sábado, 7 de maio de 2011

Tragédia - Rio de Janeiro - Realengo



Normalmente quando passamos por algo muito terrível em nossa vida, nos perguntamos: Porque estou passando por isso? Eu não mereço passar por isso. O que eu fiz de tão ruim para passar por tudo isso? Essas são apenas algumas perguntas que nos fazemos. E a dúvida existe, apenas por vasculharmos somente a nossa existência atual. Por isso, muitas vezes não encontramos respostas para essas perguntas. Só que essa vida é apenas um capítulo de nossa história, em outras vidas ou encarnações, já vivemos outros personagens e outras histórias. Por dádiva divina, não nos lembramos, pois algumas dessas lembranças poderiam nos fazer sofrer muito. O esquecimento serve também para facilitar a aproximação com alguns desafetos e assim temos nessa vida uma nova oportunidade de convivência. Realmente, é muito difícil entender certos episódios do cotidiano, como esse extermínio de crianças tão sem sentido. Mas, por acreditarmos em outras vidas, sabemos que tanto o algoz como as vítimas, provavelmente tinham arestas a aparar, ou aprendizados, em toda essa tragédia. Pense que nessa vida nada é por acaso. Tudo tem uma razão de ser. O que o entrevistado disse, faz sentido, todos nessa circunstância precisam de orações, o assassino, as crianças, os pais, os professores. Nós que sempre temos a mania de julgar, condenar e castigar o diferente, o esquisito, deveríamos ser mais tolerantes, e também ensinarmos aos nossos filhos a nos colocarmos no lugar dos outros, respeitar as diferenças. Isso para não criarmos outro Wellington Menezes de Oliveira. Esse é o nosso papel.

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