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Na vida temos sentimentos fáceis de resolver e outros difíceis. Um dos sentimentos difícil de ser resolvido é o perdão, o qual é um dos entraves maiores para nossa evolução na direção ao Pai. Acha-se enraizado em nós e nos acompanha desde a mais tenra idade, pois já em criança quando somos contrariados não perdoamos e chegamos até ficar com raiva de algumas pessoas por nos terem feito algo que não admitíamos.
Já
adultos compreendemos o sentido do perdão, mas relutamos e
normalmente quando o praticamos basta relembrar o fato acontecido que
para lá vai nossa mente conviver mais uma vez com aquela energia
pesada que originou nossa angústia.
Existem
fatos graves e outros menos graves que nos acometem, mas para nós
sempre achamos ter sido o de maior intensidade que nos praticaram, e
nossa revolta eclode animalesca, causando um mal estar grande em a
nosso organismo.
Jesus
sabendo da dificuldade que teríamos de perdoar nos respondeu que
deveríamos “perdoar setenta vezes sete”, pois Ele sabia que
mesmo após perdoarmos, não nos esqueceríamos do que nos fizeram e
voltaria à nossa mente o rancor.
O
perdão é um sentimento que deve ser trabalhado por nós a todo o
momento, além do que quando nos dirigimos a Deus na prece, sempre
colocamos como condição dEle nos perdoar, o compromisso de perdoar
a quem nos tenha ofendido.
Para
nós espíritos encarnados que somos, é maior o atraso o não
perdoar do que cometermos uma grave atitude a alguém, pois quando
praticamos algo ruim temos de expiar o fato em futura existência, ou
até mesmo nesta, mesmo que sejamos perdoados por quem ofendemos. O
que escapamos de realizar é a reparação se formos perdoados, mas
da expiação, certamente não escapamos.
Portanto
devemos exercitar esse sentimento tão necessário para nosso
crescimento espiritual, buscando nos ensinamentos do Mestre as
maneiras de desenvolvermos amor no coração. É difícil sabemos,
pois acoplado ao perdão está o orgulho e a vaidade, entraves em
nossa vida, e muitas vezes até já perdoamos quem nos ofendeu, mas
não o dizemos por orgulho, achando que ficaremos diminuídos perante
outrem. Mas que importa os outros neste caso? Exteriorizemos o perdão
e certamente seremos mais felizes!
Coluna do Nilton
Coluna do Nilton
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