sábado, 13 de novembro de 2010

Tendo Medo




“E, tendo medo, escondi na terra o teu talento...” – (MATEUS,25:25)


Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo à causa do insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quando aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam E recolher-se à ociosidade, alegando o medo da ação.

Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.

E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se receberes, pois, mais rude tarefa no mundo não te atemorize a frente dos outros e faze dela teu caminho de progresso e renovação. Por mais, sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o senhor. 

Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito de Emmanuel
Fonte Viva.

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