quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A importância do passe



Qual a importância do passe no centro espirita?

R: O passe na casa espírita representa um bom recurso de auxílio às pessoas que estejam enfermas, ou desgastadas emocionalmente ou, ainda, sob assédio de maus espíritos. Não deve ser a atividade única nem a mais importante na casa espírita e deve estar sempre associado à tarefa de esclarecimento e orientação doutrinária do assistido, porque o objetivo primordial do Espiritismo é o progresso intelecto-moral da humanidade e não o simples e momentâneo alívio de seus males.

O que acontece no momento do passe com quem dá e com quem recebe?

R: O passista, desejando ajudar alguém com o passe, atrai a assistência de bons espíritos, que o auxiliam a direcionar os fluidos para o assistido. Se o assistido estiver receptivo, sua mente adere à idéia de trabalho restaurativo e começa a sugeri-lo a todas as células do corpo físico. No dizer de André Luiz (Cap. XXII de “Mecanismos da Mediunidade”), assim que se estabelece o clima de confiança entre o socorrista e o necessitado, forma-se um elo de forças entre eles, pelo qual verte o auxílio da esfera superior, na medida dos créditos de um e de outro.

De que forma posso melhor aproveitar o momento do passe?
E como ele pode me proteger no dia-a-dia?
Ou o que devo fazer para que ele me proteja no dia-a-dia?

R: Para um bom estado receptivo das energias do passe, acalme seu coração, pacifique sua mente,
eleve seu pensamento a Deus, confiando na misericórdia divina, e ore silenciosamente, pedindo que lhe sejam proporcionadas as bênçãos de que precisa, para prosseguir vivendo e cumprindo seus deveres para com Deus, consigo mesmo e com o próximo.

O passe lhe fortalecerá fluidicamente e a prece atrairá para você o amparo dos bons espíritos,
como ajuda misericordiosa de Deus, para que você tenha equilíbrio e boa disposição para viver.

Mas, o que fará você estar protegido no seu dia-a-dia, serão o bem que você pensar e fizer,
porque a justiça divina só dá a cada um segundo as suas obras.

Ouvimos comentário que numa casa espírita as crianças, durante a reunião pública, tem aulas de evangelização e por isso não necessitam receber o passe, apenas os adultos o recebem. Isto está correto?

R: As crianças saudáveis e equilibradas realmente não precisam receber passe, como também não o necessitam os adultos igualmente saudáveis e equilibrados. Mas para as crianças enfermas, ou que apresentem perturbação ou desequilíbrio, será benéfica uma adequada transmissão de energias, para o que haverá na casa espírita reuniões especializadas de assistência espiritual.

Um bebê que ainda não foi batizado em nenhuma religião pode receber o passe?
E é aconselhável fazê-lo para proteger a criança?

R: O batismo é uma prática exterior adotada em algumas religiões cristãs mas não é prática
indispensável para a vida e bem estar de ninguém. Quem reencarna já está abençoado por Deus com a oportunidade de uma nova existência corpórea. A criança recém-nascida também não precisa de passe, a não ser quando enferma ou desequilibrada. Se queremos pedir a proteção divina para a criança, basta orarmos com sinceridade e amor por ela.

Podemos curar doenças através do passe?
R: Sim, quando a possibilidade exista dentro das leis divinas e dependendo do tipo de fluidos que transmitimos e do efeito restaurador que eles possam ter sobre algum órgão corpóreo em desgaste ou desequilíbrio funcional.

Os passes podem melhorar o estado de melancolia aparentemente muito comum numa pessoa deprimida?

R: Sim, se a pessoa estiver bem receptiva, haverá de sentir certa melhora em seu estado geral. Entretanto, não bastará isso para superar de todo o seu problema, pois é nosso modo de pensar e sentir que causa o nosso ajuste ou desajuste espiritual.

Conforme o caso, portanto, será preciso que a pessoa seja esclarecida e ajudada para sair do seu estado depressivo, embora o passe a alivie momentaneamente.

Como saber se os efeitos resultantes do passe não são fruto de auto-sugestão? Ou do pensamento positivo como nos casos do efeito placebo?

R: Somente o exercício dessa prática pode acabar nos dando a convicção de seus bons efeitos, pois não há sugestão que funcione tanto e tão bem quanto o passe.

Há alguma ligação entre o hipnotismo e a terapia do passe?

R: Do passe espírita, propriamente dito, não.

Eu gostaria de saber como uma pessoa que chega a uma casa espírita para tomar um passe, pode ter certeza de estar recebendo energias boas e o que acontece quando o passista está em desequilíbrio?

R: É preciso que observemos o ambiente da casa em que adentramos para receber o passe:
se os trabalhos se processam com disciplina e boa orientação doutrinária, sem cobrança pelos serviços prestados, etc. Se assim for, é de se presumir que os seus trabalhadores igualmente estejam bem orientados e preparados para o serviço de passe.

Se o passista estiver em desequilíbrio, não terá boas energias para transmitir ao assistido.

Este, porém, não assimilará a perturbação do passista, a não ser que ofereça sintonia mental e fluídica para tanto.

É real o fato de pessoas terem o poder de fazerem plantas crescerem com a imposição das mãos? Até “ressuscitá-las”? Pode-se dar passes em animais?

R: Podemos influir beneficamente sobre o reino vegetal e o animal, mas em determinados limites, pois plantas e animais acusam prejuízos quando é demasiado insistente a magnetização que lhes impomos. Convém restringir a nossa atuação nesse campo com ligeira imposição de mãos e uma prece para que espíritos benévolos e experientes na ajuda a plantas e animais utilizem em favor deles as nossas energias.

Fonte: Centro Espírita Allan Kardec
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domingo, 11 de dezembro de 2016

