativa-to.html


         ABORTO


Em que momento acontece o milagre da vida? Em que instante o sopro Divino passa a animar o corpo daquele novo ser que logo surgirá na Terra?
A resposta a essas perguntas sempre inquietou a Humanidade. Debruçaram-se sobre ela filósofos, religiosos e cientistas. Apenas a religião oferece certezas.
O mais interessante é que essas certezas são muito semelhantes, o que indica que as diversas tradições religiosas, ao redor do Mundo, guardam entre si muitas coisas em comum.
Por exemplo, quase todas as religiões ensinam que a vida inicia no momento da concepção.
Naquele momento em que o espermatozóide fecunda o óvulo, inicia-se o mais complexo e comovente processo: a formação de um novo corpo humano.
E, asseguram os religiosos, é nesse instante sublime que o Espírito se une ao corpo em formação.
Por isso, também, todas as religiões são unânimes em reprovar o abortamento. A única exceção é quando a gravidez ameaça a vida da mãe. E isso também é uma unanimidade entre todas as crenças.
Ora, se é assim, se todas as religiões humanas o desaconselham, por que a Humanidade insiste no abortamento?
O que faz com que pai e mãe escolham matar seu filhinho? O que nos move em direção a um ato que vitima uma criatura frágil e desprotegida?
Resposta: nosso egoísmo. Quando nos vemos em uma situação que ameaça nosso conforto, em geral nos defendemos escolhendo uma atitude defensiva.
O problema é quando a nossa atitude defensiva viola os direitos dos outros. E isso, definitivamente, acontece quando se faz um abortamento.
Sim, porque no silêncio do ventre cresce um corpo que já tem dono. Será a morada de um Espírito imortal, abrigará um filho de Deus.
Quantas vezes nós, os que acreditamos em Deus, pensamos que aquele corpo em formação é a morada de um irmão nosso? Um ser especial que as mãos de Deus depositaram em nosso colo?
E como recebemos essa vida nova? O que fazemos com o Divino presente que nos chega às mãos? Será certo sufocá-lo quando está ainda tão frágil e pequenino?
Não. A vida pede proteção, amparo.
Em todos os países e idiomas do Mundo, a maternidade é louvada como sublime. Não podemos, em nome da modernidade, corromper os valores morais e éticos que herdamos. A lei natural é a do progresso. Jamais de retrocesso.
Hoje, o discurso de muita gente é que a mulher deve ter poder de decisão sobre seu corpo.
A legalização do abortamento é tratada como avanço dos direitos humanos, pois se alega que a medida vai proteger as mulheres pobres que fazem abortamentos ilegais.
São argumentações equivocadas. Partem de princípios errôneos.
Primeiro, porque o feto é um ser à parte. Ele não faz parte do corpo da mãe.
E cabe a pergunta: De que direitos humanos falamos? Direitos humanos são para garantir práticas éticas e não para legalizar o assassinato de crianças.
E se desejamos, de fato, proteger as mulheres pobres das consequências de um abortamento ilegal, deveríamos investir em saúde e educação.
São antídotos. Mulheres informadas usarão métodos contraceptivos, terão acesso a informação. Não precisarão matar para evitar uma gestação.
Por outro lado, onde fica o amor que tanto falamos e aspiramos sentir? O exercício do amor nos recomenda cuidar dos mais fracos. Que amor é esse que se desvencilha da vida que floresce?
O amor acolhe, abençoa, fortalece. É a expressão máxima da solidariedade. O amor, com certeza, não mata.
 Redação do Momento Espírita.


        Aborto Exopontâneo!!

