quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Ser Médium


Os médiuns ‐ No  ambiente mediúnico,  os assistentes e médiuns são  verdadeiros  condensadores,  que formam o “campo eletromagnético”.  Entre cada criatura existe material isolante (o ar atmosférico). E por isso o campo se tornará mais forte quando  houver mais de uma pessoa. Aqueles que não  são médiuns,  funcionam como  os condensadores fixos, que recebem e emitem energias num só  comprimento  de onda, não  sendo  capazes  de distinguir as diversas “estações” transmissoras (os diversos Espíritos) e não podem por isso receber e transmitir as mensagens deles. As ideias ficam confusas e indistintas. 
       Já os médiuns são verdadeiros condensadores variáveis, com capacidade para selecionar os Espíritos que chegam. Então recebem e transmitem cada comprimento de onda por sua vez,  dando as comunicações de cada um de per si. Quanto  maior  a capacidade do médium de aumentar e diminuir a superfície do campo estabelecido pelas “placas”, tanto maior a capacidade de receber Espíritos de sintonia diversa: elevados e sofredores.  Há médiuns, porém, que parecem fixos em determinada onda:  só  recebem e transmitem determinada espécie de Espíritos,  provando com isso  a falta de maleabilidade de sua sintonia.  Para modificar a sintonia,  o condensador  variável  movimenta as placas,  aumentando ou  diminuindo  a superfície do  campo.  Os  médiuns podem obter  esse resultado  por  meio  da prece,  modificando com  ela o  campo elétrico,  e conseguindo assim captar e retransmitir as estações mais elevadas, os espíritos superiores. 

O autor faz uma comparação da mesa de reunião com as baterias. Veja:

A  mesa da reunião ‐ Cada criatura constitui um acumulador, capaz  de armazenar  a energia espiritual  (eletromagnética).  Entretanto,  essa energia pode esgotar‐se.  E  se esgotará com facilidade, se houver “perdas” ou “saídas” dessa energia com explosões de raiva,  ou  com  ressentimentos e mágoas prolongadas,  embora não  violentas.  Cada vez  que uma pessoa  se aborrece ou irrita,  dá “saída”  à energia que mantinha cumulada,  “descarrega”  o  acumulador  de força (ou  fluidos),  diminui a carga e,  portanto,  se enfraquece,  O  segredo  é manter‐se inalterado  e calmo  em qualquer  circunstância,  mesmo nas tempestades morais e materiais mais atrozes.  Todavia,  se por  acaso  o  acumulador  se descarrega,  pode ser  novamente carregado, por meio de exercícios de mentalização positiva e de prece em benefício dos outros, ou seja, prece desinteressada. Portanto, é realmente carregado com uma energia em direção oposta: se ficou negativo, carregar‐se‐á com energia positiva.  Os  acumuladores nem sempre possuem carga suficiente de energia para determinado  fim.  São  então  reunidos “em série”,  formando uma bateria.  Na mediunidade,  quando um médium não  é capaz  de fornecer  energia suficiente a sós, reúne‐se com outros, formando uma “reunião”. Esta é constituída “em série”, (não em paralelo), e por  isso  é que todos se sentam em redor de uma mesa. A bateria  assim formada, conserva em si e pode utilizar uma energia eletromagnética muito maior. Daí as comunicações em reuniões serem mais eficientes que com um médium isolado, por  melhor que seja ele.  Também a bateria pode esgotar‐se. Mas a vibração das ondas de pensamento e a prece podem carregar novamente a bateria. Esse processo é com frequência utilizada  nas  reuniões,  durante ou  após a manifestação  de espíritos muito rebeldes,  que descarregam a energia: uma prece repõe as coisas em seu lugar, infunde novas energias à “bateria” e permite a continuação dos trabalhos.  Como  vemos,  mediunidade ou  comunicação  de Espíritos não  é fenômeno religioso,  mas puramente física,  eletromagnético,  obedecendo  a todas as leis da eletrônica. Quem compreender isso, perceberá que “ser bom”, “fazer o bem”, “perdoar e amar” não são virtudes religiosas, mas forças científicas que permitem à criatura uma elevação de vibrações e uma ascensão a planos superiores. Quem é inteligente, é bom  por princípio científico. Por isso, há tanta gente boa sem ser religiosa, e até dizendo‐se “ateia”.  E tantos que professam religião  e que,  não tendo compreendido  o fenômeno,  permanecem na ignorância do mal.


Retirado do livro: Técnicas de Mediunidade I  de C. Torres Pastorino

domingo, 12 de outubro de 2014

Amor Verdadeiro


 “O amor não morre, o verdadeiro amor é imortal. O que termina são as atrações físicas que a imperfeição do homem chama de amor. O sentimento verdadeiro é laço fluídico que ninguém vê, mas se percebe, porque a criatura amada resplandece em lembranças em nossos corações. O amor é a estrela que jamais fica ofuscada pela escuridão da dor ou da injustiça. O amor é uma floresta que se renova a cada minuto, e que agradece sem cessar a Deus, por ter-lhe dado vida. O amor é muito mais que corpos se entrelaçando, são olhos que se fitam num grito de esperança de que jamais deixarão de enxergar um ao outro, mesmo estando separados.   O amor é o perdão em ação. Quem ama, ama verdadeiramente, nada exige da pessoa amada, mas tudo faz pela sua felicidade. O amor pode nos parecer uma gota de orvalho, mas quando o coração é uma flor, ele se sente alimentado. Aquele que não conheceu o verdadeiro amor é uma rocha que jamais foi lapidada. O amor é fruto criado por Deus e amadurecido por duas criaturas que se propusera a viver juntas eternamente. De um ser que jamais amou pode-se dizer que nada conhece da vida.  O amor entre duas pessoas são duas folhas de porta se abrindo mansamente para que outros passem por elas, mas no dia em que se reencontram novamente – porque as portas têm de se fechar – elas gritam de felicidade ao bom Deus que as criou”.
( Luiz Sério – Psicografado por Irene Pacheco Machado-  Livro: Driblando a Dor)