Celebração da Vida



Bastante simbólico e de grande reflexão nos traz que as duas principais passagens do Evangelho sejam pautadas na celebração da vida.
Na primeira, um homem, em sua verdade, enfrenta a fúria e hediondez de muitos. Recebe as inglórias, o castigo, a ironia o fel. Até que a vida se mostre, através da libertação dos apelos mundanos.
Em outro momento, a vida se denota de esperança, apesar das forças contrárias, do exército perseguidor e assassino de um rei, ela estabelece-se, nem que para isso seja necessário que se envie uma estrela-guia. Em lugar de m estabelecimento, uma gruta, na falta de um berço, se deu uma manjedoura.
Nesse instante, em que o ano chega a seu termo, é necessário o recenseamento de nossas ações.
Antes de adentrarmos às necessárias reflexões e meditações, importante esclarecermos que um ano se trata de uma concessão. Concessão, esta, a qual se reveste em 365 oportunidades, casa uma com 24 momentos bem marcados, e cada um desses momentos é preenchido por invitáveis (convidativos) 60 instantes
Portanto, aqueles que tiveram as bênçãos da concessão em forma de dezenas de anos, não acuse a ninguém não ter conseguido conduzir o tempo na elevação e ações no bem. Hoje é tão mais acessível a comunicação e informação, o primeiro passo para a paz com o próximo é também o que adentra a paz íntima.
A reflexão proposta deve permear o terreno do passado, nos trazendo o entendimento para que novas ações sejam calcificadas.
Apenas aquele que se ama verdadeiramente consegue, consegue, honestamente, adentrar aos segredos do íntimo, apenas o amor a si permite a análise sincera do sentimento a delinear-se silhueta do próprio caráter, do próprio ser. Difícil tarefa, porém, necessária.
Qual teria sido a respectiva ação perante o familiar revolto? O insulto foi absorvido e tolerado? Ou ainda teimamos no “Olho por Olho”? Temos sido o ouvido fraternal ou o muro de concreto que tudo rebate? Temos utilizado o tempo na dedicação dos nossos ou própria? Se temos laços, temos, portanto, obrigações do passado.
O fato de termos as oportunidades da Seara do Cristo, não nos liberta ou exime de tais compromissos, pelo contrário, dá-nos ainda maiores responsabilidades
Somos exemplos, dentro de nossas limitações, de bondade e tolerância, parcimônia e correção na sociedade? Certamente, conseguimos discernir o certo do errado. Ainda enviamos mensagens coletivas denegrindo determinado grupo social ou político?
Antigo alerta nos lembra que a boca fala do que o coração está cheio, isto inclui a redes sociais. Sois espíritas e trabalhadores do Cristo 24 X 7, à frente ou não do computador.
Sejamos veículos da paz, da tolerância e da correção. Revolta e ansiedade devem ser tratadas.
Reflexão completa, urge determinarmos novas ações, meditar na estratégia da alma para as próximas concessões.
Por vezes, dentro do lar, enfrentaremos as chibatas da ofensa e acusações, um exército de perseguidores. Saibamos compreender que são cobradores e não inimigos, merecem a necessitam perceber que são amados. A eles, ofereçamos a outra face, o amor, como  teimosia da água, encontrará o caminho do coração e da transformação de cada um desses irmãos, através do tempo. Tenhamos paciência, mantendo a paz interior diante da cobrança. Se amamos o Cristo, devemos apascentar lhe (levar ao pasto) as ovelhas.
Não permitamos que vicissitudes nos perturbem o espírito, sempre haverá o apressado, a falsa solução fácil, o dissonante de ideias, os imprevistos etc. São todas vicissitudes, e deverás atravessá-las sem reclamar, a reclamação não harmoniza, assim como as ofensas e ironias não corrigem.
Acusação e ansiedade nunca convém ao coração que deseja burilar-se. A paz deve habitar em vós. O amor pauta tudo.
Eis o caminho do Gólgota,(calvário, nome dado a colina onde Jesus foi crucificado) a porta estreita, o campo a ceifar. Não desanimemos, virão as adversidades, a coroa de espinhos. Utilizem a estrela guia mensagem Cristã, na proteção divina da fé e da perseverança.
Ânimo e paz. Assim se celebrará a vida em vós, no decorrer dos tempos, na forma de libertação, após os sofrimentos ou ainda nas jornadas da esperança, da vida em renascimento do Cristo em nós.

Jornal Correio Espírita
Pedro Valati – de Indaiatuba/SP


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Mar Alto






“ E, quando acabou de, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossa redes para pescar. “ (Lucas, 5:4)



Este versículo nos leva a meditar nos companheiros de luta que se sentem abandonados na experiência humana.

Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração.

Choram de saudade, de dor, renovando as amarguras próprias.

Acreditam que o destino lhes reservou a taça da infinita amargura.

Rememora, compungidos, os dias da infância, da juventude, das esperanças crestadas nos conflitos do mundo.

No íntimo, experimentam, a cada instante, o vago tropel das reminiscências que lhes dilatam as impressões de vazio.

Entretanto, essas horas amargas pertencem a todas as criaturas mortais.

Se alguém as não viveu em determinada região do caminho, espere a sua oportunidade, porquanto, de modo geral, quase todo Espírito se retira da carne, quando os frios sinais de inverno se multiplicam em torno.

Em surgindo, pois, a tua época de dificuldade, convence-te que chegaram para tua alma os dias de serviço em “alto mar”, o tempo de procurar os valores justos, sem o incentivo de certas ilusões da experiência material. Se te encontras sozinho, se te sentes ao abandono, lembra-te de que, além do túmulo, há companheiros que te assistem e esperam carinhosamente.


O Pai nunca deixa os filhos desamparados, assim, se te vês presentemente sem laços domésticos, sem amigos certos na paisagem transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a pleno mar da experiência, a fim de provares tuas conquistas em supremas lições. 

Do livro Pão Nosso, item 21- Chico Xavier - Emmanuel

domingo, 6 de novembro de 2016

Servidor de Deus



       

Em qualquer atividade que exerças, considera-te servidor de Deus.
Por mais humilde seja a tua profissão, ela é por demais valiosa no conjunto social em que te encontras.
Cumpre com os teus deveres com alegria, e consciente do seu significado, do valor que eles têm e de quanto são importantes para a sociedade.
Ilhas imensas surgem nos mares construídas por humildes ostras.
Desertos colossais resultam de pequenos grãos de areia que se acumulam.
Oceanos volumosos são nada mais do que gotinhas de água.
A tua parcela no mundo é de tão grande relevância. Portanto, trabalha com disposição e nobreza
.

Nossa herança!!







Tudo que nós passamos aqui na Terra é efeito de causas que nós próprios criamos em vida anteriores. Esse anteriormente pode ser em outras vidas ou nessa própria vida. Portanto, tome conta de suas ações, reações e pensamentos e trabalhe para melhorar-se.
Somos vítimas de nós mesmos!

ORAÇÃO SEM NOME


O autor desse poema, quem o sabe?Foi encontrado em pleno campo de batalha, no bolso de um soldado americano desconhecido; do rapaz estraçalhado por uma granada, restava apenas intacta esta folha de papel.

