domingo, 5 de julho de 2009

Mediunismo e Espiritismo






Muitas pessoas confundem mediunismo com Espiritismo, causando assim, prejuízos de ordem moral (a doutrina codificada por Kardec). O mediunismo sempre existiu, desde os primórdios da humanidade. O Espiritismo, a Doutrina Espírita, só apareceu a meados do século passado, devidamente codificada por Allan Kardec.
Mediunismo e Espiritismo são coisas distintas. Um indivíduo amoral, cínico, perverso, ateu, pode ser um médium excepcional. Assim também existem médiuns primorosos, devotados e dispostos a ajudar as pessoas.
Mediunidade é apenas um dom psicofísico. O Espiritismo é filosofia, religião, ciência.
Qualquer pessoa pode ser um bom médium e não ser espírita, ou ser espírita e não ser médium. (Um músico que compõe uma bela música, muitas vezes recebe essa inspiração através de sua mediunidade e para isso ele não precisa ser espírita, podemos citar também, um pintor e tantas outras áreas de criação). Claro que o ideal é ser médium e espírita e também estar moralmente evoluído e consciente da importância da faculdade divina que lhe foi concedida.








Animismo e Mistificação

Animismo, nas comunicações espíritas, é a intervenção, a presença do espírito do médium, influenciando seus objetivos, voluntária ou involuntariamente. Na psicografia, psicofonia e outros fenônimos o espírito do médium não se alheia inteiramente, podendo alterar, para melhor ou pior, a projeção mental que está captando, aprimorando-a ou desvirtuando-a de acordo com seus sentimentos, emoções e desejos. Todavia, quando isso acontece, nem sempre há animismo. Pode haver mistificação do próprio espírito comunicante.



O médium
bem desenvolvido, espiritualizado, permanece em extrema passividade durante a comunicação, mas em constante vigilância para intervir se necessário.









O animismo só é nocivo, perigoso, quando o médium, deliberadamente, desvirtua o pensamento a entidade comunicante, falseia a idéia, fantasia a mensagem que está captando. Se houver por parte do médium uma intenção enganosa, mercenária, subalterna, já não se trata de animismo e sim de mistificação. Mas isso também pode vir da entidade espiritual, razão por que os mentores espirituais preferem os médiuns conscientes ou semiconscientes, bem desenvolvidos, corretos tranqüilos, humildes, cultos de moral ilibada, que podem intervir ou impedir a comunicação mediúnica no momento oportuno.




Evocação de Espíritos.

Os Espíritos devem ser chamados sempre em nome de Deus, com respeito, e humildade. A simples enunciação do nome de Deus, ou de Jesus, provoca imediato afastamento dos espíritos malévolos, e anula a sua influência negativa.
Os Espíritos puros, a entidades angélicas, os santos, podem e devem ser evocados para o estudo da Doutrina e desenvolvimento dos médiuns; para tratamentos espirituais; para orientação dos caminhos que o homem deve buscar em sua evolução espiritual, mas, jamais com objetivos subalternos, materiais.
Espíritos não são profetas, pitonisas, quiromantes ou cartomantes. Eles não sabem tudo, predizem o futuro, revelam segredos. Só espíritos inferiores prometem o que não podem cumprir. E se você conseguir alguma coisa através da intervenção dos mesmos, fique certo de que eles cobrarão o trabalho feito. Para algumas pessoas os espíritos tudo sabe e pode aconselhar, estão enganadas. Os Espíritos superiores, evoluídos, responsáveis, podem, através de um médium, responder a algumas perguntas que lhes forem formuladas, mas sempre com responsabilidade e humildade e sobre assuntos de alta relevância, ressaltando a possibilidade de se equivocarem.
Por isso todo cuidado é pouco com os médiuns despreparados e os espíritos pseudo-sábios.






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