É comum ouvirmos
comentários em geral dizendo: “se eu voltar numa outra vida quero
ser de outro sexo”, “na próxima encarnação não quero casar,
ou não quero ter filhos”. Outros dizem que é melhor ser cachorro
de rico, do que filho de pobre. Em fim, são tantas as assertivas, e
por incrível que pareça muitas das pessoas que falam em vida
futura, não acreditam no retorno do espírito à carne.
Também é comum
comentarem o que teriam sido em vida passada, quando fazem uma
relação dos momentos que vivem atualmente, mas a maioria não
acredita já ter vivido anteriormente.
Como pertencemos a
variante das pessoas que não duvidamos de que já vivemos várias
vidas e vamos viver tantas outras ainda, portanto acreditamos na
reencarnação, já que o corpo se decompõe, mas o espírito
sobrevive, e temos provas disso por ocasião das atividades
mediúnicas, onde recebemos vários depoimentos e mensagens dos que
se foram, tratamos com seriedade essa questão e procuramos viver
consciente da Lei de Retorno.
Como pela Misericórdia
Divina esquecemo-nos das vidas passadas, pois assim é possível
voltarmos a conviver com desafetos do pretérito e solucionar as
contendas, devemos ter cuidado para não deixar eclodir costumes,
manias, hábitos que tivemos em outras existências, principalmente
vícios dos mais diversos.
O apóstolo Paulo nos
disse que “tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém”, e é
exatamente o que devemos observar quando nos é oferecido algo
pernicioso a nossa saúde e que poderá aflorar algo que se encontra
adormecido em nós.
Quantas pessoas que a
certa altura da vida resolve provar alguma bebida, droga,
energéticos, estimulantes, aromatizantes e a partir dai não mais
conseguem abster-se? Certamente estas pessoas acabam acordando um
mostro que estava adormecido e que muitas vezes foi difícil de ser
tratado no passado, e agora ao ser provocado, reaparece com força
total.
Convenhamos! Certas
atitudes não devemos levar em consideração ao nos serem
apresentada nesta vida! Infelizmente já vi pais que ao ingerirem
cerveja, molham a boca do filho que traz ao colo, querendo demonstrar
que o inocente é “macho”. Uma irresponsabilidade cuja atitude
poderá ter sérias consequências, principalmente pelo adulto não
conhecer algumas questões da vida e não dar uma interpretação
correta das Leis Divina.
Trazemos gravado o
histórico do que fomos na vida anterior e poderemos ter a tendência
de voltarmos a incorrer nos mesmos erros se não estivermos
vigilantes. Façamos o que o Mestre Jesus nos disse: “vigiai e
orai”, e evitemos consequências tristes.
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