Na vida não devemos acreditar em tudo
que vemos e ouvimos. O importante é obter o maior número de
informações possíveis e aí sim, tirar a nossa própria conclusão.
Vou relatar aqui um pouco do que estou lendo em um livro muito
interessante de Wanderley Oliveira pelo espírito de Pai João de
Angola: Guardiões do Carma, A missão dos Exus na Terra.
Sobre os Exus – Em virtude da cultura
religiosa, foram associados às criaturas com intenções e feições
diabólicas, porém, eles não têm chifres ou aparência demoníaca,
são na verdade, seres humanos fora da matéria e não fazem mal. Os
espíritos que costumam se dizerem exus e fazem o mal, falam
palavrões, fumam, bebem, são associados a falanges dos magos negros
ou cientistas do mal, alguns são escravizados, outros assalariados,
ou mais conhecidos na Umbanda como quiumbas – desordeiros e
marginais no mundo espiritual. Esses são espíritos ainda muito
ligados às sensações físicas, a matéria e muitos carregam
grandes pertubações mentais e emocionais graves. Em geral são
corruptos, cobram para fazer seus trabalhos, ameaçam e se apropriam
de nomes de entidades de grande expressividade nas regiões astrais
inferiores para poderem se impor. Utilizam o nome dos dragões, dos
exus e até de entidades de grande elevação espiritual. Alguns
costumam usar aparência assustadora e transfiguram-se nas mais
bizarras formas para causar medo e abusar das pessoas por meio de
intimidações e cobranças descaridosas.
Mas, o tema “exus” é muito
complexo. Muitos exus são espíritos que obedecem a um fundamento
sagrado da Umbanda e usam paramentos, rituais, instrumentos, cantos e
pontos, conforme orientação de suas ordens comunitárias.
Durante muitas décadas, médiuns
despreparados e mal orientados, que se dizem umbandistas, reforçam a
imagem dos exus como espíritos que usam palavões, não trabalham
sem fumar, bebem demais, são mal-educados e realizam tudo o que for
pedido a eles, incluindo o mal. Essas manifestações grotescas que
ocorrem pela incorporação mediúnica pertencem mais aos conflitos
interiores ainda não resolvidos dos médiuns. São expressões
anímica do próprio médium e frutos de associação às limitações
desses quiumbas que atua como exus.
Retirado do livro: Guardiões do carma
– Missão dos exus na Terra
Wanderley Oliveira – Pelo Espírito
do Pai João de Angola.
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