Escuta Deus:
Jamais falei contigo.
Hoje quero saudar-te. Bom dia! Como vais?
Sabes? Disseram-me que tu não existes,
E eu, tolo, acreditei que era verdade.
Nunca havia reparado a tua obra.
Ontem à noite, da trincheira rasgada por granadas,
vi teu céu estrelado,
e compreendi então que me enganaram.
Não sei se apertarás a minha mão.
Vou te explicar e há de compreender.
É engraçado: Neste inferno hediondo
Achei a luz para enxergar o teu rosto.
Digo isto, já não tenho muita coisa a te contar:
Só que... que... tenho muito prazer em conhecer-te.
Faremos um ataque à meia-noite.
Não sinto medo.
Deus, sei que tu velas...
Ah! É o clarim! Bom Deus, devo ir embora.
Gostei de ti... vou ter saudade... quero dizer:
Será cruenta a luta, bem o sabes,
E esta noite pode ser que eu vá bater-te à porta!
Muito amigo não fomos, é verdade.
Mas... sim, estou chorando!
Vês, Deus, penso que já não sou tão mau.
Bem, Deus, tenho que ir.
Sorte é coisa bem rara:
Juro, porém: já não receio a morte.













sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Zica,microcefalia e visão espírita




Nos dias atuais muito tem se falado sobre o vírus da zika e a possibilidade dele ser causador  da microcefalia. Gestantes se apavoram e o estoque de repelentes tem sido rapidamente consumido nas farmácias. Será o mosquito realmente o culpado? Será a zika o principal fator causador? Será o aborto a solução para esse mal?
Para falar sobre esse assunto, é mais do que necessário nos aprofundar nos ditames Divinos e analisar se o criador poderia deixar-nos a esmo
Seria rebaixar a Justiça Divina, acreditarmos que um simples mosquito pudesse, aleatoriamente, mudar os destinos da humanidade. Deus é a suprema Lei que tudo dirige e coordena no universo, centro de atração e irradiação, oceano do qual estamos mergulhados como os peixes no mar.
Toda a ação que fazemos dentro desse oceano é automaticamente respondida por uma reação. Essa reação, se traduz em Providência Divina quando a ação segue a ordem da lei,dor e sofrimento, quando segue antagonicamente. Daí já é possível depreender que o mosquito não é o grande vilão da história e sim, o próprio doente.
Nos processos reencarnatórios, quando podemos pensar por nós próprio, escolhemos as provas e as expiações para nosso próprio reajustamento. Mas então, todo caso atual de microcefalia tem a mesma caus? Obviamente que não, mas a grande maioria se constituí de espíritos endividados, que quando encarnados, abusaram da inteligência e do poder mental, desperdiçando os talentos do raciocínio e usando-o somente para se beneficiar,enganar e conquistar poderes transitórios, sem nunca se permitirem a conquista de valores espirituais verdadeiros. Devemos lembrar que essa é uma doença sistêmica, que envolve toda a família, mudando rumos, aproximando-os da religiosidade, da humildade, da compaixão, mas obviamente, dese que os envolvidos queiram que isso aconteça.
O raciocínio é simples: nem todos que são picados pelo mosquito desenvolvem a doença. Dos que apresentam os sintomas da virose, somente uma pequena parte tem comprometimento neurológico e da mesma forma, ocorre com as gestantes. Algumas são picadas pelo mosquito e apresentam sintomas gripais, outras nem isso. E grande parte dos fetos não apresentam alteração. A questão é sempre individual. É preciso existir uma afinidade energética para que o vírus se aloje no cérebro em desenvolvimento e cause o problema. Sem essa ressonância energética, teríamos que acreditar no acaso e achar que Deus brinca com a vida das pessoas.
É um doloroso processo para o ser ali encarnado e para a família, mas todo sacrifício em nome do amor e do reajustamento com a Lei, é obra santa no coração dos homens.


Obs:  Mesmo sabendo que nada nesse mundo acontece por acaso, devemos e temos o dever de nos cuidar, de evitar o contato e a proliferação do mosquito. Toda mulher grávida ou que esteja desejando engravidar deve consultar o médico, fazer seu pré natal, usar o repelente indicado pelo médico, colocar telas de proteção contra o mosquito e cuidar do seu ambiente familiar. Temos responsabilidade com o nosso corpo, com o mal que causamos aos outros, temos que ser responsáveis.


Luis Felipe Zanata Davel

Retirado do Jornal: O Servidor
do Grupo Espírita Servidores de Jesus


domingo, 21 de agosto de 2016

A cada um segumdo suas obras




Recebemos segundo nosso mérito e não segundo o tamanho de nossas promessas ou a vontade daqueles que nos amam. A cada um será dado segundo as suas obras e a cobrança também será realizada de acordo com os instrumentos de trabalho que foram disponibilizados para o amigo. Mas, para que vocês não se sintam deprimidos com essas palavras, gostaria de frisar que aqueles que possuem muitos amigos, nos diversos planos de vida, geralmente
cultivaram uma postura fraterna ao longo de muitas existências e isso é algo que não pode ser descartado e está gravado em nosso carma.
Tudo o que recebemos tem relação direta com o nosso desempenho e não apenas com as amizades que cultivamos. Obviamente que aquele amigo que cultivou bons companheiros receberá pensamentos de amparo semelhantes àqueles que ele mesmo emitiu. Tudo ajuda aquele que deseja o progresso.

Livro: Vida além da vida

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O Poder da Oração

Todos nós podemos comungar da companhia de Bem Feitores Espirituais. Para isso é preciso que tenhamos bons pensamentos, bons sentimentos. Que não nos deixemos contaminar por vícios, para que não nos intoxiquemos. É necessário que façamos boas escolhas, como os lugares que frequentamos, os livros que lemos, o que assistimos e também o nível de nossas conversas. Isso tudo irá nos beneficiar, alimentando nossas almas com boa vibração. Como no mundo tudo é energia, atrairemos para junto de nós companhias que se identificam com a nossa vibração espiritual.
Nosso lar é lugar sagrado e segundo o Espirito Alexandre em o livro Missionários da Luz: " O lar não é somente a morada dos corpos, mas, acima de tudo, a residência das almas. O santuário doméstico que encontre pessoas amantes da oração e dos sentimentos elevados, converte-se em campo sublime das mais belas florações e colheitas espirituais".
A oração é importante arma contra as energias negativas, o Espírito Alexandre em os Missionários da Luz diz que:  " A prece não é movimento mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. É vibração, energia, poder. A criatura que ora, usando as próprias emoções, realiza trabalho de grande significação. O estado psíquico, de vibração, descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e nos coloca em contato com as fontes superiores".
Quando oramos com o coração, com bons sentimentos e boa vibração, protegemos nosso lar de possíveis vampiros espirituais, que sempre são atraídos por baixas energias e podem causar grandes transtornos em nossas vidas.
Cada um deve ajudar a si próprio, somos os únicos responsáveis pelas energias que nos cercam. Orai e vigiai.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Sentimentos fraternos