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O Médium e o Estudo


O Médium e o Estudo

Walter Barcelos
"Que o médium que não sinta com forças de perseverar no ensino espírita se abstenha, pois, não tornando proveitosa a luz que o esclareceis, será mais culpado e terá de expiar a sita cegueira."
Pascal
 - "O Livro dos Médiuns ", Allan Kardec, cap. XXXI - Dissertação nº 13
Toda empresa humana responsável exige de seu operário que seja esforçado e atencioso, que estude sempre e aprenda continuadamente para se desenvolver, adquirindo competência e eficiência. Da mesma forma, o Espiritismo isto espera de seus profitentes
A Doutrina Espírita não alimenta ilusões nem fantasias de menor esforço para nenhum adepto, muito menos para aqueles que pertencem ao quadro de trabalhadores efetivos. No trecho em referência, o espírito Pascal em outras palavras quer nos dizer: ao médium que não se interessar pelo conhecimento da Doutrina Espírita, melhor será para ele abster-se da prática medianímica, ou seja, que paralise suas atividades, porque assim estará se isentando de cometer absurdos doutrinários, por permanecerem voluntária cegueira espiritual.
Não se justifica nenhum médium ficar longo período da vida em estado de ignorância doutrinária e estagnação moral, pois necessita alcançar a posição respeitável de bom instrumento psíquico afinado com as notas divinas da Doutrina dos Espíritos, para agir proveitosamente, tirando o máximo de crédito e lucros espirituais.
O médium espírita não poderá contar somente com a luz de seus guias espirituais. Indispensável conquistar sua própria luz interior, porque o guia nem sempre estará de sentinela, protegendo-o e livrando-o das dificuldades e tentações. Como manter o médium a sintonia mental elevada, a inspiração superior e a intuição construtiva, se pouco se interessa pelo estudo sério e aprofundado do Espiritismo, muito especialmente as obras de Allan Kardec? Como amar uma doutrina que muito mal conhece? O espírito Emmanuel no livro "O Consolador", na questão n° 392, afirma, quanto ao dever de todo medianeiro espírita:
"O médium tem obrigação de estudar muito, observar intensamente e trabalharem todos os instantes pela sua própria iluminação".
Quem serão esses médiuns? Obviamente, são todos aqueles engajados na casa espírita, principalmente das equipes de desobsessão, trabalho de passes, tratamento e cura espirituais.
Aqueles que se destacam pela sua força mediúnica e faculdades psíquicas avantajadas deveriam, com maior devotamento, se entregar à sagrada obrigação de estudar com mais seriedade e disciplina as obras espíritas, pois estão se posicionando como orientadores da multidão e aglutinadores das atenções para o Espiritismo.
No contato com dirigentes de centros espíritas, conversando sobre grupos mediúnicos, chegamos à conclusão de que diminuta é a percentagem de medianeiros que verdadeiramente gostam de estudar e aprender manuseando, principalmente, as obras básicas do Espiritismo.
Na atualidade, o médium espírita precisa estudar Kardec com método e perseverança, seja em particular - em sua residência - ou em equipe, principalmente na casa espírita, na forma de "Círculo de Estudos", onde encontrará a luminosa oportunidade de dialogar, debater, opinar, ouvir diversas interpretações e dar também o seu entendimento, tudo dentro de um ambiente fraterno e familiar, promovendo luzes de verdade para todos.
Os médiuns que não gostam de estudar a Doutrina estão numa posição muito estranha, porque desejam servir com os espíritos da luz para consolar e esclarecer multidões de criaturas ignorantes, sendo que, por sua vez, permanecem com o cérebro embotado ao discernimento kardequiano. Os médiuns levianos fogem do esclarecimento espírita, alegando:
"Eu gosto mesmo é de trabalhar na mediunidade e ajudar os que mais sofrem, enfim fazer a caridade que Jesus nos ensinou. Não gosto da teoria! É muita falação! Eu prefiro a prática!
O que conheço de Espiritismo, somado à minha experiência, já é o bastante. Não preciso de mais estudo. Estudar muito a Doutrina perturba minha mente e o meu trabalho".
Quanto de presunção e de vaidade encontramos nestas palavras saídas da boca de médiuns orgulhosos!
Devido aos médiuns, em grande maioria, não buscarem a pureza dos ensinos kardecistas, encontramos com facilidade por toda parte, centros espíritas realizando trabalhos mediúnicos os mais absurdos e exóticos, com absoluta ausência de disciplina, discernimento e prudência tão apregoados por Allan Kardec.
Alguém poderá indagar: Por que o bom médium precisa estudar, se ele sempre está com os mentores espirituais? Responderemos: Naturalmente, porque ele não é uma criatura infalível e nem possui privilégios e proteção especial dos Espíritos Superiores. O médium espírita é um aprendiz como qualquer outro companheiro de fé; um aluno necessitado de se iluminar constantemente; um discípulo chamado a conquistar as virtudes cristãs; um canal mediúnico sujeito a receber e aceitar tanto a inspiração de entidades benfazejas como das inteligências perversas e mistificadoras, dependendo sempre da direção e uso que dê à sua força mediúnica.
O estudo sério nunca perturbou ou fez adoecer pessoa alguma. Sendo assim, o médium precisa amar mais a Doutrina Espírita, estudando-a com prazer e disciplina, aplicação e perseverança.
"Mediunidade e Discernimento", Ed. Didier,
Aliança Espírita - Julho de 2000

sábado, 20 de setembro de 2014

Droga !!! Diga Não!!!!



