SEMANA SENSÍVEL.
Quando
estamos na espiritualidade preparando nossa vinda ao plano carnal,
escolhemos algumas situações que precisamos passar para nosso
crescimento. Digo algumas em razão de nosso livre arbítrio, pois
teremos sempre o poder de decidir o caminho a tomar.
Também
sabemos que teremos um tônus vital em nosso organismo físico para
permanecermos na Terra determinado tempo e que nos cuidado
devidamente, completaremos o ciclo previsto, embora a maioria de nós
não seja completistas, isto em razão da invigilância no que diz
respeito à condução de nossa saúde, gastando esse tônus
precocemente.
Mas uma das
situações que não iremos escapar é o passamento, isto é, o
desencarne que é a volta do espírito que somos à pátria
espiritual. Isso é bom, pois faz parte da Misericórdia Divina, pois
quanto mais tempo ficarmos neste mundo em meio às tristezas que nos
cercam, é sinal que somos mais devedores de equívocos que
praticamos em vidas passadas.
Mas nesta
semana que chega estaremos um pouco mais sensíveis, pois nos tocarão
pensamentos que reportarão a nossos entes queridos que já
retornaram ao plano espiritual, os quais após cumprirem o tempo na
Terra, encontram-se agora na espiritualidade nos olhando, e muitos
nos intuindo para que consigamos completar nossos objetivos aqui na
carne, pois a morte é apenas uma passagem e não o aniquilamento.
Esta semana
no grupo de estudos da Casa que frequentamos, um irmão disse
surpreender-se ao fazer uma reflexão e constatar que tinha mais
parentes no plano espiritual do que os chamados “vivos” neste
plano carnal. Realmente chega um momento que é assim, e o importante
disso é que todos eles vivem e ficam felizes ao saber que não os
esquecemos, e que existindo um amor verdadeiro recíproco, certamente
nos reencontraremos no momento oportuno. Mas em razão da
peculiaridade desta semana, estamos mais sensíveis, pois é finados,
e devemos escolher num momento de recolhimento elevar nosso
pensamento em prece a aqueles que já não estão mais conosco. Prece
breve, mas que saia do sentimento e que possa exteriorizar muito
amor, e certamente os desencarnados receberão tal energia que lhes
cairá como bálsamo.
Não há
necessidade de visita a túmulos, pois que ali nada mais existe, pois
o princípio inteligente que é o Espírito libertou-se no momento da
“morte”, e devemos chorar sempre a saudade, mas nunca a falta.
Nilton Moreira
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