Texto lido na Reunião Espiritual Pública no Centro Espírita Emmanuel - CEEM

Shopping Empório ( Casa do Professor) - Estrada Caetano Monteiro 4550 sala 207- Maria Paula - Pendotiba



“ Quanto, porém, à caridade fraternal, não
necessitais de que vos escreva, visto que vós
mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis
uns ao outros” (Tessalonicenses, 4:9)
    Forte contrassenso que desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do Cristianismo, é o impulso sectário que atormenta enormes fileiras de seus seguidores
    Mais reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis estariam para sempre apagadas. 
    Ainda hoje, com as manifestações do plano espiritual na renovação do mundo, a cada momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que se integrem no campo da fraternidade pura. 
    Que esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente irmãos uns dos outros?
    Muita gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia nos ambientes onde é reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar. Instituições notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da ausência do auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa vontade. 
    Falta de assistência? Não
    Toda obra honesta e generosa repercute nos planos mais altos, conquistando cooperadores abnegados.
    Quando se verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem,que os agentes humanos acusem a si mesmos pela defecção nos compromissos assumidos ou pela indiferença ao ato de servir.     E que ninguém peça ao céu determinadas receitas de fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no “amai-vos uns aos outros”

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O Poder da Fé


A confiança nas próprias forças nos torna capazes de realizar coisas materiais que não podemos fazer quando duvidamos de nós mesmos. Mas, então, é somente no seu sentido moral que devemos entender estas palavras. As montanhas que a fé transporta são as dificuldades, as resistências, a má vontade, em uma palavra, que encontramos entre os homens, mesmo quando se trata das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo, as paixões orgulhosas, são outras tantas montanhas que atravancam o caminho dos que trabalham para o progresso da humanidade. A fé robusta confere a perseverança, a energia e os recursos necessários para a vitória sobre os obstáculos, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas. A fé vacilante produz a incerteza, a hesitação, de que se aproveitam os adversários que devemos combater; ela nem sequer procura os meios de vencer, porque não crê na possibilidade de vitória.

Noutro entendimento, considera-se fé a confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo. Nesse caso, ela confere uma espécie de lucidez, que faz antever pelo pensamento os fins que se têm em vista e os meios de atingi-los, de maneira que aquele que a possui avança, por assim dizer, infalivelmente. Num e outro caso, ela pode fazer que se realizem grandes coisas

A fé e verdadeira é sempre calma. Confere a paciência que sabe esperar, porque estando apoiada na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao fim. A fé insegura sente a sua própria fraqueza, e quando estimulada pelo interesse torna-se furiosa e acredita poder suprir a força com a violência. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança, enquanto a violência, pelo contrário, é prova de fraqueza e de falta de confiança em si mesmo.

  Necessário cuidado para não confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se alia à humildade. Aquele que a possui deposita a sua confiança em Deus, mais do quem em si mesmo, pois sabe que é simples instrumento da vontade de Deus e nada pode sem Ele. E por isso que os Bons Espíritos vêm em seu auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado cedo ou tarde, pela decepção e os fracassos que lhes são infligidos.


O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela, o homem age sobre o fluído, agente universal, modifica-lhe a qualidade e lhe dá impulso por assim dizer irresistível. Eis porque aquele que alia, a um grande poder fluídico normal, uma fé ardente, pode operar, unicamente pela sua vontade dirigida para o bem, esses estranhos fenômenos de cura e de outra natureza, que antigamente eram considerados prodígios, e que entretanto não passam de consequências de uma lei natural. Essa a razão porque Jesus disse aos seus apóstolos: Se não conseguistes curar, foi por causa de vossa pouca fé.

O Evangelho Segundo o Espiritismo

capítulo XIX.

sábado, 16 de julho de 2016

A cada um será dado segundo as suas obras



Pergunta: Temos acompanhado que as intercessões espirituais de amigos e parentes podem
interferir com o destino dos espíritos encarnados e desencarnados. Como isso se daria?

Ishmael.
-  Meus amigos, nada apaga o que somos e o que teremos de fazer para melhor a nossa condição. Vozes podem falar por nós, mas os discursos mais audíveis sempre serão aqueles proferidos pela nossa consciência.
Cada colônia espiritual tem um departamento para acompanhar o processo de reencarne e o crescimento de seus cidadãos no plano físico. Tudo é considerado no processo e no planejamento reencarnatório. As habilidades e o histórico do companheiro podem ser utilizados por aqueles que o conhecem para propor atenuação de suas provas, cura ou minoração de dramas de saúde, mas tudo isso é colocado de forma condicional, sendo que o próprio interessado geralmente tem pleno conhecimento disso. Existe um “se” muito grande. Se ele se esforçar, se ele procurar reformar seus conceitos e se, se, se, se... isso ou aquilo pode vir a ser modificado.
Isso é interceder pelo bem de alguém, mas nunca são aprovadas medidas discriminatórias ou que prejudiquem terceiros.
As intercessões existem sim e podem interferir com a periferia de nossas obrigações, mas não com o cerne das mesmas. Aqueles que nos amam e colaboram com o nosso crescimento podem pedir, utilizando-se de argumentos válidos e justos, para que sejamos auxiliados em uma ou outra atividade a ser desenvolvida. Podemos receber a honra de pais amorosos e de um trabalho dignificante, privado de orgulho e facilidades do dia a dia. Podemos merecer o auxílio de companheiros espirituais que, diante de nossas numerosas quedas, se prestam a vir à Terra e, pegando em nossas mãos, de crianças espirituais, nos auxiliam em tudo.
Isso é algo que vi acontecer milhares de vezes nesses últimos 70 anos. Porém nada se compara ao esmero que alguns pais e mães possuem por seus filhinhos, ao longo de séculos...
O que não existe é o privilégio. Tudo aqui é justiça amalgamada com a piedade e misericórdia divina. Jesus teve que tipo de privilégio? A cruz que ele carregou era de veludo?
Seus pregos de ferro eram de tipo que não produzia dor? Claro que não. A espiritualidade pode ser mobilizada quantos aos meios e elementos periféricos de nossas vidas terrenas, mas apenas o resultado do nosso trabalho pessoal é que nos habilita a receber maior proteção da espiritualidade superior.Recebemos segundo nosso mérito e não segundo o tamanho de nossas promessas ou a vontade daqueles que nos amam. A cada um será dado segundo as suas obras e a cobrança também será realizada de acordo com os instrumentos de trabalho que foram disponibilizados para o amigo. Mas, para que vocês não se sintam deprimidos com essas palavras, gostaria de frisar que aqueles que possuem muitos amigos, nos diversos planos de vida, geralmente cultivaram uma postura fraterna ao longo de muitas existências e isso é algo que não pode ser descartado e está gravado em nosso carma.
Tudo o que recebemos tem relação direta com o nosso desempenho e não apenas com as amizades que cultivamos. Obviamente que aquele amigo que cultivou bons companheiros receberá pensamentos de amparo semelhantes àqueles que ele mesmo emitiu. Tudo ajuda aquele que deseja o progresso.