      No livro Driblando a Dor, somos alertados do mal do século que é a droga. Talvez não tenhamos dado a devida importância a esse câncer na sociedade. Hoje estamos em situação de desespero e temos famílias completamente destruídas. Neste livro citado, o Espírito Enoque fala a Luiz Sérgio: "- A droga está aí, matando, aleijando e roubando a paz nos lares. Se as autoridades não abrirem carga pesada sobre ela, logo seremos os campeões de drogas em todo mundo. Precisamos combatê-la com disciplina e amor. A droga se encontra nas faculdades, nos hospitais, nos núcleos de trabalho, na polícia, nos quarteis, nos colégios, nas cadeias, enfim, ela é terrível e está em toda parte. A luta tem de partir de cima e o governo precisa das mães; elas, as verdadeiras mulheres, precisam unir-se para combater a assassina de seus filhos. As mães que já perderam seus filhos devem solidarizar-se num grito de justiça. Hoje, os traficantes buscam meninos desde tenra idade para iniciá-los ao vício. Ninguém está a salvo, ninguém pode dizer que desconhece, ela ronda cada lar, é impiedosa, cruel e bárbara. Hoje seu lar pode está resguardado, mas eu pergunto até quando? Ninguém sabe, a droga chega de mansinho e não escolhe ricos, remediados ou pobres"...
      Tudo começa com a curiosidade de experimentar, fazer parte do grupo. O jovem acha que tem o domínio, que poderá livrar-se dela a hora que desejar e assim vai caindo em suas garras. Sempre tem um "amigo" que possuí algum bagulho para ofertar, as vezes em um grupo na faculdade, ou até fazendo um trabalho em casa de amigos, na balada, até mesmo na praia. A verdade é que nós, os pais, ficamos tranquilos achando que demos todas as informações necessárias, que os criamos bem, com princípios e etc. Mas esquecemos que eles são indivíduos e que são seres que já viveram outras vidas, que reencarnam com todos os seus defeitos e qualidades. Nós não temos o controle, temos que estar sempre atentas, sempre de olho. Criá-los dentro de princípios morais fortes e dar amor, carinho, proteção, mas também regras, disciplina e principalmente respeito. Amar é também dizer " Não". Seja firme, coerente, converse, explique, esteja ao lado. Observe com quem seu filho conversa, se relaciona. Observe suas atitudes, seus estado físico quando chega de uma balada, de uma saída simples. Veja se ele se tranca no quarto, com quem fala na internet. Enfim, esteja atenta.
      Assim como uma doença quando descoberta no início oferece mais condições de cura, a droga também quando descoberta no início, lhe oferece condições melhores de enfrentá-la e salvar seu filho dessa maldição. Se você não sabe como agir, peça ajuda a um profissional, em igreja, a um amigo experiente. Não se cale, não finja que nada está acontecendo, não minta para você. Quanto mais rápida a reação, mas chances você terá.
      O livro também aborda o que acontece com o perispírito do jovem quando se vicia. Sei que muitos pais ficarão chocados ao ler quanto sofrimento é causado ao espírito de quem morre por overdose. Mas saber o que acontece, ajuda a ter coragem para enfrentar essa situação.

Não tenha medo, enfrente, lute pelo seu filho.  

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Mudanças




Tenda Espírita Sagrada Família. 
Psicografia de Joana de Carvalho pelo Espírito de Pai João de Aruanda. 

Mudanças

Nós não as sentimos chegando sorrateiramente perto de nós,até que elas nos toquem no ombro e nos surpreendam com todas as novas informações que elas trazem. Elas nos puxam o tapete e nos empurram em um desfiladeiro e nada mais nos resta a não ser nos adaptarmos a um novo tipo de realidade, aquela que não era, mas que passa a ser a nossa. Elas por vezes nos parecem injustas; sem começo, meio, fim, pernas ou cabeças, mas nenhuma justificativa ou explicação do mundo realmente nos prepara para o que acontece depois que elas chegam. Podemos tentar nos preparar, visualizar ou tentar prever o futuro e todas as possibilidades a partir das atitudes que tomamos, mas nunca é próxima a verdadeira realidade do que acontece em seguida. Ela pode ser melhor, ela pode ser pior. A beleza dessa mudança é que ela é constante e recorrente, portanto, por melhor ou pior que ela seja, ela muda.
Dito isso, vocês estão passando por mudanças e elas são por vezes duras demais ou confusas demais, para que vocês consigam realmente situá-las a sua momentânea realidade e, o ser humano precisa disso para conseguir lidar com as coisas, precisa situar tudo para digerir o que acontece a sua volta. Por vezes isso não é possível, e essa é só mais uma das milhares de lições que nós aprendemos diariamente, o desapego. Portanto se desapegue disso. Se desapegue da necessidade de entender e controlar todas as coisas a sua volta. Se desapegue de tentar manejar controladamente tudo o que faz e diz, com medo de magoar o próximo. Não digo para não tomar cuidado e não fazer de tudo para ser o melhor que pode, digo apenas que somos induzidos ao erro de todos os ângulos e formas possíveis e por isso, se der errado e você nada mais puder fazer depois de ter tentado se redimir das maneiras que puder, se desapegue. Se desapegue do rancor, da angustia, da insatisfação e da mágoa. Se desapegue do orgulho e da necessidade de ter e de ser, mais do que você tem e é. Se desapegue das palavras tortas ditas a você. Se desapegue dos alfinetes, das pregas, dos amarrotados e rasgados. Se desapegue de tudo aquilo que faz peso e te impede de voar, porque tudo, tudo mesmo, está em constante mudança, e a única coisa constante na sua vida é aquilo que você insiste em carregar com você, portanto, faça a sua parte bem ou mal feita, mas faça da melhor maneira que puder porque todo resultado, seja ele qual for, vai ser um bom resultado se for feito com carinho, caridade e amor. E mesmo quando esse resultado parece do avesso e você pensa que nada da certo, perceba que no fundo nada realmente terminou. Tudo ainda está em mudança, porque algo realmente nunca termina nessa nossa vida, de etapas mas infinita. As coisas apenas têm as arestas aparadas e vão sendo modificadas ao passar dos anos para atender a novas necessidades que vão aparecendo, somos todos mutantes e isso é assustador e confuso, mas é a maior dádiva que existe, o fato de podermos errar, de termos espaço para nos redimir, de sermos o pior que poderíamos ser, para no futuro sermos o que mais mostraram desempenho para nos tornarmos nossas melhores versões.
Você não é culpado de errar e de ter tomado caminhos tortos e lamacentos, você existe exatamente para isso, para sujar teus pés na lama e tirar disso as lições que precisa para estar pronto para uma nova mudança. O mal só tem poder quando você transforma o que é mutante em constante e mesmo assim, até esse mal muda e um dia não mais o é. Não fique batendo com o martelo no mesmo prego, socando o mesmo ponto da parede, revivendo os mesmos momentos desagradáveis, ouvindo como um eco em sua cabeça as mesmas palavras cruéis, que muitas vezes foram ditas sem serem pensadas ou que por vezes queriam dizer algo e não souberam como realmente expressar. As pessoas mal conseguem se entender, estão tentando se descobrir todos os dias, como você vai esperar que essas mesmas pessoas que não se entendem, consigam realmente se fazer entender? Então se desapegue de tudo que não te faz crescer e mude e abrace a mudança, seja a mudança!.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