Por que ocorrem abortos espontâneos? O Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, interessou-se pela delicada questão.
As respostas lúcidas dos Espíritos de luz se encontram em O livro dos Espíritos.
Em síntese, esclarecem os mensageiros celestes que, as mais das vezes, esses eventos espontâneos têm por causa as imperfeições da matéria.
Ou seja, as condições inadequadas do feto ou da gestante. De outras, o Espírito reencarnante, temeroso das lutas que terá que enfrentar na vida de logo mais, desiste da reencarnação, volta atrás em sua decisão.
Retirando-se o Espírito que presidia ao fenômeno reencarnatório, a criança não vinga, a gestação não chega a termo.
A gestação frustrada é dolorosa experiência para os pais e para o Espírito em processo reencarnatório.
Como não existe sofrimento sem causa anterior, chega a esses corações, como medida salutar para ajuste de débitos anteriores.
Para o Espírito que realizava a tentativa, sempre preciosa lição.
Retornará ao palco da vida terrena, após algum tempo, em novas circunstâncias.
*   *   *
Para quem aguarda o nascimento de um filho, se constitui em doloroso transe a frustração do processo da gestação.
De um modo geral, volta o mesmo Espírito, superadas as dificuldades, para a reencarnação.
Se forem inviáveis as condições para ser agasalhado no ventre que elege para sua mãe, engendra outras formas de chegar ao lar paterno.
É nessas circunstâncias que a adoção faz chegar a pais não biológicos o filho inestimável do coração.
Redação do Momento Espírita..

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Encarnar - Desencarnar -




Assisti  uma palestra sobre a morte física e fiquei pensativa e preocupada sobre a minha passagem para o outro lado. Será que estou preparada para deixar aqui na terra tudo e todos que amo? Acho que ninguém tem essa resposta, só saberemos no momento de nossa partida. A única coisa que podemos ter certeza é que isso ocorrerá.
Quando reencarnamos, nós nos preparamos para tal, por isso, seria certo que nos preparássemos também para o desencarne. No livro Reencarnação e Emigração Planetária de Dinkel Dias da Cunha ele diz que: “Durante o planejamento reencarnatório no astral, pais, filhos, familiares e amigos, sabem das dificuldades que irão enfrentar na vida material, aceitando as provas futuras. As almas em processo de reencarnação são, em geral, atraídas para o mesmo ambiente e convívio das pessoas às quais já estiveram ligadas por laços afetivos ou situações de ódio. A reencarnação é um prêmio, uma oportunidade dada a todos os espíritos”.
Mesmo que espiritualmente saibamos tudo o que aceitamos, (só espiritualmente temos essa compreensão), ao reencarnarmos, nos revoltamos, praguejamos, choramos com as dificuldades que a vida apresenta. Aí perguntamos: Será que não estávamos tão preparados assim? Ou escolhemos um “fardo” mais pesado do que poderíamos carregar?
 Muitas vezes, enfraquecidos, nos destruímos com vícios, manias, invejas, medos e somos levados por pura covardia a tomar algumas decisões que nos afetarão espiritualmente, aumentando ainda mais as dívidas que já tínhamos. Por isso devemos aproveitar nossa estada na terra para que, além de cumprirmos os nossos compromissos assumidos na espiritualidade, obtermos mais conhecimento e assim facilitarmos a nossa futura partida, que é certa e, principalmente, a nossa elevação espiritual. Alguns espíritos devido a erros terríveis cometidos aqui na Terra têm a sua passagem para o mundo espiritual dificultada, pois o seu apego é muito grande e o desligamento do corpo fica muito comprometido. Em um trecho do livro “Voltei, do espírito Irmão Jacob, psicografado por Francisco Cândido Xavier, o autor relata: “Ele imaginava ser fácil a separação da alma, mas na verdade, viu que são muito fortes os elos morais que nos unem à carne. Se o homem não se preparou convenientemente para a renúncia dos seus hábitos antigos como: vícios, bens materiais, bens físicos, apego, sexo e etc, ficarão muitas das vezes preso ao corpo, enquanto este se decompõe e desaparece, sofrendo horrores. Se, além disso, comprometeu seu destino, praticando contra seus semelhantes atos criminosos, por exemplo, será muito mais difícil sua libertação.
A dificuldade da passagem do físico para o espiritual pode ser minimizada pela família, que não deve se desesperar. Chorar, sentir saudades, é normal, pois a dor da perda é muito grande, mas temos a obrigação de ajudar, emitindo para aqueles que amamos bons pensamentos e boas lembranças.
Vemos muitas vezes, em velórios, parentes e amigos que deveriam estar lá para confortar os mais próximos nessa última despedida, fofocando, contando piadas, rindo e até falando mal do morto. O certo seria usar esse momento de despedida para auxiliar o desencarnado nessa difícil passagem, através de orações e pensamentos de conforto. Devemos entender que, naquele momento, espíritos socorristas, se fazem presentes, executando a difícil tarefa de desligar o espírito do corpo, e que, pensamentos elevados, podem ajudar. Amar é também desapegar-se.
Hoje entendo que nos cabe outra postura diante da morte e que temos que nos preparar para esse momento, que com certeza chegará. Prepare-se você também!!

