domingo, 20 de outubro de 2019

Pais e filhos

Sei bem como é difícil começar um conversa com os filhos, ficamos sempre na dúvida de como melhor abordar determinado assunto. Na minha experiência como mãe digo que não devemos deixar de falar sobre nosso ponto de vista de determinada história. Essa conversa deve ser a mais franca possível e temos a obrigação de orientá-los nas coisas da vida. Mesmo que no momento do diálogo, seu filho discorde de sua forma de pensar, aprenda a estabelecer um respeito onde cada um possa expor seu ponto de vista sobre o problema. Acredite, alguma coisa vai ficar na cabeça e no coração dele e mais tarde, mantendo sempre esse hábito saudável, muitos aprendizados serão passados e de pouquinho em pouquinho, você seguirá ajudando a formar a personalidade dele com idéias corretas. Ele aprenderá a refletir, ponderar, analisar as decisões que terá que tomar na vida.  Em qualquer conversa o amor deve prevalecer, um conselho dado por quem ama é sempre melhor do que aquele dado por um amigo, que nem sempre pode estar preparado para as dificuldades da vida. Os filhos são certamente espíritos que de alguma forma estão ligados à você e isso não acontece ao acaso. Numa relação familiar, todos tem muito a dar e a aprender. Por isso o diálogo deve ser aberto e respeitoso, pois as vezes os filhos nos ensinam a viver, algumas vezes por amor e outras pela dor. Relações  humanas são complicadas mesmo, cada ser trás consigo experiências vividas em outras vidas, essas estão adormecidas, mas estão dentro de cada um de nós, prontas e explodir em forma de emoção
. Um filho nessa existência pode ter sido o pai na outra. Um inimigo de outrora pode ser a filha do presente. O adversário do passado pode está nessa nova experiência precisando de sua lealdade de pai. Cada um  trás consigo  sua bagagem. Por isso meu amigo, tenha calma, paciência, dê ao seu rebento a certeza que você é seu melhor amigo, ensine-o a respeitá-lo sem temê-lo. Isso certamente o ajudará nessa jornada tão difícil que é ser pai e mãe.

domingo, 29 de setembro de 2019

Todos nós um dia fomos obsidiados ou ainda somos!

Quando se procura ajuda em um Centro Espírita, nem sempre sabemos se estamos ou não sendo obsidiados. Normalmente as pessoas são levadas por sofrimentos físicos e as vezes espirituais. A dor as faz baixar a guarda e pedir ajuda. O problema é que geralmente se espera uma solução rápida e, quando isso não acontece, as pessoas se afastam e concluem que o problema é do lugar ou dos médiuns. Acontece que é preciso compreender e esclarecer que um obsessor pode ser um comparsa do pretérito que sente a sua falta e por isso está ao seu lado, ou de uma vítima em busca de vingança ou mesmo pode apenas gostar da sua companhia devido suas preferências e sentimentos. Por isso, para as entidades trabalhadoras do Centro, não é tão fácil livrar o obsediado de seu algoz. É necessário que ele seja convencido, e esse convencimento depende muito da transformação moral, da verdadeira intenção de mudança da suposta vítima e, do equilíbrio alcançado por essa mudança de vibração. Certamente esse conjunto de coisas, poderá ajudar na verdadeira modificação dessa convivência doentia, que a ambos prejudica. O Espiritismo faz compreender que nada nessa vida acontece por acaso e que há necessidade de uma reavaliação de suas atitudes e pensamentos para que ambos sigam suas vidas, resgatando suas dívidas e criando com isso novos rumos com menos dores, aflições com ótimas perspectivas para o futuro. O inimigo de hoje poderá ser o irmão fraterno do amanhã!

Texto de Ana Maria
Inspirado nos livros: Obsessão Desobsessão Profilaxia e Terapêutica Espíritas de Suely Caldas Schubert
E o Livro dos Espíritos Allan Kardec.

sábado, 24 de agosto de 2019

O que é Reencarnação Compulsória?