História de um Preto Velho





Tenda Espírita Sagrada Família.
Psicografia de Joana Carvalho pelo espírito de Pai Bento.


Vim de tão longe estava frio e escuro. Eu não tinha muita esperança, não tinha direção. Os dias eram longos e as noites sem fim e eu estava perdido, não sabia o que fazer. Com o passar do tempo, as coisas que não faziam sentido nenhum, começaram a clarear. Todos os erros que eu havia cometido, caíram sobre mim, como o peso do mundo! O que antes não me afetava, me fez ficar paralisado, e a compreensão veio seguida do arrependimento. Algum tempo depois comecei a enxergar o que antes não via e percebi que não estava sozinho. Comecei a ouvir vozes e orações e vi que apesar de tudo ainda havia esperança, pois algumas pessoas, mesmo sabendo dos meus erros ainda rezavam por mim. Depois disso fui resgatado e o meu trabalho começou a partir daí. Primeiro fui me cuidar, me recuperar e me equilibrar, pois só é possível ajudar os outros quando estamos equilibrados. Tempos depois voltei  a Terra para trabalhar prestando socorro aos necessitados, aos irmãos perdidos que vagavam pelo mundo carnal.
Tinha família por aqui, mas estes não me queriam bem, certamente pela pessoa que tinha sido quando ainda encarnado estava, apesar disso orava por todos eles pois tinha consciência dos meus erros e me arrependia de tê-los cometido.
Com a passagem do tempo, meus pais desencarnaram e pude encontrá-los e me desculpara por tudo que havia feito, era uma outra pessoa. Graças a Deus fui perdoado e com a alma lavada pude me empenhar ainda mais no trabalho de ajuda aos irmãos perdidos e por isso hoje estou por aqui contando a minha história, resumidamente.
Quero mostrar que erramos muitas vezes,  e com isso nos perdemos o melhor caminho a ser seguido, somos levados por tentações, cobiças, orgulho, enfim tudo que nos afasta da evolução espiritual. Ficamos sozinhos, perdidos e muitas vezes nada nessa vida faz sentido. Mesmo, quando nos  encontramos no fundo do poço, completamente desolados, sem esperança. Sempre existirá uma saída, o tempo quem determina é você.
Acreditem que tudo nessa vida, tem o objetivo de construir degraus para a escalada da evolução espiritual, tudo é aprendizado, há sempre um raio de luz, um copo d'água para matar a nossa sede, a nossa necessidade de conhecimento e educação que acontece através das vicissitudes da vida.
Não se deixe abater, acreditem que tudo , até que achamos que nos joga para baixo, pode ser aproveitado para nossa escalada. Lembre-se que estamos aqui de passagem, e voltaremos quantas vezes forem necessárias. Na Terra, não existe privilegiado, todos temos as mesmas oportunidades, se não for nessa vida, com certeza foi ou será em outra. Fiquem com Deus.

Pai Bento.

Enxergar


Enxergar:
Psicografia: Tenda Espírita Sagrada Família
Pisicógrafo: Joana de Carvalho

Enxergar não é a mesma coisa que ver, que é diferente de olhar, que pode ser o oposto de admirar. 
Dizem que os olhos são o espelho da alma e que através deles você pode ter acesso a uma porta aberta para a essência de uma pessoa. Mas para isso, você também necessita saber enxergar.
O que você vê, o que você deduz, é um reflexo de como você se sente e, é assim que o mundo se apresenta aos seus olhos. Você vê e interpreta as coisas dentro de sua realidade. Se você viver num lugar restrito, fechado em si mesmo, e no caos por muitos anos, ao chegar em outro, com uma organização definida, pacífico e vasto, poderá se sentir pequeno, deslocado, desconfortável, mas também poderá se sentir: liberto, limpo e acalentado. Tudo depende do seu estado de ser e da sua preparação para mudança. Você pode enxergar a mudança, mas pode não a ver, pode olhar o caminho, mas nem sempre irá admira-lo, e isso faz toda a diferença. Esse é o limiar da tênue linha que separa o viver do sobreviver.
Saber o que tem que fazer mas não entender, pode significar que a ação corre o risco de não ser perfeitamente concluída ao final. O entender é uma parte importantíssima do processo, é ele que vai ditar a qualidade do seu trabalho e da sua ação.
Saber distinguir a diferença do trabalho é um exercício diário, mas muito difícil, que demanda prática, paciência e a serenidade de olhar uma vez, duas, três para, quem sabe, finalmente conseguir enxergar o que está na sua frente. É um trabalho exaustivo, porém libertador, para uma mente atrofiada pelo desuso em nossa vida material. Digo nossa, pois todos já passamos por isso em algum momento durante a nossa caminhada para evolução. Mesmo não estando na mesma etapa, fez parte do que nos tornamos. Abrir o olhos e enxergar com a alma, conseguir realmente entender o que fazemos e o porque das nossas ações, vai melhorar o tipo de decisão que tomamos e aprimorar a qualidade do nosso trabalho. Não cobrar do outro aquilo que ele olha mas não enxerga, a ponto de deixar isso interferir no trabalho que tem a ser feito. No entanto, não se fazer de cego. Ser justo, mas com doçura. Ser firme, mas com delicadeza. Estar disposto a mudar e iniciar uma jornada mesmo com os pés cansados, vai valorizar ainda mais a sua iniciativa. Não olhe apenas, enxergue. Não enxergue apenas, veja. Não saiba apenas o que deve fazer, entenda.

