quarta-feira, 19 de março de 2014

Psicografia: A árvore da vida!



"A árvore da vida é cheia de frutos, uns bonitos e vistosos, outros doces e suculentos ao paladar. Você os devora com uma veracidade que te enche de alegria e motivação. Esses melhores frutos são os mais escassos e se encontram nos galhos mais altos, portanto o esforço para alcançá-los é muito maior. Você se estica até o limite e, por muitas vezes, não os alcança. Pensa com todas as forças do seu ser: Como a vida é injusta por colocar a tentação tão próxima, tão à vista, mas ao mesmo tempo fora do seu alcance. Enquanto isso, outras pessoas de estatura maior os alcançam. E você assiste a sua glória ao se deliciarem com o fruto que queria, mas não conseguiu.
Ao fixarem seus pensamentos na sua aparente derrota, invejando e desejando a vitória do próximo, muitas vezes vocês fecham os olhos para todas as outras coisas a sua volta. Não percebem a perda de tempo ao se queixarem e questionarem tanto da vida, enquanto podiam estar fazendo algo a respeito disso.
Se olhares ao redor, poderão ver pessoas menores que vocês mesmos, por muitas vezes, alcançando frutos mais distantes que todos os outros. Utilizando por artifícios através da boa vontade e do trabalho, para conquistar o que eles querem, manejando martelos e pregos para construir escadas, subindo em pedras que foram colocadas em seus caminhos e as utilizando para algo produtivo para si. Enquanto isso, você está lá, se esticando... esticando... e reclamando da sua falta de estatura.
Poderás perceber também que em grande parte, as pessoas devoravam os frutos imediatamente à medida que os alcançavam. Outros os guardavam em suas bolsas para comê-los depois...
Ao seguir o seu caminho e pegar a estrada, via algumas dessas pessoas que alcançaram os frutos e os devoravam, sentados à beira da estrada, famintos e sem outra fonte de alimento por perto. Em sua ganância pensaram no agora e esqueceram que para todos há um futuro e ele chega sem permissão e, muitas vezes, os atropela sem piedade.
Já aqueles que guardaram o que conseguiram, depois de passar a forme, continuaram o caminho tranquilamente, pois souberam esperar, foram pacientes e inteligentes.
O mais importante a ser dito é que ninguém precisa nascer tendo todas as respostas, sabendo tudo o que deve ser feito. Nem todos reencarnam com informações necessárias ou a força de que precisam no começo. Não saber, não conseguir, faz parte da jornada. O importante é não persistir no erro. Olhar em volta, observar os outros, aprender com as lições dos outros para que talvez não precise passar pelo mesmo. Ter paciência, usar a calma ao seu favor e nunca parar de caminhar, mesmo com as pernas cansadas, com sede ou fome. Mais à frente, sempre haverá uma nova fonte para que se nutra, para que consiga o que precisa depois de ter aprendido com seus erros e observando os outros, e assim juntar mais forças e informações para continuar a jornada.
Observar é aprender e às vezes é muito mais válido do que cair em erro para aprender.
Olhos abertos, mente aberta, forças nas pernas e boa viagem!

(Carmelita Imbuzeiro da Fonseca)

segunda-feira, 10 de março de 2014

SE QUERES SER FELIZ


Não deixes que de teu coração partam para outrem sentimentos que
não gostarias que partissem para ti;
Não deixes de "tocar a lama" se for em proveito de ti ou de alguém
que o mereça;
Não recues diante das dificuldades senão por momentos, enquanto
sabiamente te recuperas e aprendes como vencê-las;
Não deixes que de tua boca saiam palavras que levem o gume afiado da espada que fere;
Se nada tens de bom a dizer, cala-te sabiamente e reflete;
Não procures ouvir àqueles que de outros e da própria vida só trazem
palavras amargas;
Eles são negativos e ao se achegarem a ti, procuram apenas alguém
que com eles comungue em pensamentos e obras;
Procures ser sempre um instrumento de paz e concórdia;
Evites discussões que certamente te levarão a nada, principalmente
com pessoas de idéias pré-concebidas;
O que eles querem é provar a si mesmos uma superioridade e
segurança que não existe, e que no fundo, sabem ser uma real
inferioridade. Eles alardeiam suas idéias em altos brados procurando
convencer a si próprios de que carregam consigo a verdade das
verdades;
Fales apenas o necessário e sobre assuntos de que tenha real
conhecimento;
Combatas sempre que possível o ódio com o amor;
Evites deixar-te levar pelo rancor - ele só lhe trará distúrbios de
conseqüências imprevisíveis;
Procura na tua fé, no teu credo, a comunhão com DEUS e com os
exemplos deixados por seu filho amado, nosso mestre JESUS;
E desse modo... tu serás feliz !
                                                                                        Pai Congo de Aruanda

