Nossa história não começa agora, eu
você e todas as pessoas, viemos de uma longa jornada e nela
continuaremos por muito mais.
Você vai procurar respostas e só vai
obte-las ao entender como tudo funciona em nossa vida espiritual.
Quando reencarnamos, seguindo essa
jornada da qual falei, viemos com um planejamento já feito para
nosso período no planeta. Esse planejamento, quase sempre, tem
muita participação nossa ao lado dos mentores que nos auxiliam
nesse momento. Como se fosse em um colégio, quando estudamos o ano
inteiro até à data das provas finais, passamos por muitas coisas
nessa vida que servem como aprendizado para nossa evolução.
Digamos, a grosso modo, que os percalços do dia a dia nos servem
como ensinamento. A gente aprende com o sofrimento e fica mais
experiente certo?
O momento do desencarne também faz
parte desse aprendizado. Muita coisa influencia nessa hora, inclusive
a necessidade de passar por alguma dor para voltarmos mais maduros ao
mundo espiritual, nossa verdadeira casa. Alguns sentimentos como o
mêdo de morrer, o apego que temos aos nossos parentes que sabemos
que vamos deixar, as duvidas que devem surgir naturalmente quando se
comprende que se esta partindo, fazem da passagem um periodo um pouco
mais doloroso. Mas como não sentir isso? Acredito que sentirei
também quando for minha hora, todos sentiremos! Existe uma espécie
de força adesiva que une o perispírito ao corpo que pode, ou não,
estar atenuada no momento do desencarne, até pelos motivos que já
citei! Quanto mais forte essa união, mais lento o desenlace, quanto
mais tênue esse laço mais rápido as coisas ocorrem. Por tudo isso
é importante que treinemos o nosso desapego. A única coisa que
temos certeza nessa vida é que um dia partiremos mas, mesmo assim
ficamos presos ao ter e não ao ser. A nossa bagagem se resume
naquilo que somos e não no que possuímos. Para que tanto orgulho?
Tanta vaidade? Sei que somos humanos e movidos por sonhos e desejos.
Não precisamos abandonar nossos objetivos mas, devemos incluir
outros propósitos em nossa vida. Assim não teremos que esperar
estar no leito de morte, sofrendo, para esfraquecer nossos instintos,
atenuar nossas paixões inferiores. A dor para alguns, serve para
derrubar barreiras pesadas, as muralhas da indiferença, do egoísmo
e do amor próprio exarcebado. Se durante a nossa vida formos
melhorando, evoluindo moralmente, desapegando-nos de baixos
sentimentos, não precisaremos de tanto sofrimento no momento da
morte para aprender aquilo que durante a vida não demos
importância. Vejam vocês; Deus é tão bom conosco, que apesar de
toda nossa rebeldia, Ele nos oferece a última chance em vida de
mudarmos e de, como falei anteriormente, chegarmos melhores do outro
lado da vida. Pense nisso e não perca tempo, nunca sabemos quando
faremos a nossa viagem!!
Eduardo Imbuzeiro e Ana Maria Fonseca
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