Retirado do Livro: Vida Além da Vida
Psicografia de Elrison Gaetti e Jardim Jumior
Espíritos Ishmael e Joseph Gleber

quarta-feira, 13 de julho de 2016

SUPERANDO A PARTIDA DE ENTES QUERIDOS





RELEMBRANDO..



O desencarne de um ente querido significa um dos momentos mais difíceis da existência humana. A dor da separação daqueles que amamos pode ser definida de inúmeras formas. Alguns a descrevem como uma dor no coração indescritível, outros dizem sentir uma sensação de vazio como se a alma estivesse despedaçada, há aqueles também que custam a querer acreditar no que aconteceu. O fato é que a dor da perda não pode ser evitada, mas a maneira de encarar a situação e a compreensão de que a morte não existe pode ajudar as pessoas a passarem por este momento doloroso.
A crença na vida após a morte e que a separação é passageira, diante da eternidade, traz um grande consolo no momento da partida daqueles que amamos. Outro aspecto importante que a Doutrina Espírita ensina é que o desespero e a revolta diante desta perda podem prejudicar aqueles que partiram. A questão 936 de O Livro dos Espíritos diz: “Uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes”.
O Espiritismo também recomenda a prece pelos entes queridos que partiram, para que seus corações possam se sentir aliviados. O Evangelho Segundo o Espiritismo traz uma coletânea de preces e fala da importância da oração pelos que acabam de deixar a Terra como forma de ajudar no desligamento do espírito, tornando seu despertar no Além mais tranqüilo e breve. “Vós que compreendeis a vida espiritual, escutais as pulsações de vosso coração chamando esses entes bem-amados, e se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós essas poderosas consolações que secam as lágrimas, essas aspirações maravilhosas que vos mostrarão o futuro prometido pelo soberano Senhor”.
Além da busca do consolo espiritual é preciso aprender a lidar com a partida do ente querido.

Grupo de Estudo Allan Kardec

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Pequenos Gestos


Pequenos gestos, algumas vezes podem amenizar grandes dores.. (…)
Também nós podemos fazer pelo nosso semelhante algo que reconforte, anime, traga um pouco de claridade num momento sombrio.
Uma palavra, um sorriso, um gesto de carinho podem encorajar aqueles que passam pela tristeza, isolamento ou sensação de solidão.
Pensar nos que padecem, desejar seu bem, enviar-lhes um pensamento de amor, são formas sublimes de caridade que podem ser realizadas por qualquer pessoa, em qualquer lugar.
Quando desenvolvemos a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, tentando compreender de que forma ele vê o mundo, é possível vislumbrarmos as razões de seu sofrimento.
Compreendendo, tendemos a julgar menos e ajudar mais.
Quando amamos o próximo, fazendo a ele o que desejaríamos que fizessem por nós, realizamos o mandamento deixado pelo Mestre Jesus.
Quando pensamos nos outros, desejando seu bem, fazendo algo para minimizar sua dor, estamos vencendo o egoísmo e avançando no caminho da evolução.
Enfim, quando voltamos nosso olhar para o próximo e o auxiliamos em suas necessidades, doando também o que de melhor possuímos, recebemos muito mais do que podemos supor.
Deus, em sua infinita bondade e sabedoria, nos dá possibilidades e recursos para ajudar de diferentes forma. Em todas elas, mesmo as mais simples, nos oferece de retorno o maior tesouro de todos: o amor.


Mais uma linda mensagem encontrada no panfleto dentro dos Sacos de lixo feliz, uma bela iniciativa.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Ódio, vingança e egoísmo.





 Tenho observado no Centro em que trabalho que muitos consulentes chegam cheios de dores, tristezas, amarguras. Muitos, a maioria, atribuem essas dores e tristezas a doenças físicas, e pensam que apenas o passe dado pelo Preto Velho, Caboclo, ou outra entidade, resolverá os seus problemas. Claro que após o passe, o consulente se sente bem melhor e sai do Centro certo que tudo foi resolvido e que agora estará curado. Só que essa cura definitiva depende muito mais dele do que da entidade em questão. É necessário uma mudança de atitudes e pensamentos. Tudo no mundo é energia e atraímos para junto de nós a mesma energia que emitimos. Portanto, se você passa parte do seu dia reclamando da vida, odiando as pessoas, se sentindo injustiçado, guardando mágoas. Que tipo de energia atrairá para junto de você? Por isso, tomar passe em um centro kardecista ou Umbandista é muito bom, limpa nosso perispírito afastando os miasmas que atraímos no dia a dia. Mas, é preciso muito mais! É necessário uma mudança de estado de espírito e de atitude, é necessário que se reavalie prioridades e a importância dada a coisas fúteis.
Quando li esse texto abaixo, achei que deveria ser divulgado, pois muitos precisam saber que sua cura depende mais deles do que de outros.
Boa Leitura.


Você sabia que quando se vinga, torna-se igual ou mais baixo que seu ofensor?
Você sabia que quando não aceita uma ofensa, ou um mal qualquer, este mal permanece com quem o criou e não o atinge?
Você sabia que quando gasta seu tempo, suas energias, planejando e cultivando o sentimentos de vingança, deixa de produzir o bem?
    Por isso, é tempo de tomarmos o controle de nossas emoções, de domarmos nossos sentimentos inferiores, percebendo que só temos a ganhar se deixarmos de odiar. Esse é o início do perdão.
   Talvez você ainda não esteja preparado para perdoar certas coisas que lhe aconteceram, por serem recentes ou mesmo muito traumáticas. Não se preocupe, o perdão não é um processo, um passo de cada vez. E o primeiro passo trata da autopreservação, isto é, de cuidar da sua saúde, física e mental, pois quem guarda mágoa está se envenenando diariamente sem saber. Assim, o primeiro passo é: deixe de odiar.
   Porque hei de ficar ressentido com alguém, apenas pela razão de que ele ama mais a si próprio do que a mim? E se alguém me fez mal apenas por pura maldade, então esse é unicamente como a roseira e o cardo que picam e arranham apenas porque não podem de outra forma proceder. Cada um dá apenas o que tem para dar.
Sim, há pessoas num estado de desequilíbrio tão avançado, enfermos da alma, que só conseguem agir dessa forma, infelizmente. Ainda irão despertar, ainda terão que se corrigir e arcar com suas responsabilidades, mas não será o ódio, nem a vingança, que irão conseguir esse intento.
Por isso, siga adiante... Você é maior do que tudo isso. Você não merece viver encarcerado no ódio. Pense em sua saúde, pense em sua família, nos que o amam verdadeiramente. Esses lhe querem ver bem, e não adoecido.
É preciso ser maior do que a vingança, do contrário ela nos consumirá aos poucos.
Seja feliz!