terça-feira, 4 de março de 2014

Fatores emocionais extremos: decepções, cansaço mental e emocional.






Devemos investigar as causas de nossas insatisfações, nem sempre tudo está relacionado a problemas espirituais, o autor Robson Pinheiro em seu livro Energia, fala sobre essa investigação, pois ela pode estar dentro de nós.





Fatores emocionais extremos: decepções, cansaço mental e emocional.

Alguns fatores dificultam a absorção das energias que mantêm o equilíbrio vital. No planeta Terra, no presente momento evolutivo, estão incorporados nos corpos humanos egos ou consciências, em sua grande maioria, carentes de reeducação emocional. Pela simples observação, deduz-se que as pessoas em geral são bastante permeáveis ao descontrole emocional e energético, cujas bases remontam ao passado reencarna tório das multidões. Verificamos quanto as questões emocionais, com suas nuanças e seus agravantes, interferem no tônus vital de cada um.
Grande número de pessoas atribui seu desgaste e descontrole a agentes da dimensão extrafísica – às vezes até como pretexto para justificar seu comportamento. Assim, teima em continuar negando ou desviando a atenção das próprias deficiências emocionais e da desorganização moral que traz impregnada em seu ser, num fenômeno clássico denominado pela psicologia como projeção. Muitos estão mergulhados num mar de emoções descontroladas ou vivem nos limites do equilíbrio emocional, mas não estão dispostos a encarar a própria debilidade, pois que é mais atraente creditar tais perdas, desgastes e danos energéticos a terceiros. Daí a eleger causas mirabolantes, de natureza mística, extrafísica ou extra sensorial, é um passo. Logo aparecem argumentos que creditam tais distúrbios à paranormalidade ou à mediunidade descontrolada, “não desenvolvida” etc... Dessa maneira, a um só tempo, sustenta-se o desequilíbrio emocional e obtém-se destaque para si, preenchendo a carência por atenção, pois há certo status em ser vítima de forças ocultas e “sobrenaturais”, não? Para esses indivíduos parece que sim.
É muito comum encontrar esse tipo humano buscando soluções religiosas, prodigiosas e fantasiosas para problemática que é interna, psicológica e emocional. Ele imputa a um agente externo – seja um espírito ou um suposto trabalho de magia que visa prejudicá-lo- o próprio descontrole, desequilíbrio e, às vezes, até mesmo a fuga da realidade. Ao topar com pretensos terapeutas espirituais desinformados e incapazes de variadas espécie, com profunda tendência místicas, entrega-se a maiores desvarios, até desembocar em amargas decepções e tragédias pessoais. Eis como milhares, estacionados numa postura mística e sem nenhum senso prático da vida, entregam-se com facilidade e naturalidades impressionantes, à condução cega e perigosa de indivíduos cheios de segundas e terceiras intenções.
O caos emocional que não é trabalhado convenientemente acaba produzindo insatisfações, constrangimentos e perda de tempo, com consequente aumento da problemática inicial. Adiar indefinidamente o enfrentamento daquilo que incomoda, transferindo responsabilidades, é dos caminhos mais daninhos e drásticos que podem ser tomados. Com o passar do tempo, os ser constrói uma realidade paralela e, enredado em meio a tantas desculpas, justificativas e explicações que inventou para mascarar a fuga insensata de seus reclames internos, não sabe mais como se conduzir, perdendo a rédias da própria vida. Evidentemente, vive quase sempre um estado de perda energética ou de pseudo- obsessão.


Robson Pinheiro – Livro Energia.