quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Ser Médium


Os médiuns ‐ No  ambiente mediúnico,  os assistentes e médiuns são  verdadeiros  condensadores,  que formam o “campo eletromagnético”.  Entre cada criatura existe material isolante (o ar atmosférico). E por isso o campo se tornará mais forte quando  houver mais de uma pessoa. Aqueles que não  são médiuns,  funcionam como  os condensadores fixos, que recebem e emitem energias num só  comprimento  de onda, não  sendo  capazes  de distinguir as diversas “estações” transmissoras (os diversos Espíritos) e não podem por isso receber e transmitir as mensagens deles. As ideias ficam confusas e indistintas. 
       Já os médiuns são verdadeiros condensadores variáveis, com capacidade para selecionar os Espíritos que chegam. Então recebem e transmitem cada comprimento de onda por sua vez,  dando as comunicações de cada um de per si. Quanto  maior  a capacidade do médium de aumentar e diminuir a superfície do campo estabelecido pelas “placas”, tanto maior a capacidade de receber Espíritos de sintonia diversa: elevados e sofredores.  Há médiuns, porém, que parecem fixos em determinada onda:  só  recebem e transmitem determinada espécie de Espíritos,  provando com isso  a falta de maleabilidade de sua sintonia.  Para modificar a sintonia,  o condensador  variável  movimenta as placas,  aumentando ou  diminuindo  a superfície do  campo.  Os  médiuns podem obter  esse resultado  por  meio  da prece,  modificando com  ela o  campo elétrico,  e conseguindo assim captar e retransmitir as estações mais elevadas, os espíritos superiores. 

O autor faz uma comparação da mesa de reunião com as baterias. Veja:

A  mesa da reunião ‐ Cada criatura constitui um acumulador, capaz  de armazenar  a energia espiritual  (eletromagnética).  Entretanto,  essa energia pode esgotar‐se.  E  se esgotará com facilidade, se houver “perdas” ou “saídas” dessa energia com explosões de raiva,  ou  com  ressentimentos e mágoas prolongadas,  embora não  violentas.  Cada vez  que uma pessoa  se aborrece ou irrita,  dá “saída”  à energia que mantinha cumulada,  “descarrega”  o  acumulador  de força (ou  fluidos),  diminui a carga e,  portanto,  se enfraquece,  O  segredo  é manter‐se inalterado  e calmo  em qualquer  circunstância,  mesmo nas tempestades morais e materiais mais atrozes.  Todavia,  se por  acaso  o  acumulador  se descarrega,  pode ser  novamente carregado, por meio de exercícios de mentalização positiva e de prece em benefício dos outros, ou seja, prece desinteressada. Portanto, é realmente carregado com uma energia em direção oposta: se ficou negativo, carregar‐se‐á com energia positiva.  Os  acumuladores nem sempre possuem carga suficiente de energia para determinado  fim.  São  então  reunidos “em série”,  formando uma bateria.  Na mediunidade,  quando um médium não  é capaz  de fornecer  energia suficiente a sós, reúne‐se com outros, formando uma “reunião”. Esta é constituída “em série”, (não em paralelo), e por  isso  é que todos se sentam em redor de uma mesa. A bateria  assim formada, conserva em si e pode utilizar uma energia eletromagnética muito maior. Daí as comunicações em reuniões serem mais eficientes que com um médium isolado, por  melhor que seja ele.  Também a bateria pode esgotar‐se. Mas a vibração das ondas de pensamento e a prece podem carregar novamente a bateria. Esse processo é com frequência utilizada  nas  reuniões,  durante ou  após a manifestação  de espíritos muito rebeldes,  que descarregam a energia: uma prece repõe as coisas em seu lugar, infunde novas energias à “bateria” e permite a continuação dos trabalhos.  Como  vemos,  mediunidade ou  comunicação  de Espíritos não  é fenômeno religioso,  mas puramente física,  eletromagnético,  obedecendo  a todas as leis da eletrônica. Quem compreender isso, perceberá que “ser bom”, “fazer o bem”, “perdoar e amar” não são virtudes religiosas, mas forças científicas que permitem à criatura uma elevação de vibrações e uma ascensão a planos superiores. Quem é inteligente, é bom  por princípio científico. Por isso, há tanta gente boa sem ser religiosa, e até dizendo‐se “ateia”.  E tantos que professam religião  e que,  não tendo compreendido  o fenômeno,  permanecem na ignorância do mal.


Retirado do livro: Técnicas de Mediunidade I  de C. Torres Pastorino

domingo, 12 de outubro de 2014

Amor Verdadeiro


 “O amor não morre, o verdadeiro amor é imortal. O que termina são as atrações físicas que a imperfeição do homem chama de amor. O sentimento verdadeiro é laço fluídico que ninguém vê, mas se percebe, porque a criatura amada resplandece em lembranças em nossos corações. O amor é a estrela que jamais fica ofuscada pela escuridão da dor ou da injustiça. O amor é uma floresta que se renova a cada minuto, e que agradece sem cessar a Deus, por ter-lhe dado vida. O amor é muito mais que corpos se entrelaçando, são olhos que se fitam num grito de esperança de que jamais deixarão de enxergar um ao outro, mesmo estando separados.   O amor é o perdão em ação. Quem ama, ama verdadeiramente, nada exige da pessoa amada, mas tudo faz pela sua felicidade. O amor pode nos parecer uma gota de orvalho, mas quando o coração é uma flor, ele se sente alimentado. Aquele que não conheceu o verdadeiro amor é uma rocha que jamais foi lapidada. O amor é fruto criado por Deus e amadurecido por duas criaturas que se propusera a viver juntas eternamente. De um ser que jamais amou pode-se dizer que nada conhece da vida.  O amor entre duas pessoas são duas folhas de porta se abrindo mansamente para que outros passem por elas, mas no dia em que se reencontram novamente – porque as portas têm de se fechar – elas gritam de felicidade ao bom Deus que as criou”.
( Luiz Sério – Psicografado por Irene Pacheco Machado-  Livro: Driblando a Dor)