Texto extraído de um panfleto dentro dos sacos de lixo Feliz.  

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Cuidado com os julgamentos!



Cuidado com os julgamentos!

Nossas atitudes ainda precisam ser criticadas e julgadas, apesar de nos ofendermos constantemente, quando somos expostos a essas situações. Mas, se não temos o discernimento correto, a intensão verdeira de melhoras, agimos mais por impulso do que por raciocínio lógico, necessitamos sim, de críticas e julgamentos.
Observando de uma forma bem comum, no nosso dia a dia estamos mais voltados para o incerto do que para o necessário..., o incerto são as ações duvidosas, as atitudes negligenciais em direcionadas ao nosso próximo, e tantas outras facetas que empreendemos na vida.
O necessário, é tudo que nos trás benefícios; as boas ações, os pensamentos elevados, a prática do bem, da caridade, o exercício da indulgência e outros tantos direcionamentos evolutivos que nos enobrecem e pré-dispõem a melhoras constantes.
Olhemos quantas criaturas sub-vivem, cercadas de dificuldades e enfermidades, sem sequer terem esperança de dias melhores?, Mesmo assim conseguem sorrir, estar em paz consigo mesmo, e se dão a honradez de agradecer a Deus por se acharem nessa condição. De onde vem toda essa aceitação?.
Estamos em constante conflito interno, pois muito nos custa aceitarmos nossas imperfeições e muito menos os julgamentos propostos perante as demostrações de inferioridade que se fazem nossas companheiras fiéis.
Avaliemos friamente os julgamentos, para não tirarmos conclusões apressadas e erradas, acarretando pra nós mais críticas, e desfeitas morais. Plantemos no nosso caminho as flores da compreensão, e da concórdia para que os dedos que apontam nossos erros, se transformem em braços abertos a nos buscarem no abraço fraterno e de verdadeira harmonia entre irmãos filhos de Deus que somos.

Muita Paz Luz a Todos
                                                                  Josefina

Do Livro - Vidas em Desalinho
Por - Josefina Brito
Psicografia - Pedro aguiar Filho

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Como Identificar Energias Negativa na sua vida

Excelente texto, podemos através de nossa positividade afastar o mal e as energias negativas. Como diz a dirigente da Tenda, temos que vigiar e orar.


Trabalhando tanto a distância, e também na minha vida pessoal, aprendi uma coisa: o Mal não tem poder, senão apenas o poder que damos a ele.
Meu amigo Luiz Ebling (Mestre) certa vez me falou sobre isso, mas levei um bom tempo pra entender na prática. Lembrando as palavras dele, o Mal é como um toque sutil que faz você desmoronar… Ele é extremamente inteligente e sedutor, mas vazio. Para que o Mal se concretize ele serpenteia ao nosso redor, esperando a oportunidade certa pra se fortalecer do nosso medo, raiva, nostalgia, saudade, tristeza… Como algo traiçoeiro, expande nosso mal-estar ou nossa imprudência até o ponto de nos afogar na negatividade, ou nos levar a ferir o outro e a nós mesmos.
Quando um trabalho de Magia Negra, por exemplo, é feito, ele gera uma carga, uma “programação” que vai até o alvo, e fica pairando, e então ao baixar a guarda, a pessoa absorve. Não devemos ter medo do mal feito, nem das entidades negativas… Precisamos aprender a pensar nisso tudo como uma casa cheia de poeira e que precisa ser limpa: energias que devem ser purificadas e removidas, e só.
Há pessoas que com a força do seu pensamento e do seu sentimento conseguem lançar verdadeiros feitiços, pragas e maldições. Elas podem até não fazer isso conscientemente, mas conforme ficam no ressentimento e no pensamento obsessivo de vingança, ciúme, inveja, funcionam como injetores de má energia. Do mesmo modo, podemos estar contaminados dessas energias densas sem nos darmos conta, até aqueles que nem acreditam na espiritualidade ou na eficácia de tais empreendimentos.
Alguns dos sinais de que tenho visto trabalhando com pessoas e negócios à distância, de que há “algo” presente:
– Acordar automaticamente com ideias negativas;
– Do nada começar a pensar em ideias de morte, briga, rancor ou de auto-punição;
– Ausência de vontade de voltar pra casa ou pro serviço (quando o Mal foi direcionado pra lá);
– Um pensamento súbito de não querer ir a um lugar que você tem certeza que sempre te faz bem (igreja, parque, centro espírita, natureza, amigo, etc.);
– Uma sensação de peso nos ombros e opressão geral;
– Objetos que começam a parar de funcionar, quebrar e cair das mãos, repetidamente;
– Adoecimento de animais de estimação (que captam primeiro), plantas e crianças que começam a “sair” do seu comportamento habitual de uma hora pra outra;
– Sonhos que trazem nossos piores receios à tona.
– Facilidade de se irritar, evitar e tratar mal uma pessoa (quando o Mal foi direcionado a ela);
– Mau cheiros que surgem, passam, e principalmente provocam uma sensação de tensão (podre, fezes, carniça, cigarro, perfume ruim, etc.);
– Objetos que desaparecem e surgem em outros lugares, ou se perdem pra sempre (inclusive dinheiro), várias vezes;
– Entre outros.
Como tenho explicado pras pessoas existe uma espécie de Lei da Intensidade. Não importa o seu problema: aquilo que você gerou na sua vida de ruim, você tem a capacidade de gerar no bom e na mesma intensidade. Portanto essas pessoas que produzem fenômenos que alimentam o Mal direcionado a alguém, perdem tempo de abençoar ao outro e suas vidas, pois a Lei do Retorno sempre nos trás de volta aquilo que doamos. O Mal que atinge alguém com sucesso sempre cobra seu preço na vida da pessoa que o enviou, seja na vida afetiva, material, profissional, familiar, ou qualquer outra.
O motivo de absorvermos o Mal e de ele às vezes repetidamente vir até nós, e de ser permitido que isso aconteça, é que precisamos aprender a fechar essas portas que o permitem passar e agir. Em primeiro lugar é necessário orar e vigiar; em segundo, é preciso estar muito consciente dos nossos pontos fracos: eu me irrito facilmente? Eu me contrario facilmente? Eu me deprimo facilmente? O que fazemos conosco de ruim, o Mal usa para nos atingir e enfraquecer, a ponto de nos cegar que há algo além de nós somando uma força ao mal-estar que estávamos sentindo.
Por último, quero dizer que também na minha experiência não existe Mal que resista à Luz. A Luz sim tem um Poder imenso e incrível, é um estalar de dedos pra fazer cair uma falange da pesada, ou fazer dispersar uma carga negativa que as Trevas estão mobilizando. Porém, para que a Luz possa agir precisamos permitir sua ação, e precisamos aprender a ancorar cada vez mais sua presença.
Quando percebermos que há algo estranho no ar, através dessas sensações e sinais, devemos buscar então nossa fé: aquilo que nos liga à Luz, pedindo o afastamento e a limpeza. Quando identificamos no outro ou no local que estamos, a mesma coisa. Não raro em poucos minutos sentimos uma leveza, e até mesmo uma sensação de alívio, ou um arrepio, ou um calor… Os mais sensíveis às vezes veem até quem enviou a carga. E é preciso aprender a perdoar, e a não dar bola, porque quando damos importância ao Mal, literalmente importamos mais dele pra nossa vida. Lembre-se sempre de que onde algo nos atingiu, há uma fraqueza na nossa energia, portanto o Bem usa isso pra nos fazer desenvolver nossa lucidez, atenção, e nos fortalecermos com a ajuda das Forças do Bem.
Acenda a Luz em você, peça que a Luz da Vida abençoe sua casa, seu trabalho, ou a pessoa que você percebe enredada… Pode ser isso que vá fazer toda diferença hoje.
Que Deus ilumine e abençoe a todos nós!
Tirado do site: Ponto Zero