Para nós entendermos o que é a reencarnação compulsória, nós precisamos entender antes como normalmente se dá a reencarnação.
A reencarnação acontece por afinidade e atração. Espíritos afins, espíritos que têm afinidade uns com os outros, tendem a se atrair. Isso é tão evidente que nós vemos o resultado disso todos os dias: Num estádio de futebol milhares de pessoas se reúnem para olhar futebol, porque gostam de futebol, eles têm em comum o gosto pelo futebol; num bar, se reúnem os espíritos (pessoas são espíritos) que gostam de beber, eles têm essa afinidade uns com os outros – gostam de beber, então se reúnem num bar e bebem; numa faculdade se reúnem pessoas que gostam de um determinado tema, de uma determinada área do conhecimento; e assim por diante. Eu dei exemplos de coisas físicas, de coisas que acontecem aqui no plano físico, mas a afinidade é espiritual, ela apenas se manifesta no Plano físico.
Assim os espíritos se reúnem numa mesma família: por afinidade. Assim os espíritos são atraídos para os seus futuros pais. Então este é o processo natural: espíritos têm afinidade entre si, sentem-se atraídos uns pelos outros e essa atração pode resultar na reencarnação.
Mas nós temos que entender o que é afinidade – ter afinidade com alguém é ter pontos em comum com este alguém, mas estes pontos em comum podem ser positivos ou negativos.
Os nossos desafetos são nossos espíritos afins. Eles só são nossos desafetos porque nós temos afinidade com eles – espíritos afins, então, são os afetos e os desafetos, são os espíritos com que nós desenvolvemos relações de amor e ódio. O contrário do amor não é o ódio, o contrário do amor é a indiferença. Amor e ódio entre pessoas (entre espíritos) é afinidade entre esses espíritos. O ódio é o amor doente, é um desajuste na nossa capacidade de amar.
Outro modo de reencarnar é através de um planejamento. Espíritos mais elevados, mais experientes, coordenam, dentro de certos limites, a evolução de grandes grupos de espíritos, e podem intervir em favor dos seus tutelados. Na literatura espírita nós temos um exemplo de planejamento reencarnatório no capítulo 13 do livro Missionários da Luz, que trata da reencarnação de Segismundo. Nós vemos que quando se aproximava o momento da reencarnação de Segismundo o instrutor Alexandre tinha em mãos os mapas cromossômicos do espírito, onde estavam previstas todas as características do novo corpo físico do espírito reencarnante.
Segismundo ia reencarnar como filho do homem a quem ele havia matado, na reencarnação anterior, e da mulher por quem os dois disputaram. Na existência anterior os dois disputavam a mesma mulher, e Segismundo matou o seu rival para ficar com a mulher. Agora Segismundo ia reencarnar como filho dos dois para que eles, em conjunto, numa formatação familiar, se rearmonizassem, se reajustassem consigo mesmos e uns com os outros.
No caso de Segismundo houve um planejamento nesse sentido – por merecimento dele; ele cometeu um erro grave, se arrependeu, se regenerou, se tornou um excelente trabalhador da espiritualidade.
Nesse caso, então, ele tinha merecimento e estava inteiramente de acordo com aquilo que esperavam dele. Mas há casos em que o espírito não tem interesse nem condições de seguir um planejamento. É muito comum que os espíritos que cometeram muitos erros fiquem num estado de semi-consciência, num estado de fixação mental, revivendo algumas cenas mais fortes da sua última reencarnação, ou mesmo repetindo indefinidamente os mesmos acontecimentos – disputas com outros espíritos, crimes – presos numa esfera de remorso, dor, revolta e ignorância.
Nesses casos espíritos mais elevados, aqueles que coordenam a evolução dos seus tutelados, podem interferir na vida desses espíritos perturbados, organizando uma reencarnação de reparação, uma reencarnação em que o espírito tenha, em primeiro lugar, a oportunidade de se livrar daquele estado de fixação mental. Então o espírito recebe um novo corpo, pai e mãe, ou quaisquer outras pessoas para lhe orientarem, de acordo com as suas capacidades – o espírito volta ao plano material para tentar se reajustar.
Pegando novamente um exemplo da obra de André Luiz, nós vemos em Nosso Lar, que é o primeiro livro da série A vida no mundo espiritual, que a mãe de André Luiz já era um espírito mais evoluído, mais adiantado. O pai de André Luiz, ao contrário, estava em regiões inferiores do umbral. O pai dele tinha tido algumas amantes quando encarnado e estava agora envolvido com duas dessas amantes num estado mental doentio.
A mãe de André Luiz se preparava para reencarnar e planejava casar novamente com o seu marido e assumir essas duas amantes do marido como suas filhas. Eles não teriam escolha – iriam reencarnar compulsoriamente, por influência da mãe de André Luiz.
Nesse caso nós vemos um espírito adiantado com interesse direto nesse planejamento, nesse reajuste. Mas há inúmeros casos, incontáveis casos de espíritos que reencarnam compulsoriamente sem contar com a ajuda interessada de alguém. Espíritos que se dedicam à obsessão, por exemplo. Esses espíritos, quando são afastados das suas vítimas, são às vezes encaminhados compulsoriamente para a reencarnação.
Com o avanço dos tratamentos espirituais, com o avanço da intervenção dos espíritos encarnados e desencarnados no plano astral, o que nós vemos hoje é exatamente um fenômeno de reencarnação em massa desses espíritos desajustados, desses pequenos e grandes malfeitores do astral.
Grande parte dos delinquentes jovens – que são muitos – são espíritos que reencarnaram compulsoriamente. Receberam uma nova chance – porque a reencarnação é sempre uma nova chance – e não estão sabendo aproveitar.
Alguns desses espíritos estão recebendo a sua última chance na Terra. Se não se ajustarem, continuarão o seu processo evolutivo em outro planeta, mais adequado às suas possibilidades.
Estamos em pleno processo de transição planetária.
Wilkon

