sexta-feira, 3 de julho de 2009



Sempre me questionei a respeito das promessas e pedidos feitos aos Santos, Jesus, Espíritos, Nossa Senhora e etc. Ficava me perguntando, como seriam avaliados? Se pelo merecimento ou pela religiosidade de cada um?
Pedidos e Promessas
No primeiro caso, acho mais justo, porém ainda restavam dúvidas sobre essa justiça, mas no fundo, sempre achei que não passava de trocas, tipo: se eu conseguir isso, faço aquilo!! Parecia-me estranho que um Santo, um espírito evoluído, se prestasse a esse papel. Mas, outro dia lendo o livro: Vivendo no Mundo dos Espíritos, psicografia de Vera Lúcia M de Carvalho, Romance de Patrícia, deparei-me com o assunto, abordado de forma simples e clara. Neste livro Patrícia, sua autora, narra com a simplicidade que lhe é peculiar, o seu caminhar no Mundo dos Espíritos. Fala com detalhes do estudo que fez para conhecer sua nova morada, entender sobre: Umbral, as colônias, os postos de socorro, reencarnação, desencarnação, Lei da Causa e efeito, Pedidos e promessas e etc. Numa dessas aulas, Patrícia e outros companheiros de curso, estudaram sobre esse assunto, e irei aqui transcrever parte dessa informação. (Tirado do livro) Alunos - Perguntaram a professora para onde seriam enviados os pedidos e promessas feitas? Mestre - Nas Colônias existem Departamentos que eles, os pedidos, são estudados e enviados a equipes que irão atendê-los se possíveis. Mestre - Ex: Estando em perigo alguém grita pela ajuda de Maria, mãe de Jesus; nesse caso, qualquer bom espírito por perto pode atendê-lo. Quem proporciona essas graças são equipes de espíritos em nome de qualquer entidade. Para os espíritos não importam honras e sim fazer o bem. Alunos - Fazer promessas é errado? Mestre - Muitos fazem de boa fé, mas já é tempo de entender que não se podem trocar bens materiais por favores espirituais. É muito mesquinho fazer trocas. Pode pedir, mas se for atendido, não precisará dar nada em troca, só agradecer. Alunos - O que é certo pedir? Mestre - O mais certo é fazer por si mesmo. Mas pode-se pedir para melhorar, para ter paciência, ter forças, sabedoria, para trocar vícios por virtudes. Isso é mais viável. Mestres - Na verdade, o não cumprimento do que se prometeu incomoda a si mesmo. Bons espíritos não cobram. É nosso costume cobrar de nós mesmos. Não se pode prometer algo para outro cumprir. Não somos responsáveis pelas promessas dos outros. Alunos - Há os que fazem promessas cujo cumprimento é a melhora interior? Mestre - Bem poucos. Prometem muito e, às vezes, coisas muito difíceis de cumprir! Raramente fazem promessa para melhorar, deixar um vício. Mestre - Os Departamentos de Pedidos variam muito de uma Colônia para outra. Nas Colônias grandes ou nas que ficam próximas de onde, no plano físico, há romarias, esses Departamentos são grandes. (saiba mais lendo o livro) Tudo isso é muito interessante, nos faz refletir sobre essa mania de fazer promessas. Sei que nos habituamos a pedir sempre que precisamos de algo. Mas, devemos parar de esperar que as coisas caiam do céu. Se observar, a maioria dos nossos pedidos depende muito de nós mesmos. Às vezes colocamos uma expectativa na espera do milagre, pra nos aliviar, mesmo que inconscientemente, de nossa culpa, ou nossa incapacidade. Fica mais fácil dizer: Não fui atendido no meu pedido!! Fiz tudo que podia, até promessa!!! Eu não mereço isso!! Deus não está sendo justo comigo!!! Etc. Vamos parar com isso e assumir nossas responsabilidades, batalhar pelo que queremos. Depende de nós.

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