Psicografia feita na Tenda Sagrada Família,pela médium: Joana Carvalho
Por um amigo Espiritual.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Consciência

Confiança e uma coisa engraçada agente demora anos construindo e basta cometermos um erro apenas, que a perdemos por completo. 
O grande problema do mundo hoje é que as pessoas usam as outras. Todos nós somos passíveis de erro, mas quando se erra sabendo que está errando e ainda assim persiste-se no erro, é ruim. E quando sabemos que nosso erro trará consequências nefastas para os outros é mil vezes pior.
Uma frase que todos deveriam pensar ao amanhecer ou em seus momentos de reflexão é a seguinte: “Você é responsável por quem cativas”. Não há verdade maior que essa. Quando entramos na vida das pessoas, seja de que forma for e quando permitimos que entre em nossas vidas, nós nos tornamos automaticamente responsáveis pelas dores que causamos, pelas mentiras, sofrimentos, injustiças, enfim por tudo.
Eu te pergunto: Você tem consciência de sua responsabilidade? Você quer ser responsável pelo sofrimento do outro? Pela decepção de alguém? Por acabar com um sonho? Por magoar quem você ama?
É preciso policiar nossas atitudes, distinguir o certo do errado.Mas devemos fazer isso porque achamos que não é certo fazer e não porque os outros acham. Refletir sobre seus atos todos os dias e ao deitar devemos pensar em nossas decisões diárias e nos perguntar se estamos agindo de acordo com os nossos princípios e moral.
Podemos errar, todos somos falhos, mas há perdão para aquele que erra e se dá conta disso por si só.
Lembrem-se a nossa consciência é sempre nossa melhor resposta.

Christina Corrêa

quarta-feira, 19 de março de 2014

Psicografia: A árvore da vida!



"A árvore da vida é cheia de frutos, uns bonitos e vistosos, outros doces e suculentos ao paladar. Você os devora com uma veracidade que te enche de alegria e motivação. Esses melhores frutos são os mais escassos e se encontram nos galhos mais altos, portanto o esforço para alcançá-los é muito maior. Você se estica até o limite e, por muitas vezes, não os alcança. Pensa com todas as forças do seu ser: Como a vida é injusta por colocar a tentação tão próxima, tão à vista, mas ao mesmo tempo fora do seu alcance. Enquanto isso, outras pessoas de estatura maior os alcançam. E você assiste a sua glória ao se deliciarem com o fruto que queria, mas não conseguiu.
Ao fixarem seus pensamentos na sua aparente derrota, invejando e desejando a vitória do próximo, muitas vezes vocês fecham os olhos para todas as outras coisas a sua volta. Não percebem a perda de tempo ao se queixarem e questionarem tanto da vida, enquanto podiam estar fazendo algo a respeito disso.
Se olhares ao redor, poderão ver pessoas menores que vocês mesmos, por muitas vezes, alcançando frutos mais distantes que todos os outros. Utilizando por artifícios através da boa vontade e do trabalho, para conquistar o que eles querem, manejando martelos e pregos para construir escadas, subindo em pedras que foram colocadas em seus caminhos e as utilizando para algo produtivo para si. Enquanto isso, você está lá, se esticando... esticando... e reclamando da sua falta de estatura.
Poderás perceber também que em grande parte, as pessoas devoravam os frutos imediatamente à medida que os alcançavam. Outros os guardavam em suas bolsas para comê-los depois...
Ao seguir o seu caminho e pegar a estrada, via algumas dessas pessoas que alcançaram os frutos e os devoravam, sentados à beira da estrada, famintos e sem outra fonte de alimento por perto. Em sua ganância pensaram no agora e esqueceram que para todos há um futuro e ele chega sem permissão e, muitas vezes, os atropela sem piedade.
Já aqueles que guardaram o que conseguiram, depois de passar a forme, continuaram o caminho tranquilamente, pois souberam esperar, foram pacientes e inteligentes.
O mais importante a ser dito é que ninguém precisa nascer tendo todas as respostas, sabendo tudo o que deve ser feito. Nem todos reencarnam com informações necessárias ou a força de que precisam no começo. Não saber, não conseguir, faz parte da jornada. O importante é não persistir no erro. Olhar em volta, observar os outros, aprender com as lições dos outros para que talvez não precise passar pelo mesmo. Ter paciência, usar a calma ao seu favor e nunca parar de caminhar, mesmo com as pernas cansadas, com sede ou fome. Mais à frente, sempre haverá uma nova fonte para que se nutra, para que consiga o que precisa depois de ter aprendido com seus erros e observando os outros, e assim juntar mais forças e informações para continuar a jornada.
Observar é aprender e às vezes é muito mais válido do que cair em erro para aprender.
Olhos abertos, mente aberta, forças nas pernas e boa viagem!