sexta-feira, 1 de março de 2019

Carnaval


 “Atrás do trio elétrico só não vai que já morreu...”. – Caetano Veloso “Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.

Em minha opinião, tanto faz o carnaval ou qualquer outra festa, o importante é o que se pretende! Se o desejo for, alegria, diversão, confraternização, ou seja, desejos que não fazem mal a ninguém quando extravasados com responsabilidade, brinquem, divirtam-se, sejam felizes. O que não devemos é exagerar na alegria, todo exagero é ruim. Existem pessoas que quando ficam alegres, não conseguem controlar seus sentimentos, exageram nas brincadeiras, nas bebidas, na irresponsabilidade no trânsito, no respeito ao próximo. Mas, se você brincar com disciplina, respeito à vida e ao seu semelhante, não haverá problemas, pois o Espiritismo não condena a alegria, a felicidade. Temos apenas que pensar que haverá muitos outros carnavais e que a vida não se acaba na quarta feira, portanto, não vale tudo! É preciso tomar cuidado com o consumo de bebidas, não usar drogas, manter o equilíbrio, pois no meio de tantos foliões, existem aqueles que estão ali à espreita, apenas esperando por um descuido seu para se dar bem, roubar e até matar. Nós espíritas, sabemos que nessa época, centenas de Espíritos infelizes que ficam nas regiões inferiores do Umbral, vêm para as ruas, com a intenção e subtrair energias que eles não mais possuem, e aproximam-se das pessoas pela vibração energética de seus sentimentos confusos. Nesta mistura, pessoas são influenciadas a cometer atos que não fariam se estivessem sóbrias e com equilíbrio (assassinatos, vinganças etc). Outro problema, são as mulheres e homens que acham que por ser carnaval, podem e devem realizar todos os seus desejos sexuais, sem responsabilidade, acarretando uma gravidez não pretendida e futuros abortos. Portanto, se você não consegue ficar longe da folia, use a ponderação, se controle e pense! O que você fizer hoje irresponsavelmente lhe será cobrado pela lei do retorno, não só no carnaval, mas em tudo na vida. Brinque e seja responsável. Feliz Carnaval!!! Ana Maria

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

A Vida é uma Dança..