Ana Maria.

domingo, 26 de julho de 2009

O que é DÉJÀ VU?

Dêjà Vu é uma expressão francesa cujo significado é coisa já vista. É uma sensação que o sensitivo tem de já ter visto alguma coisa que, em realidade, está vendo pela primeira É um fenômeno anímico muito comum, mas só pode ser compreendido bem pelos espiritualistas. Tudo o que vemos e nos emociona, agradável ou desagradavelmente, nesta e nas encarnações pretéritas, fica permanentemente, gravado em alguma parte da região talâmica do cérebro prerispiritual, e,em algumas ocasiões, emerge na consciência desperta. Pode,também,ser uma manifestação mediúnica se o médium entra, em dado momento, em um transe ligeiro, sutil, e capta a projeção de uma forma- pensamento emitida por um espírito desencarnado. Nesta hipótese, quem realmente já viu a coisa foi a entidade, mas o médium a percebe e sente como se fora coisa sua, isto é, uma lembrança de algo ocorrido em seu passado.

Tirado do Livro: Reencarnação  e Emigração Planetária
                          Dinkel Dias da Cunha

Há muitas moradas na casa de meu pai








As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos.
As condições dos mundos quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade varia de acordo com os seus habitantes. Existem mundos inferiores aos da Terra, física e moralmente, outros da mesma categoria e também há os superiores. Os mundos primitivos são destinados às primeiras encarnações da alma humana. Nos mundos de expiação e provas, no qual a Terra se inclui, o mal predomina. Já os mundos de regeneração, os espíritos ganham novas forças para continuar a jornada, a evolução.Existem também os mundos ditosos onde o bem sobrepuja o mal e finalmente os mundos celestes ou divinos onde habitam Espíritos depurados e nestes reina o bem.
Ao encarnar em um mundo, os espíritos passam por todas as fases até cumprirem o que vieram realizar e assim progredirem. Isto feito, vão mudando de mundos, até que cheguem ao estado de Espíritos puros. Do mesmo modo que esses espíritos podem ser agraciados pela evolução, seguindo para um mundo melhor, podem também, ser relegados a mundos inferiores, devido ao descumprimento de seus deveres. Na verdade tudo depende de sua trajetória .
Muitos questionam que na Terra existe tanto sofrimento, tantas desgraças de toda natureza. Mas, não se deve concluir que a espécie humana é bem triste, pois, não está na Terra toda a espécie humana, mas, apenas uma parte dela. Não esqueça que “há muitas moradas na casa de meu pai”, portanto existem outros mundos habitados, felizes e evoluídos. Comparativamente, a Terra corresponde a uma aldeia frente a um Império.
Sendo a Terra um lugar de expiação, não podemos esperar que aqui não exista dor e sofrimento. Estamos neste planeta para evoluir, aprender com a dor. Quando o homem crescer espiritualmente, ele deixará a Terra, seguindo para um mundo melhor.

Texto adaptado por Ana Maria.
Allan Kardec O Evangelho Segundo o Espiritismo.













sábado, 11 de julho de 2009

Passageiros



Passageiros.