(Carmelita Imbuzeiro da Fonseca)

segunda-feira, 10 de março de 2014

SE QUERES SER FELIZ


Não deixes que de teu coração partam para outrem sentimentos que
não gostarias que partissem para ti;
Não deixes de "tocar a lama" se for em proveito de ti ou de alguém
que o mereça;
Não recues diante das dificuldades senão por momentos, enquanto
sabiamente te recuperas e aprendes como vencê-las;
Não deixes que de tua boca saiam palavras que levem o gume afiado da espada que fere;
Se nada tens de bom a dizer, cala-te sabiamente e reflete;
Não procures ouvir àqueles que de outros e da própria vida só trazem
palavras amargas;
Eles são negativos e ao se achegarem a ti, procuram apenas alguém
que com eles comungue em pensamentos e obras;
Procures ser sempre um instrumento de paz e concórdia;
Evites discussões que certamente te levarão a nada, principalmente
com pessoas de idéias pré-concebidas;
O que eles querem é provar a si mesmos uma superioridade e
segurança que não existe, e que no fundo, sabem ser uma real
inferioridade. Eles alardeiam suas idéias em altos brados procurando
convencer a si próprios de que carregam consigo a verdade das
verdades;
Fales apenas o necessário e sobre assuntos de que tenha real
conhecimento;
Combatas sempre que possível o ódio com o amor;
Evites deixar-te levar pelo rancor - ele só lhe trará distúrbios de
conseqüências imprevisíveis;
Procura na tua fé, no teu credo, a comunhão com DEUS e com os
exemplos deixados por seu filho amado, nosso mestre JESUS;
E desse modo... tu serás feliz !
                                                                                        Pai Congo de Aruanda

terça-feira, 4 de março de 2014

Fatores emocionais extremos: decepções, cansaço mental e emocional.






Devemos investigar as causas de nossas insatisfações, nem sempre tudo está relacionado a problemas espirituais, o autor Robson Pinheiro em seu livro Energia, fala sobre essa investigação, pois ela pode estar dentro de nós.





Fatores emocionais extremos: decepções, cansaço mental e emocional.

Alguns fatores dificultam a absorção das energias que mantêm o equilíbrio vital. No planeta Terra, no presente momento evolutivo, estão incorporados nos corpos humanos egos ou consciências, em sua grande maioria, carentes de reeducação emocional. Pela simples observação, deduz-se que as pessoas em geral são bastante permeáveis ao descontrole emocional e energético, cujas bases remontam ao passado reencarna tório das multidões. Verificamos quanto as questões emocionais, com suas nuanças e seus agravantes, interferem no tônus vital de cada um.
Grande número de pessoas atribui seu desgaste e descontrole a agentes da dimensão extrafísica – às vezes até como pretexto para justificar seu comportamento. Assim, teima em continuar negando ou desviando a atenção das próprias deficiências emocionais e da desorganização moral que traz impregnada em seu ser, num fenômeno clássico denominado pela psicologia como projeção. Muitos estão mergulhados num mar de emoções descontroladas ou vivem nos limites do equilíbrio emocional, mas não estão dispostos a encarar a própria debilidade, pois que é mais atraente creditar tais perdas, desgastes e danos energéticos a terceiros. Daí a eleger causas mirabolantes, de natureza mística, extrafísica ou extra sensorial, é um passo. Logo aparecem argumentos que creditam tais distúrbios à paranormalidade ou à mediunidade descontrolada, “não desenvolvida” etc... Dessa maneira, a um só tempo, sustenta-se o desequilíbrio emocional e obtém-se destaque para si, preenchendo a carência por atenção, pois há certo status em ser vítima de forças ocultas e “sobrenaturais”, não? Para esses indivíduos parece que sim.
É muito comum encontrar esse tipo humano buscando soluções religiosas, prodigiosas e fantasiosas para problemática que é interna, psicológica e emocional. Ele imputa a um agente externo – seja um espírito ou um suposto trabalho de magia que visa prejudicá-lo- o próprio descontrole, desequilíbrio e, às vezes, até mesmo a fuga da realidade. Ao topar com pretensos terapeutas espirituais desinformados e incapazes de variadas espécie, com profunda tendência místicas, entrega-se a maiores desvarios, até desembocar em amargas decepções e tragédias pessoais. Eis como milhares, estacionados numa postura mística e sem nenhum senso prático da vida, entregam-se com facilidade e naturalidades impressionantes, à condução cega e perigosa de indivíduos cheios de segundas e terceiras intenções.
O caos emocional que não é trabalhado convenientemente acaba produzindo insatisfações, constrangimentos e perda de tempo, com consequente aumento da problemática inicial. Adiar indefinidamente o enfrentamento daquilo que incomoda, transferindo responsabilidades, é dos caminhos mais daninhos e drásticos que podem ser tomados. Com o passar do tempo, os ser constrói uma realidade paralela e, enredado em meio a tantas desculpas, justificativas e explicações que inventou para mascarar a fuga insensata de seus reclames internos, não sabe mais como se conduzir, perdendo a rédias da própria vida. Evidentemente, vive quase sempre um estado de perda energética ou de pseudo- obsessão.


Robson Pinheiro – Livro Energia.  

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Desencarnação


Desencarnação – O que ocorre?

Nem todos ao morrer tem capacidade de desligar os laços que nos prendem ao corpo físico. A grande maioria precisa ser ajudado e amparado nesse momento. No mundo espiritual existem equipes que realizam essa tarefa e a mesma é feita de acordo com o merecimento de cada ser. No livro: Obreiro da Vida Eterna, há uma passagem que fala sobre o assunto, André Luiz faz uma pergunta sobre a ajuda dada aos médiuns.
“ Há, desse modo, comissões de colaboração permanente para os médiuns em geral?

  • Segundo ele não, a mediunidade é um serviço como qualquer outro e existem pessoas que desejam apenas o título, mas não gostam das obrigações que correspondem a este. Gostam do intercâmbio com a espiritualidade, mas, não gostam das responsabilidades e por isso, não cooperam. Qualquer problema, dificuldades, entraves, abandonam os compromissos assumidos. Não suportam a aproximação de infelizes desencarnados ou encarnados e param, não seguem adiante. Outras vezes, são eternos insatisfeitos, se tem o dom intuitivo, querem o da incorporação, se contam com a vidência, querem outro e assim suscetivamente. Sendo assim não pode haver o mesmo tratamento para todos os médiuns, tudo é conforme o merecimento.

Ser médium não significa ter um passe especial, igual a qualquer pessoa, temos que merecer, doar. Sem Caridade não há salvação.

Quando o espírito é merecedor do auxílio que chamaremos de "completo", eles realizam as seguintes tarefas:
  • Preparação - O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação. Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das sua últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são queridos.
  • Proteção - Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em "vampirizar" os recém-desencarnados. A equipe espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas.