Chico Xavier e os Espíritos Obsessores

Todo médium deve vigiar e orar. Ser médium não é fácil, sofremos uma série de investidas dos inimigos espirituais que não gostam de ver o bem prevalecer. Por isso quando perceber que seus pensamentos não estão condizendo com o que diz a doutrina espírita, pare, reflita e lute para permanecer no caminho certo.  Postarei aqui um texto do grande médium Chico Xavier, onde ele relata os ataques que durante o tempo todo foi vítima. Preste atenção e use-o como exemplo. 




 Em conversa reservada conosco, em sua casa, Chico certa vez  disse:

"Eu já sofri, meu filho, o assedio de muitos espíritos que, de todas as maneiras, tentaram comprometer a tarefa do livro por nosso intermédio; os Bons Espíritos, Emmanuel, sempre estiveram comigo, mas nunca me isentaram das lutas que são minhas...

Houve época em que o assedio deles, dos espíritos infelizes, durava semanas e até meses; eles queriam que eu abandonasse tudo...

Ora, deixar tudo para fazer o que?
Colocavam idéias estranhas na minha cabeça - deitava-me e levantava-me com elas, mas eu não podia parar...

Perguntava a Emmanuel, ao Dr. Bezerra, se alguma coisa poderia ser feita, porque eu não estava agüentando; eram perturbações no espírito e sinais de doença no corpo, doenças-fantasmas evidentemente, dores por todos os lados, um pavor inexplicável da morte...

Eles me diziam que eu tivesse paciência, porque, com o tempo, tudo haveria de passar.
Mas não passava...

Às vezes, para mim, um dia parecia uma eternidade.
Então, não me restava alternativa, há não ser continuar trabalhando sob aquela pressão psicológica tremenda.
Escutava espíritos perturbadores gargalhando aos meus ouvidos, me ironizando - e eu já estava na mediunidade havia um bom tempo!...

Na hora do serviço da psicografia, eles desapareciam, mas depois, voltavam.
Eu não podia viver em transe: tinha que cuidar da vida.

Apanhei muito dos espíritos inimigos da Doutrina, não a socos ou pontapés, mas a alguma coisa equivalente...
Não foi fácil.
Somente a custa de muita oração e trabalho na caridade é que fui me desligando naturalmente daqueles pensamentos.
Não pensem que tudo para mim, na mediunidade, tenha sido um mar de rosas; por vezes, eu me sentia sitiado - de um lado, a incompreensão dos encarnados e, de outro, o assedio espiritual que, em verdade, em maior ou menos grau, todo médium experimenta. "

E prosseguiu:

"Já conversei com muitos companheiros de valor na mediunidade que estavam estreitamente vampirizados pelos espíritos, que a eles pareciam colados, como se estivessem sugando a sua energia mental...
Não é brincadeira.
Os espíritos, em maioria, quando deixam o corpo, ficam por aqui mesmo.
Poucos são os que acham o caminho para as Dimensões Mais Altas...
O médium que não persevera na tarefa e que, doente como estiver, não procura cumprir com os deveres acaba anulado pelos seus desafetos invisíveis de outras vidas...

Emmanuel me perguntava:

- "Chico, o que é que você tem?"

Eu respondia a ele:

- "Estou triste, deprimido..." então, vamos trabalhar - me respondia -, porque, se não trabalhar, eu não posso ficar pajeando você...
" Foi assim que eu me habituei a trabalhar quase sem nenhum descanso. Como é que eu ia parar?!

Certa vez, os espíritos que me assediavam me levaram a ficar de cama: comecei a tremer, ter febre alta,e não era doença nenhuma.

Ainda bem que, de modo geral, a Humanidade vive alheia a influencia mais incisiva dos espíritos obsessores, oferecendo obstáculos à sintonia com eles, pois, caso contrário, a casa mental dos homens seria invadida...

Por este motivo, explica Emmanuel, os médiuns necessitam de vigilância dobrada.

Hoje, eu já me sinto um tanto mais calejado - as cicatrizes são tantas que os espíritos não encontram mais lugar para bater..." (Risos)

E arremata, bem humorado:

- "Hoje, eu já estou praticamente morto: eles não vão se preocupar com um... cadáver, não é?"

Salve Chico Xavier!

Tirado do site: Veg11

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Mediunidade, conceito e tipos




1. O que é um médium?
2. Como se dá a percepção das influências espirituais?
3. Como definir o papel da mente no fenômeno mediúnico?
4. Quais são os principais tipos conhecidos de mediunidade?
5. Que meio de comunicação espírita é considerado por Kardec o mais completo?



Texto para leitura


Que é ser médium
1. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos.
2. Apesar disso, só chamamos de médiuns aqueles em que a faculdade mediúnica se mostra caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva.
3. A percepção das influências espirituais se dá pelo fenômeno mental da sintonia, ou seja, nossa mente, sendo um núcleo de forças inteligentes, gera pensamentos plasmados que, ao se exteriorizarem, entram em comunhão com as faixas de idéias do mesmo teor vibratório, estabelecendo-se, assim, a sintonia mediúnica. Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos. 

