sexta-feira, 13 de outubro de 2017

No momento da partida!

Nossa história não começa agora, eu você e todas as pessoas, viemos de uma longa jornada e nela continuaremos por muito mais.
Você vai procurar respostas e só vai obte-las ao entender como tudo funciona em nossa vida espiritual.
Quando reencarnamos, seguindo essa jornada da qual falei, viemos com um planejamento já feito para nosso período no planeta. Esse planejamento, quase sempre, tem muita participação nossa ao lado dos mentores que nos auxiliam nesse momento. Como se fosse em um colégio, quando estudamos o ano inteiro até à data das provas finais, passamos por muitas coisas nessa vida que servem como aprendizado para nossa evolução. Digamos, a grosso modo, que os percalços do dia a dia nos servem como ensinamento. A gente aprende com o sofrimento e fica mais experiente certo?
O momento do desencarne também faz parte desse aprendizado. Muita coisa influencia nessa hora, inclusive a necessidade de passar por alguma dor para voltarmos mais maduros ao mundo espiritual, nossa verdadeira casa. Alguns sentimentos como o mêdo de morrer, o apego que temos aos nossos parentes que sabemos que vamos deixar, as duvidas que devem surgir naturalmente quando se comprende que se esta partindo, fazem da passagem um periodo um pouco mais doloroso. Mas como não sentir isso? Acredito que sentirei também quando for minha hora, todos sentiremos! Existe uma espécie de força adesiva que une o perispírito ao corpo que pode, ou não, estar atenuada no momento do desencarne, até pelos motivos que já citei! Quanto mais forte essa união, mais lento o desenlace, quanto mais tênue esse laço mais rápido as coisas ocorrem. Por tudo isso é importante que treinemos o nosso desapego. A única coisa que temos certeza nessa vida é que um dia partiremos mas, mesmo assim ficamos presos ao ter e não ao ser. A nossa bagagem se resume naquilo que somos e não no que possuímos. Para que tanto orgulho? Tanta vaidade? Sei que somos humanos e movidos por sonhos e desejos. Não precisamos abandonar nossos objetivos mas, devemos incluir outros propósitos em nossa vida. Assim não teremos que esperar estar no leito de morte, sofrendo, para esfraquecer nossos instintos, atenuar nossas paixões inferiores. A dor para alguns, serve para derrubar barreiras pesadas, as muralhas da indiferença, do egoísmo e do amor próprio exarcebado. Se durante a nossa vida formos melhorando, evoluindo moralmente, desapegando-nos de baixos sentimentos, não precisaremos de tanto sofrimento no momento da morte para aprender aquilo que durante a vida não demos importância. Vejam vocês; Deus é tão bom conosco, que apesar de toda nossa rebeldia, Ele nos oferece a última chance em vida de mudarmos e de, como falei anteriormente, chegarmos melhores do outro lado da vida. Pense nisso e não perca tempo, nunca sabemos quando faremos a nossa viagem!!

                                                                          
                                                             Eduardo Imbuzeiro e Ana Maria Fonseca

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