Assisti esse filme e fiquei muito impressionada, curiosa, confortada, feliz e outros adjetivos mais. Sei que por tudo que escrevo e leio, deveria saber o que esperar após o meu desencarne, mas acho que apesar de todo esse conhecimento, na verdade, resta sempre uma incerteza de como vou reagir quando chegar a hora? Será que terei medo? Terei alguém esperando por mim? Conseguirei suportar a saudades dos que deixei? Sempre ficarão respostas que não puderam ser dadas, perguntas que não foram respondidas, o último carinho, o último beijo,o último... Tento não deixar de dizer o que sinto para as pessoas que amo. Mas nem sempre isso é possível. Sei que não será fácil, mas temos que voltar um dia. A morte física é na verdade a única certeza. Aqui sinto falta dos que lá deixei, lá sentirei dos que aqui ficaram.
Não é fácil, mas quem disse que seria?
Passageiros, somos todos, numa eterna viagem em busca da perfeição.

domingo, 5 de julho de 2009

Mediunismo e Espiritismo






Muitas pessoas confundem mediunismo com Espiritismo, causando assim, prejuízos de ordem moral (a doutrina codificada por Kardec). O mediunismo sempre existiu, desde os primórdios da humanidade. O Espiritismo, a Doutrina Espírita, só apareceu a meados do século passado, devidamente codificada por Allan Kardec.
Mediunismo e Espiritismo são coisas distintas. Um indivíduo amoral, cínico, perverso, ateu, pode ser um médium excepcional. Assim também existem médiuns primorosos, devotados e dispostos a ajudar as pessoas.
Mediunidade é apenas um dom psicofísico. O Espiritismo é filosofia, religião, ciência.
Qualquer pessoa pode ser um bom médium e não ser espírita, ou ser espírita e não ser médium. (Um músico que compõe uma bela música, muitas vezes recebe essa inspiração através de sua mediunidade e para isso ele não precisa ser espírita, podemos citar também, um pintor e tantas outras áreas de criação). Claro que o ideal é ser médium e espírita e também estar moralmente evoluído e consciente da importância da faculdade divina que lhe foi concedida.








Animismo e Mistificação

Animismo, nas comunicações espíritas, é a intervenção, a presença do espírito do médium, influenciando seus objetivos, voluntária ou involuntariamente. Na psicografia, psicofonia e outros fenônimos o espírito do médium não se alheia inteiramente, podendo alterar, para melhor ou pior, a projeção mental que está captando, aprimorando-a ou desvirtuando-a de acordo com seus sentimentos, emoções e desejos. Todavia, quando isso acontece, nem sempre há animismo. Pode haver mistificação do próprio espírito comunicante.



O médium
bem desenvolvido, espiritualizado, permanece em extrema passividade durante a comunicação, mas em constante vigilância para intervir se necessário.









O animismo só é nocivo, perigoso, quando o médium, deliberadamente, desvirtua o pensamento a entidade comunicante, falseia a idéia, fantasia a mensagem que está captando. Se houver por parte do médium uma intenção enganosa, mercenária, subalterna, já não se trata de animismo e sim de mistificação. Mas isso também pode vir da entidade espiritual, razão por que os mentores espirituais preferem os médiuns conscientes ou semiconscientes, bem desenvolvidos, corretos tranqüilos, humildes, cultos de moral ilibada, que podem intervir ou impedir a comunicação mediúnica no momento oportuno.




Evocação de Espíritos.

Os Espíritos devem ser chamados sempre em nome de Deus, com respeito, e humildade. A simples enunciação do nome de Deus, ou de Jesus, provoca imediato afastamento dos espíritos malévolos, e anula a sua influência negativa.
Os Espíritos puros, a entidades angélicas, os santos, podem e devem ser evocados para o estudo da Doutrina e desenvolvimento dos médiuns; para tratamentos espirituais; para orientação dos caminhos que o homem deve buscar em sua evolução espiritual, mas, jamais com objetivos subalternos, materiais.
Espíritos não são profetas, pitonisas, quiromantes ou cartomantes. Eles não sabem tudo, predizem o futuro, revelam segredos. Só espíritos inferiores prometem o que não podem cumprir. E se você conseguir alguma coisa através da intervenção dos mesmos, fique certo de que eles cobrarão o trabalho feito. Para algumas pessoas os espíritos tudo sabe e pode aconselhar, estão enganadas. Os Espíritos superiores, evoluídos, responsáveis, podem, através de um médium, responder a algumas perguntas que lhes forem formuladas, mas sempre com responsabilidade e humildade e sobre assuntos de alta relevância, ressaltando a possibilidade de se equivocarem.
Por isso todo cuidado é pouco com os médiuns despreparados e os espíritos pseudo-sábios.