Cuidados necessários no velório:


Segundo o Livro Obreiro da Vida Eterna:

  • As pessoas na esfera carnal são ainda muito ignorantes para o trato com a morte. Ao invés de emitirem pensamentos amigos e reconfortadores, preces de auxílio e boas vibrações. Ficam nos velórios, contando piadas, conversando amenidades, relembrando momentos que deveriam ser esquecidos, falando de mágoas, ódios e etc.
  • Os familiares entrando em desespero, choro e as vezes gritos, inconformados com as perdas. .

Enfim, tudo que aos olhos dos encarnados é bem natural, porém essas atitudes, perturbam e atraem seres que não deveriam estar nesse momento de transição, que por si só, já é tão difícil, pois na maioria das vezes o espírito ainda está sendo desligado do corpo físico.

O Desligamento
Horário
O período da noite não possui os raios solares, que desintegram as energias negativas e eliminam as formas pensamento criadas pelo pensamento desregrado dos encarnados e desencarnados.
Além disso, temos uma diminuição na vitalidade existente no ambiente, o que piora as condições do doente, facilitando seu desencarne no período da noite, embora, de nenhuma forma isso seja uma regra, é simplesmente uma tendência, podendo por isso ocorrer desencarnações a qualquer hora do dia ou da noite.

O Processo de Desligamento
Falaremos aqui sobre o processo mais comum de desligamento.
Em casos de doença, onde o moribundo está há algum tempo sofrendo, e junto com ele estão os familiares e amigos, cria-se uma ?aura? de imantação que dificulta o trabalho de desligamento.
Fica muito difícil para os espíritos criarem barreiras protetoras, o procedimento adotado pelas equipes especializadas é criar uma melhora fictícia para afastar os que "prendem" o agonizante ao corpo carnal.
Retiramos o seguinte trecho do livro Obreiros da Vida Eterna:


    Quando há familiares por perto, os espíritos tentam afastá-los para facilitar os trabalhos.
"- Nossa pobre amiga é o primeiro empecilho a remover. Improvisemos temporária melhora para o agonizante, a fim de sossegar-lhe a mente aflita. Somente depois de semelhante medida conseguiremos retirá-lo, sem maior impedimento. As correntes de força, exteriorizadas por ela, infundem vida aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de desintegração."
É a chamada melhora da morte. O doente melhora e a família fica mais tranquila e relaxada.


Cortando os Laços
É comum a presença de espírito amigo ou familiar da última encarnação durante o desligamento. A maior parte dos espíritos de nível "médio" de evolução se mantém mais ou menos conscientes do que acontece (depende o grau de desprendimento e evolução). Por isso a presença da mãe, filho(a), irmã(o), etc, tranquiliza o espírito em processo de desencarnação.
No livro Voltei e Obreiros da Vida Eterna (ambos de Francisco Cândido Xavier) os espíritos são amparados por familiares, mãe e filha, respectivamente.
Acredito que a melhor forma de falar sobre o processo de desligamento é citando os dois livros que falaram mais profundamente sobre o assunto, a seguir as transcrições:
Obreiros da Vida Eterna, Capítulo XIII, Companheiro Libertado,
"...Ordenou Jerônimo que me conservasse vigilante, de mãos coladas à fronte do enfermo, passando, logo após, ao serviço complexo e silencioso de magnetização. Em primeiro lugar, insensibilizou inteiramente o vago, para facilitar o desligamento nas vísceras. A seguir, utilizando passes longitudinais, isolou todo o sistema nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as fibras inibidoras no cérebro. Descansando alguns segundos, asseverou:
- Não convém que Dimas fale, agora, aos parentes. Formularia, talvez, solicitações descabidas.
...
E porque eu indagasse, tímido, por onde iríamos começar, explicou-me o orientador:
- Segundo você sabe, há três regiões orgânicas fundamentais que demandam extremo cuidado nos serviços de liberação da alma:
o centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas;
o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax,
e o centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.
...
Aconselhando-me cautela na ministração de energias magnéticas à mente do moribundo, começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas. Com espanto, notei que certa porção de substância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. Esticaram-se os membros inferiores, com sintomas de esfriamento.
...
Jerônimo, com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão celular no centro emotivo, operando sobre determinado ponto do coração, que passou a funcionar como bomba mecânica, desreguladamente. Nova cota de substância desprendia-se do corpo, do epigástrio à garganta, mas reparei que todos os músculos trabalhavam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à libertação das forças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa aflição ao paciente. O campo físico oferecia-nos resistência, insistindo pela retenção do senhor espiritual.
...
O Assistente estabeleceu reduzido tempo de descanso, mas volveu a intervir no cérebro. Era a última etapa. Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal, Jerônimo quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias e brilhante chama violeta dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantaneamente, a vasta porção de substância leitosa já exteriorizada. Quis fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil fixá-la, com rigor. Em breves instantes, porém, notei que as forças em exame eram dotadas de movimento plasticizante. A chama mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindo-se, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a traço. E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar, a luz violeta dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia gradualmente, até desaparecer de todo, como se representasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, momentaneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimensões vibratórias.
Dimas desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto.
...
Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós outros, porém, a operação era ainda incompleta. O Assistente deliberou que o cordão fluídico deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do ?morto?, ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido."
Do livro A vida Além da Sepultura, Capítulo 19, Espíritos Assistentes das Desencarnações:
"... A desencarnação demanda ainda outras operações complexas, pois a intimidade que se estabeleceu entre o perispírito e o corpo físico, durante alguns anos de vida humana, não pode ser desfeita em poucos minutos de intervenções técnicas do lado de cá. Salvo nos casos de desastres ou mortes violentas, em que a intervenção dos técnicos assistentes se registra só depois da morte do corpo, as demais desencarnações devem se subordinar gradativamente a várias operações liberatórias, em diversas etapas..."
O Rompimento do Cordão de Prata
A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligado de alguma forma à matéria física, seja por amor a família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc.
Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos) após algum tempo.
Sobre esse assunto temos a sábia palavra de Bezerra de Menezes, no livro Voltei:
"Esclareceu Bezerra que na maioria dos casos, não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em grande parte, da vida mental e das ideias a que se liga o homem na experiência terrestre. ".
Até o rompimento do cordão de prata o espírito encontra-se como um balão cativo (palavras de Bezerra de Menezes), e fica mais suscetível à influência do ambiente onde se encontra, também menos consciente e fraco. Após o rompimento, ocorre um gradual aumento da consciência e fortalecimento.
Para os mais evoluídos o rompimento é quase imediato.
Trechos retirados do livro: Obreiro da Vida Eterna: Pelo Espírito de André Luiz / Chico Xavier