Mediunidade e Doutrina Espírita

4. Achando-se a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe tesouros morais e culturais. A mediunidade, pois, não basta por si mesma. Sendo uma faculdade própria da espécie humana, ela existe desde as épocas mais remotas, mas foi somente na Doutrina Espírita que ela encontrou um sentido mais elevado e disciplinado.
5. Como os historiadores informam, Sócrates referia-se ao amigo invisível que o acompanhava constantemente. Plutarco reporta-se ao encontro que Bruto teve certa noite com um de seus perseguidores desencarnados. Pausânias, no templo de Minerva, em Roma, ali condenado a morrer de fome, aparecia e desaparecia aos olhares de circunstantes assombrados, durante largo tempo. Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Otávia, sua genitora e esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo.
6. Com o advento do Cristianismo, a mediunidade atingiu a sublimação com as manifestações provocadas por Jesus e, mais tarde, por seus apóstolos. E na Idade Média prosseguiu vitoriosa nos feitos de Francisco de Assis, nas visões de Lutero e nos desdobramentos de Tereza d’Ávila, para culminar, nos tempos modernos, nas prodigiosas manifestações de Swedenborg.
7. O dom mediúnico, por ser uma conquista evolutiva da Humanidade, não deve se limitar a mera produção de fenômenos. O médium consciente de seu papel precisa buscar disciplina e iluminação íntimas, para tornar-se um instrumento de progresso, com vistas à felicidade própria e coletiva. 

Tipos de Mediunidade

8. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para determinados fenômenos, do que resulta uma variedade muito grande de manifestações. As principais variedades de médiuns são: médiuns de efeitos físicos, médiuns sensitivos ou impressionáveis, médiuns audientes, médiuns videntes, médiuns sonambúlicos, médiuns curadores, médiuns pneumatógrafos e médiuns escreventes ou psicógrafos.
9. Os médiuns de efeitos físicos são aptos a produzir fenômenos materiais, como o movimento de corpos inertes, ruídos, pancadas, vozes diretas, materializações, transportes, etc. A mediunidade de efeitos físicos foi muito comum no surgimento do Espiritismo, com o objetivo de chamar a atenção dos encarnados para as coisas do Além, tal como ocorreu em Hydesville e depois na França, em meados do século passado.
10. Os Espíritos que se prestam a esse tipo de manifestação geralmente são de pouca evolução. Na verdade, são mais levianos do que maus, que se riem dos terrores que causam, agarrando-se a um indivíduo ou a um lugar por mero capricho ou com o propósito de se comunicarem com certas pessoas, para lhes dar algum aviso ou pedir alguma coisa.
11. Médiuns sensitivos ou impressionáveis são as pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, não apresentando caráter bem definido, visto que todos os médiuns são mais ou menos sensitivos. Esta faculdade pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece não só a natureza, boa ou má, do Espírito que está ao lado, mas até a sua individualidade, como o cego reconhece a aproximação de tal ou tal pessoa.
12. Os médiuns audientes ouvem a voz dos Espíritos, algumas vezes uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo, doutras vezes uma vez exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa viva, podendo até realizar conversação com os Espíritos, que podem ser agradáveis ou desagradáveis, dependendo do nível do Espírito comunicante.
13. Os médiuns falantes transmitem a mensagem espírita através da fala. Os Espíritos atuam sobre o órgão da fala, como atuam sobre a mão dos médiuns escreventes.
14. Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Alguns a possuem no estado normal, ou seja, acordados, lembrando-se do que viram, outros só a possuem em estado sonambúlico, ou próximo do sonambulismo, que quase sempre é efeito de uma crise passageira. Ver os Espíritos durante o sono resulta de uma espécie de mediunidade, mas não constitui, propriamente falando, o que se chama vidência.
15. Médium sonambúlico é aquele que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. Muitos sonâmbulos vêem perfeitamente os Espíritos e os descrevem com precisão, como os médiuns videntes. Podem conversar com eles e transmitir-nos seus pensamentos.
16. Médiuns curadores são aqueles que têm o dom de curar pelo simples toque, olhar ou imposição das mãos, sem o uso de medicação. É a ação do magnetismo animal que produz a cura, mas essa faculdade deve ser classificada como mediunidade porque as pessoas que possuem esse dom não agem sozinhos, mas são auxiliados por Espíritos que se dedicam a essa tarefa.
17. Médiuns pneumatógrafos são os que produzem a escrita direta, sem tocarem no lápis ou no papel. Já os médiuns escreventes ou psicógrafos transmitem a mensagem espiritual utilizando lápis e papel.
18. Falando sobre a psicografia, Kardec diz que, de todos os meios de comunicação, a escrita manual é o mais simples, o mais cômodo e o mais completo. Para esse meio devem tender todos os esforços, porquanto ele permite se estabeleçam com os Espíritos relações continuadas e regulares, como as que existem entre nós, e é por ele que os Espíritos revelam melhor sua natureza e o grau do seu aperfeiçoamento ou de sua inferioridade. 

Respostas às questões propostas

1. O que é um médium? R.: Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo e raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. No meio espírita, porém, só chamamos de médiuns aqueles em que a faculdade mediúnica se mostra caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva.

2. Como se dá a percepção das influências espirituais? R.: A percepção das influências espirituais se dá pelo fenômeno mental da sintonia, ou seja, nossa mente, sendo um núcleo de forças inteligentes, gera pensamentos que, ao se exteriorizarem, entram em comunhão com as faixas de idéias do mesmo teor vibratório, estabelecendo-se, assim, a sintonia mediúnica. Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos.

3. Como definir o papel da mente no fenômeno mediúnico?
R.: A mente se acha na base de todas as manifestações mediúnicas. Em face disso é ao médium imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe tesouros morais e culturais.

4. Quais são os principais tipos conhecidos de mediunidade? R.: As principais variedades de médiuns são: médiuns de efeitos físicos, médiuns sensitivos ou impressionáveis, médiuns audientes, médiuns videntes, médiuns sonambúlicos, médiuns curadores, médiuns escreventes ou psicógrafos e médiuns pneumatógrafos.

5. Que meio de comunicação espírita é considerado por Kardec o mais completo? R.: A psicografia.

Bibliografia:


O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 159, 160, 164, 165, 166, 167 e 172. 
O Livro dos Médiuns, 
de Kardec, itens 90 e 178.
Nos Domínios da Mediunidade,
 de André Luiz, pág. 18.
Mecanismos da Mediunidade
, de André Luiz, pág. 13.

Retirado do site
http://www.oconsolador.com.br/19/esde.html