Vemos
pessoas boas, de coração caridoso, como se diz aquelas que só
fazem o bem, não falam mal de ninguém e procuram ajudar a quem
precisa com palavras de carinho, e muitas vezes até dando amparo
material. Este tipo de pessoa existe por toda parte do mundo e
muitas vezes nem são notadas, pois elas também têm uma
particularidade enaltecedora que é a de não fazerem questão de se
mostrarem, exteriorizando apenas a humildade que lhes é própria.
Por outro lado temos
as pessoas que são as verdadeiras “cheguei”. Gostam de serem
notadas, exteriorizam o orgulho do que fazem de bem a outrem, e
geralmente praticam a caridade com intenção de obter um retorno que
pode ser até material, mas muitas vezes esperam sim serem
reconhecidas pelo Criador. Também estão por todos os cantos do
Globo.
O interessante é
que notamos muitos seres de boa vontade, que se preocupam com o
próximo como Jesus aconselhou, mas que sofrem durante períodos da
vida e não raras vezes padecem de injustiças, e carecem de recursos
materiais, enquanto que as de má índole que passam a maior parte da
vida praticando o mal e nem se preocupando com as tristezas a sua
volta, tem uma vida boa, com recursos financeiros suficientes, o que
nos leva a refletir o motivo de tais discrepâncias.
Se efetivamente
tivéssemos uma vida apenas não haveria motivos para que fossemos
benevolentes e caridosos, pois como alguns pensam, bastaria chegar ao
fim desta vida e pedir perdão e tudo estaria resolvido, ou seja,
todas as maldades feitas, com o arrependimento estariam tudo
solucionado.
Mas grande parcela
da população Terrena sabe que não funciona assim. Todo o mal
praticado gera com esta ação uma reação, e certamente o
arrependimento e a demonstração sincera de pedido de perdão ao Pai
é levada em consideração, mas deveremos ter de reparar o mal
causado, pois do contrário não haveria evolução de nossa parte, e
não estaríamos exercendo a prática de extirpar de nós o orgulho.
Certamente as
pessoas que são humildes e já desenvolvem a caridade sincera, e
mesmo que vivendo na pobreza não se rebelam com Deus, já atingiram
uma escala evolutiva maior que aquelas que ainda se comprazem no mal,
mesmo vivendo na abastança.
Fixemos no exemplo do
Mestre nossos objetivos, para assim sermos melhores.