A Vida é uma Dança... Quando uma porta se fecha, outra se abre; quando um caminho termina, outro começa... nada é estático no Universo, tudo se move sem parar e tudo se transforma sempre para melhor. Habitue-se a pensar desta forma: tudo que chega é bom, tudo que parte também. É a dança da vida... dance-a da forma como ela se apresentar, sem apego ou resistência. Não se apavore com as doenças... elas são despertadores, têm a missão de nos acordar. De outra forma permaneceríamos distraídos com as seduções do mundo material, esquecidos do que viemos fazer neste planeta. O universo nos mandou aqui para coisas mais importantes do que comer, dormir, pagar contas... Viemos para realizar o Divino em nós. Toda inércia é um desserviço à obra divina. Há um mundo a ser transformado, seu papel é contribuir para deixá-lo melhor do que você o encontrou. Não diga que as pessoas são difíceis e que convivência entre seres humanos é impossível. Todos estão se esforçando para cumprir bem a missão que lhes foi confiada. Se você já anda mais firme, tenha paciência com os seus companheiros de jornada. Embora os caminhos sejam diferentes, estamos todos seguindo na mesma direção, em busca da mesma luz. E sempre que a impaciência ameaçar a sua boa vontade com o caminhar de um semelhante, faça o exercício da compaixão. Ele vai ajudá-lo a perceber que na verdade ninguém está atrapalhando o seu caminho nem querendo lhe fazer nenhum mal, está apenas tentando ser feliz, assim como você. Quando nos colocamos no lugar do outro, algo muito mágico acontece dentro de nós: o coração se abre, a generosidade se instala dentro dele e nasce a partir daí uma enorme compreensão acerca do propósito maior da existência, que é a prática do AMOR. Quando olhamos uma pessoa com os olhos do coração, percebemos o parentesco de nossas almas. Somos uma só energia, juntos formamos um imenso tecido de luz... Não existem as distâncias físicas. A Física Quântica já provou que é tudo uma ilusão. Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da vida. A minha tristeza contamina o bem-estar do meu vizinho, assim como a minha alegria entusiasma alguém do outro lado do mundo. É impossível ferir alguém sem ser ferido também, lembre-se disso. O exercício diário da compaixão faz de nós seres humanos de primeira classe.

ANDRÉ LUIZ

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Prece por visão

Senhor!                                                   
Ensina-me a ver
as minhas próprias faltas,
auxiliando-me a corrigi-las,
para que eu faça
o melhor de mim,
segundo os teus desígnios.

Entretanto, Senhor,
apaga-se a vocação
de descobrir as faltas alheias,
a fim de que a tua paz                                                     
me fortaleça o coração

Assim seja.

Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
Do livro: "Material de Construção"

Mediunidade



Pergunta: Como saber distinguir efeitos mediúnicos de doença física? Por exemplo: as dores de cabeça e de estômago.

Resposta: A segurança em distinguir efeitos da mediunidade de sintomas de doenças física, só pode der alcançada com a educação da própria mediunidade.

O ideal é que inicialmente se procure um médico para certificar-se que o mal não é físico e, uma vez confirmada a inexistência de doença, deve-se procurar orientação espiritual

Chico Xavier
Do livro: Plantão de Respostas (Pinga fogo II)

Lei das causas e efeitos.


Algumas pessoas procuram as religiões  afim de encontrar soluções para seus problemas físicos e espirituais, mas se esquecem da lei da causa e efeito. 

Essa lei diz que toda causa será seguida de um efeito e que todo efeito é precedido de uma causa. Baseado nisso deduzimos que tudo o que acontece em nossas vidas, acontece por que algo o causou. Quando vamos a uma Igreja, Centro ou etc, esperamos que aconteça um milagre, sem levar em contra que essa doença é apenas um reflexo de algo feito em um passado próximo ou remoto. Ou seja, ela é causada por nós mesmo. 
Para obtermos a cura de determinadas doenças, é preciso muito mais do que um milagre, é preciso ter discernimento para aprender com a dor, reconhecer e mudar certa maneira de ser e de agir. Precisamos ser mais solidários, termos mais compaixão para com os outros. Precisamos entender o que aquela doença quer nos ensinar e com esse novo posicionamento na vida, é possível que você fique curado, pois a doença já terá surtido seu efeito. Abrir seus olhos e ajudá-lo a melhorar-se.

Baseado no texto de Leandro José Severguime