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

OS DOIS LADOS DO CARNAVAL



O Brasil é um país de inúmeras festas. 

É assombroso o número de feriados no calendário anual.
Mas, se somarmos os dias que são emendados, teremos ao longo do ano, mais de quinze dias parados. Segundo especialistas do assunto, os prejuízos são enormes para o País.

Agora, nesta época, temos o feriado de carnaval.

Em alguns lugares perde-se mais de uma semana de trabalho.

É o festejo da alegria num País de quase 40 milhões de miseráveis.
Desde o início de janeiro a mídia vem explorando as folias de Momo, como se fosse o acontecimento mais importante do ano.

Fala-se em alegria, festa, colocar para fora as angústias contidas durante o ano passado. Infelizmente os caminhos propostos nada têm a ver com alegria ou alívio de tensões.

Ligamos a televisão e ouvimos a batida repetitiva das escolas de samba, cujo valor folclórico e cultural foi lentamente sendo perdido.

Há muita gente que busca fazer do carnaval um momento de esperança, oportunizando empregos, abrigando menores e isso é muito valioso.

Entretanto, o grande saldo da festa se resume em duas palavras: ilusão e sensualidade.

Referimo-nos à ilusão dos entorpecentes, dos alcoólicos.

A ilusão de grandeza, que falsamente produz um imenso contraste entre a beleza da avenida e a subvida dos barracos.

Falamos da sensualidade que se torna material de venda, nos corpos desnudos e aparentemente felizes por fora, mas muitas vezes profundamente infelizes por dentro.

As emissoras não cansam de exibir os bailes, os concursos de fantasias, os desfiles, levando-os a todos os que se comprazem em observar a loucura.

Mas, ao longo do caminho, multiplicam-se os doentes de Aids, os abortamentos, a pobreza e o abandono, a violência.

Com o risco de sermos taxados de moralistas, num tempo em que se perdem as noções de moralidade, não podemos deixar de analisar criticamente esses disparates do mundo brasileiro.

Em nenhum momento nos colocamos contra a alegria. Porém, será justo confundir euforia passageira com alegria real?

Alegria de verdade seria viver num lugar onde não houvesse fome, violência, tráfico de drogas e tráfico de influências.

Não podemos nos colocar contra o alívio de tensões. Entretanto, alívio real seria encontrar um caminho para os graves problemas pelos quais o País atravessa.

O carnaval é bem típico da alienação espiritual que a sociedade se permite. De um lado, as falsas aquisições sociais de alguns, negadas pela agressividade de muitos; de outro, a falsa felicidade de quatro dias de folia, e 361 dias de novas e renovadas angústias.

Vale a pena?

Nestas horas, pessoas embriagadas, perdidas, usam um segundo de falso prazer, em troca de um enorme tempo de arrependimentos. Por quê? - perguntamos.

As pessoas pulam, vibram, e nem ao menos sabem o motivo da festa. Vão porque as outras pessoas também vão.

Enquanto a sociedade agir desta forma, sem personalidade digna, dando valores justamente aos desvalores, as pessoas continuarão sofrendo as conseqüências de seus próprios atos.

Vamos fazer destes dias de feriado, dias de alegria verdadeira, em paz conosco mesmos.

Vamos meditar, ler, pensar. Vamos conviver com nossa família e amigos, trocar idéias salutares.

Vamos orar também por aqueles que ainda não tiveram consciência de fazer o bem conforme o Cristo nos recomendou, e padecem nestes instantes de euforia descontrolada.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

O OUTRO LADO DA FESTA 

Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.

As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.

Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: "cair na folia".

Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem "sair do sério", nesses dias de carnaval.

Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.

Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.

Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.

Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.

Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste.

Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções.

Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.

A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente.

Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.

E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.

Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.

Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.

Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.

Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...

Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.

E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...

Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.

Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela.

Você sabia?

Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?

É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.

Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.

Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Intercâmbio de fluídos entre os seres inteligentes, encarnados ou não



Entendendo isso poderemos compreender o sentido de expressões como sugar ou absorver.
Sabe-se que a emoção tem a propriedade de aglutinar os fluídos dispersos no ambientes e emanados pelo ser, conferindo-lhes determinada característica particular, condizente com a fonte que a gerou.
Fluido emocional, isto é, fluído impregnado dos atributos emocionais, Essa substância, composta por matéria astral, é inalada pela boca e pelo nariz durante o processo de respiração e absorvida também pelos poros da epiderme sutil. Efeitos dessa troca fluídica de natureza emocional podem-se notar quando alguém se agita na presença de pessoas excitadas, entristece-se ao comparecer a um velório, por exemplo., ou se alegra ao encontrar alguém bem disposto.
Com os odores, eles “os fluídos” são designados pelas suas propriedades, seus efeitos e tipos originais.
Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoismo, de violência, de hipocrisia, de bondade, de benevolência, de amor, de caridade, de doçura etc. Sob o aspecto físico, são excitantes calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dificultantes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, separadores expulsivos, tornam-se força de transmissão de propulsão e etc. O quadro dos fluídos seria, pois o de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da humanidade e das propriedades da matéria, correspondentes aos efeitos que eles produzissem.
Kardec.A Gêmesi. Pag 363. cap 14